tag:blogger.com,1999:blog-197685112024-02-06T18:09:05.062-08:00Michelson EntrevistasUnknownnoreply@blogger.comBlogger91125tag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-28607200750324217032023-04-24T12:21:00.011-07:002023-04-24T12:23:35.391-07:00Arqueologia e fake news<p><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;"><b></b></span></i></p><i><b><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8TBBKUrAniK_0bcwJ2l81-xuKyj_NjWebkNtvmryZlb2Ctqs77ttuJthxIpKQl1_7_lAbvyMp5MJgvKKUL2LY4x1tUqcgdoAnCpGBoAVKsz9kW__qtpAj-UWnj8FndQIELIR9TWYxeDgCJWYUmeDs8RGSfpg-v6y0bqnvX-Ni8rtD2kKp5kk/s1271/Carina-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1224" data-original-width="1271" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8TBBKUrAniK_0bcwJ2l81-xuKyj_NjWebkNtvmryZlb2Ctqs77ttuJthxIpKQl1_7_lAbvyMp5MJgvKKUL2LY4x1tUqcgdoAnCpGBoAVKsz9kW__qtpAj-UWnj8FndQIELIR9TWYxeDgCJWYUmeDs8RGSfpg-v6y0bqnvX-Ni8rtD2kKp5kk/w214-h206/Carina-2.jpg" width="214" /></a></div>Especialista fala sobre a importância dos achados arqueológicos para a
compreensão da Bíblia e sobre o problema das fraudes e falsas notícias nessa
área</span></b></i><p></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; mso-add-space: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">Carina
Pereira de Oliveira Prestes é formada em arquitetura pela UFPR (2004) e atuou
como arquiteta por alguns anos. Ela e o esposo, Flavio Prestes Neto, decidiram
ir para a Universidade Andrews, nos Estados Unidos, e se preparar para servir a
Deus em tempo integral como professores. Ela começou os estudos em Arqueologia Bíblica
em 2010. Desde então, completou o mestrado em Arqueologia do Antigo Testamento,
participou de escavações na Jordânia, em Israel e na Itália, e fez palestras em
diversos países. Também escreveu artigos e apresentou vídeos de arqueologia
publicados nos Estados Unidos. Sua tese doutoral tem como foco a arqueologia do
Novo Testamento e do cristianismo primitivo. A entrevista a seguir foi
concedida ao jornalista Michelson Borges:</span></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">Qual a importância da arqueologia para o estudo da
Bíblia?</span></b></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">Frequentemente,
os materiais resgatados pelos arqueólogos são contemporâneos aos relatos bíblicos.
Dessa forma, nos dão um vislumbre do mundo antigo, ajudando-nos a entender
melhor as Escrituras. É como se fosse uma pintura: o texto bíblico é a figura
em primeiro plano e a arqueologia apresenta os elementos de fundo (segundo
plano) de forma a completar o quadro.</span></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">Infelizmente, existem também fraudes no mundo da
arqueologia. Quais as implicações desse tipo de coisa para a pesquisa nessa
área?</span></b></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">Com o aumento
da procura e comercialização de artefatos no mercado de antiguidades, muitos
sítios arqueológicos estão sendo depredados em busca de artefatos para
comercialização e aquisição de matéria-prima (pedaços de cerâmica, couro, papiro,
etc.) para elaboração de fraudes. Essas depredações destroem a estratigrafia dos
sítios arqueológicos, impedindo a correta interpretação do passado. Quando se
tira o artefato de seu contexto, isso dificulta a correta interpretação e
datação dos achados.</span></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 12pt;">Outro
problema é que, quando a mentira se torna comum e vem com uma parcela de
verdade, as pessoas tendem a rejeitar a verdade juntamente com a mentira. Além
disso, essas falsificações frequentemente contradizem as evidências conhecidas
da antiguidade</span><span style="color: red; font-size: 12pt;">. </span><span style="font-size: 12pt;">Elas criam um empecilho para as
pessoas que estão tentando aprender mais sobre o mundo da Bíblia.</span></span></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">Algumas
fraudes podem até mesmo ser feitas com materiais legitimamente antigos, o que dificulta
o reconhecimento de falsificações. Em alguns casos, apenas pessoas superespecializadas
são capazes de discernir artefatos legítimos de fraudes.</span></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR;">De quando em quando, circulam também pelas redes
sociais falsas notícias de achados arqueológicos. Que dicas você pode dar ao
leitor a fim de que evite ser enganado e compartilhar “<i>fake news</i>”?</span></b></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 12pt;">Primeiramente,
conheça bem a Bíblia. Esses achados concordam com o relato bíblico? A segunda
dica é: tenha cuidado com superlativos e linguagem hiperbólica. O uso de
palavras como “o único”, “o maior”, “o primeiro”, etc. raramente condiz com a
realidade histórica. Esses termos são frequentemente utilizados para atrair a
atenção do público e para mascarar a falta de embasamento. Mais importante do
que adjetivos é o conteúdo do relato. Valorize e procure substância e fatos,
não o discurso sensacionalista.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">A terceira
pergunta relevante para essa discussão é: Qual a fonte da informação? Prefira
fontes que relatem os fatos de maneira imparcial e que disponibilizem suporte
documental para o relato. Ou seja, qual é o embasamento da notícia? A matéria
conecta o achado com alguma escavação arqueológica? Caso o artefato seja
recentemente descoberto, deve ser reportado para as autoridades de antiguidade
locais. Esses achados são parte do patrimônio cultural daquele país. Então, os
novos achados devem ser divulgados juntamente com as autoridades governamentais
locais.</span></p><p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhi7w1s-Cx5DAvCmYUFKpvYuyPzvq4uxey4DbQc6rYyLrrQLhDXGA_2wkpiRogH0_URz5VAFgKwwN_WZdOU5gGXZad9qnDIYKcaxvP2UZA2kkt39k3-HbI8KhJgJUOhMHlF1bmX83zJOV5IKGS-79ZMokFf7uOklq_4PhdrnkVfWEX_kBXZvo/s1600/Carina%20digging%20Amuda.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhi7w1s-Cx5DAvCmYUFKpvYuyPzvq4uxey4DbQc6rYyLrrQLhDXGA_2wkpiRogH0_URz5VAFgKwwN_WZdOU5gGXZad9qnDIYKcaxvP2UZA2kkt39k3-HbI8KhJgJUOhMHlF1bmX83zJOV5IKGS-79ZMokFf7uOklq_4PhdrnkVfWEX_kBXZvo/s320/Carina%20digging%20Amuda.jpeg" width="240" /></a></div><br /><br /><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg42Es0eUhowzRG32YqEptEYkbFbimCJW9w9lMIFx9YIxG3Sk4s-B6k4da3qyhffdO5dYo_POmu4xNjIcngkEaYknqzLAzEK6PevcGJz3AsFIJZVEZbutF0BGR4lU52BQkfqZnzoKKg0Sf8UrehbYcVr6KeTaXMapegYRnZY0VKJ_VXboAax5Q/s1024/Carina%20digging%20San%20Miceli.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="734" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg42Es0eUhowzRG32YqEptEYkbFbimCJW9w9lMIFx9YIxG3Sk4s-B6k4da3qyhffdO5dYo_POmu4xNjIcngkEaYknqzLAzEK6PevcGJz3AsFIJZVEZbutF0BGR4lU52BQkfqZnzoKKg0Sf8UrehbYcVr6KeTaXMapegYRnZY0VKJ_VXboAax5Q/s320/Carina%20digging%20San%20Miceli.jpg" width="229" /></a></div><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-35875301992609806772020-04-09T05:12:00.000-07:002020-04-09T07:43:16.529-07:00TCC de Direito analisa ensino do criacionismo e da TDI nas escolas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8feZZg30JFvnv-Ca55RkSybe8mdBSdaDsrgAE6u-CNidiSXpWZ6vAFHG5_qFLTi7HQmVLUOeVH3tUoGZlzxkElMJVg-ou2ShclxHFIHUOnHe5x8Kxdp3-G1rhw4tw9QXHZpq5CA/s1600/manu.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1072" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8feZZg30JFvnv-Ca55RkSybe8mdBSdaDsrgAE6u-CNidiSXpWZ6vAFHG5_qFLTi7HQmVLUOeVH3tUoGZlzxkElMJVg-ou2ShclxHFIHUOnHe5x8Kxdp3-G1rhw4tw9QXHZpq5CA/s200/manu.jpeg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Emanuela dos Santos Borges é graduada em História e Direito, e é Diretora Executiva do Núcleo Criacionista Criciumense da Sociedade Criacionista Brasileira (Nucri-SCB). Gosta de cantar na igreja, ler, trabalhar voluntariamente com crianças e adolescentes e estudar sobre criacionismo. Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, ela conta por que escolheu abordar em seu <a href="http://www.criacionismo.com.br/2019/08/o-ensino-da-teoria-do-design.html" target="_blank">Trabalho de Conclusão de Curso</a> (TCC) o ensino da Teoria do <i>Design</i> Inteligente e do criacionismo em escolas públicas. Isso é possível? Há amparo legal? Leia e descubra.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpLast" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Por que você decidiu pesquisar sobre o ensino do <i>design</i> inteligente e do criacionismo em escolas públicas?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Porque precisava elaborar minha monografia de conclusão do curso de Direito e esse assunto já há alguns anos me chamava a atenção. Pensei: “Porque não unir minha formação na área educacional com a formação na área jurídica abordando um assunto que, para mim, é de suma importância? Resolvi pesquisar e escrever sobre Direito Educacional, trabalhando um tema relevante que injustamente tem sido excluído do processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. Penso que o ensino da Teoria do <i>Design</i> Inteligente precisa urgentemente ser incluído nos currículos escolares, para que se garanta o amplo acesso à informação, ao pluralismo de ideias e ao multiculturalismo, direitos e princípios dispostos na nossa Constituição Federal.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpLast" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em seu <a href="http://www.criacionismo.com.br/2019/08/o-ensino-da-teoria-do-design.html" target="_blank">TCC</a> você defende um ensino crítico da teoria da evolução, mas desaconselha o ensino do criacionismo em escolas públicas. Por quê?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Porque o criacionismo tem viés religioso e, como vivemos num Estado Democrático de Direito Laico, não seria bem aceito e não haveria quantidade suficiente de professores preparados para ensiná-lo de forma democrática e imparcial. Porém, a Teoria do <i>Design</i> Inteligente (TDI), assim como a Teoria da Evolução, é uma teoria filosófico-científica, e essa sim deve ser ensinada de forma crítica, para que os alunos escolham com qual se identificam, conforme sua cosmovisão.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpLast" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Você teve que consultar bastante material e literatura relacionados a áreas técnicas do criacionismo e do <i>design</i> inteligente. O que aprendeu com essa “imersão”?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Foi maravilhosa essa imersão no conhecimento dessas teorias. Aprendi muito e desmistifiquei conceitos equivocados. Compreendi a diferença entre criacionismo bíblico, religioso e científico, e como são diferentes da TDI. Que os cientistas tedeístas pesquisam e apresentam evidências de um <i>designer</i>, provando que o Universo e a vida provieram de um projetista. Aprendi que ciência e religião não são antagônicas, mas que se complementam. Inclusive pude perceber que grandes nomes da ciência foram criacionistas e faziam seus experimentos escrevendo e demonstrando sua ciência para justamente explicar e desvendar mistérios da natureza criada por um Criador. Percebi que, para cumprir direitos e princípios garantidos pela Constituição Federal Brasileira em matéria educacional, é justo que todas as teorias cientificas a respeito das origens sejam ensinadas. Que não somente uma seja tida por verdade inquestionável, especialmente em se falando de um país majoritariamente cristão e onde muitas crianças já vêm com uma cosmovisão criacionista do lar. A própria legislação educacional dá completo amparo a esse tipo de ensino, pois tem por preceito o acesso à informação irrestrita e garante o pluralismo de concepções. Afinal, é direito fundamental de todo cidadão brasileiro ser informado, bem como informar todo e qualquer tipo de conhecimento e ensino que colabore para seu crescimento intelectual.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpLast" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Qual foi a reação dos seus professores ao seu trabalho?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Inicialmente, criticaram porque pensaram se tratar de algo que envolvia religiosidade, mas, após leitura atenta e apresentação da monografia, perceberam que se tratava de uma pesquisa científica válida e apropriada, que expôs uma brecha na legislação educacional que, ao mesmo tempo, na constitucional e nas leis federais, dá amparo ao ensino irrestrito das diversas teorias, mas na legislação infraconstitucional e infralegal não proporciona o cumprimento disso.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpLast" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Além de bacharel em Direito, você é formada em História. Com base em sua experiência e em suas pesquisas, como o criacionismo deveria ser ensinado às crianças e aos jovens?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As teorias criacionistas são ensinadas no lar, nas igrejas e nas escolas confessionais. Mas a Teoria do <i>Design</i> Inteligente deveria ser incluída nos currículos escolares das escolas públicas em geral, refletindo também nas escolas particulares, confessionais ou não, a partir da Base Nacional Comum Curricular, com inclusão de seu ensino nos currículos das disciplinas de Ciências, Biologia, História e Geografia. Pois nessas disciplinas normalmente se trabalham as origens do Universo e da vida. Os alunos das escolas públicas devem receber informações científicas a respeito da origem da vida, sejam elas divergentes ou não, provindas de toda fonte fundamentada existente. Afinal, somos seres sociais plurais, multiculturais, com o dever de respeitar as diferentes cosmovisões, e com o direito a receber conhecimento sem restrições, que incentive a produção de raciocínio crítico, num espaço de convivência e diálogo abertos. Para isso, deve-se efetivar uma pequena alteração na BNCC e, posteriormente, uma adaptação nos livros didáticos de todo o país, com capacitação dos autores com especialistas em TDI, a fim de apresentarem argumentos bem fundamentados e explicações plausíveis a respeito da teoria.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpLast" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Geralmente se pensa que criacionismo é assunto para pessoas das áreas de Biologia, Química, Física, Geologia e afins. Você estudou o assunto da perspectiva do Direito. Como estudantes e pesquisadores das áreas de humanas e outras podem ajudar na discussão desse tema?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O assunto das teorias sobre nossas origens pode e deve ser abordado por estudantes e pesquisadores das mais diversas áreas. Nas áreas de humanas, onde se estudam a sociedade, o ser humano e os fenômenos sociais, pode ser pesquisado o tema a fundo para se poder ensinar e trabalhar de forma efetiva. Nas biológicas, onde se estudam os seres vivos e sua origem, evolução, funcionamento e relação com o meio ambiente, apropriadamente se deve estudar e pesquisar as evidências propostas pelas diversas teorias existentes, trabalhando cada aspecto de forma ampla. E até nas ciências exatas pode-se trabalhar a TDI, afinal, matemática e ciência estão interligadas, trazendo as bases do conhecimento experimental.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpLast" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Por que você é criacionista?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 1.5px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Sou criacionista pois creio na existência de um Criador que formou e mantém todo o Universo. Creio que a Bíblia é a Palavra que Deus deixou escrita para nós. É o nosso manual de vida e ela nos ensina o criacionismo. Penso que o ensino da Teoria Criacionista e da Teoria do <i>Design</i> Inteligente tende a formar pessoas mais completas, promovendo um ambiente de respeito e uma cosmovisão abrangente, oferecendo ao ser humano conhecimento capaz de trazer completude, paz e esperança.</span><span style="font-family: "times new roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-63456941328332461662018-07-18T07:56:00.001-07:002018-07-18T07:56:42.156-07:00Uma praga chamada marxismo cultural<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl4n1tBUMPeWw2ZBp6gH7P4K5U1Y1jJbP_yXaZIVG76hGwDYdD3P1ovkX_EfM5EqDX6QQeaVVttrcqxaGgrQheqSqYsfN-B9iPxmHxPOuVnOrHigtKehiI-eloI0Q-G7hpX3jU9A/s1600/samuel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="878" data-original-width="845" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl4n1tBUMPeWw2ZBp6gH7P4K5U1Y1jJbP_yXaZIVG76hGwDYdD3P1ovkX_EfM5EqDX6QQeaVVttrcqxaGgrQheqSqYsfN-B9iPxmHxPOuVnOrHigtKehiI-eloI0Q-G7hpX3jU9A/s200/samuel.jpg" width="191" /></a></div>
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Samuel
Fernandes Caldas nasceu em 1970 e é licenciado em História. Casado com Viviane
Borges Moraes Caldas, trabalhou como metalúrgico, motociclista, professor no
Colégio Constelação, na rede estadual de educação, e atualmente é professor de História
da rede municipal de educação em São Paulo. Seus principais passatempos são ler
e brincar com o filho caçula de três anos, junto com a esposa. Foi membro das
igrejas adventistas de Itaquera, Cidade Líder, Artur Alvim, Vila Cosmopolita, e
desde 1991 faz parte da Igreja Adventista de José Bonifácio, em São Paulo.
Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, ele fala sobre um
assunto ao qual tem dedicado horas de estudo: o marxismo cultural.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Poderia definir marxismo cultural?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Primeiro,
é preciso reconhecer meus limites aqui; minha resposta, ainda que
sinteticamente verdadeira, pode não abarcar as amplas e complexas nuances do
tema. O que costumamos chamar de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">marxismo
cultural</i> é, na verdade, o resultado de um desdobramento das ideias
principais de Karl Marx, mas com nova roupagem e métodos diferentes, mais
suaves, ainda que não menos maléficos em seus efeitos. Vale lembrar que Marx
via toda a História marcada por uma luta de classes, opressores e oprimidos, e
em seu tempo (século 19), entre burgueses e proletários. Para dar fim àquele
estágio da humanidade os proletários deveriam, segundo Marx, pegar em armas e
derrubar os burgueses do poder, estabelecendo assim a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ditadura do proletariado</i>, fase socialista do projeto comunista, que
deveria ser sucedida por uma etapa mais avançada e atingiria o auge com o
advento de uma sociedade sem papa e sem rei, onde todas as coisas seriam comuns
a todos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Havia
também uma alternativa de revolução por meio da desapropriação da propriedade
privada em decorrência da crescente taxação tributária, paulatinamente, a fim
de não despertar levantes populares – o que parece muito com o que ocorre no
Brasil atualmente (desde o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, a
taxação no Brasil subiu vertiginosamente, e a tendência é piorar).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como
o primeiro projeto falhou na Revolução Bolchevique de 1917, sobretudo porque na
Primeira Guerra Mundial o “proletariado” se empenhou em lutar por sua nação,
mostrando assim não ter nenhuma consciência de sua classe e função histórica,
Antônio Gramsci propôs o caminho da batalha cultural, assim como Georg Lukács e
os membros da Escola de Frankfurt, ou seja, não atacariam a infraestrutura
econômica/material da sociedade composta por burgueses e proletários numa
relação material econômica, mas a superestrutura cultural que dá fundamentos
àquela realidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
superestrutura cultural que dá força à civilização ocidental é tripartite,
sendo fundada sobre o direito romano (propriedade privada, leis de proteção ao
indivíduo), sobre a filosofia grega (a busca incansável pelo real, pela
verdade, pelo belo, pela virtude na vida) e pela ética judaico-cristã (valores
como casamento heterossexual, da vida humana, da modéstia, da responsabilidade
individual diante de Deus, etc.). Esses são os objetos culturais que estão
sendo atacados a olhos vistos desde a década de 1920.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais
um detalhe: a Revolução Bolchevique (de outubro de 1917) foi um movimento de
alguns intelectuais russos de ascendência israelita em sua maioria, que
dirigiram as massas populares na sublevação e se aproveitaram da frágil
conjuntura russa de descrédito do governo, de insipiência da indústria, de desemprego
e da derrota para os japoneses em 1905, e depois houve também o domingo
sangrento em que, sob as ordens do czar, cerca de 90 pessoas foram fuziladas, a
fome reinante, a agricultura antiquada, do ponto de vista moral e religioso a
presença e influência de Rasputin na corte russa, a entrada do país na Primeira
Guerra Mundial, etc. Tudo isso acabou por criar o clima que propiciou a
instalação do socialismo. Antes que algum desavisado julgue que foi um
movimento puramente popular, de baixo, é preciso lembrar que tanto Lênin quanto
Trotsky foram patrocinados por banqueiros internacionais, tais como Jacob
Schiff (20 milhões de dólares), Max Warburg (seis milhões de dólares), Alfred
Milner, que era um representante da casa Rothschild (cinco milhões de dólares),
isso apenas para os primeiros meses da revolução socialista, depois teve muito
mais. (Ver o livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Política, Ideologia e
Conspirações</i>, de Gary Allen e Larry Abraham, especialmente as páginas 63 a
82.)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então, com a “queda” do comunismo,
as ideias comunistas não morreram...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
ideia geral que se tem é a de que, com o fim da União Soviética (URSS) em 1990,
o comunismo teria acabado. Contudo, há fortes razões para concluir o exato
contrário, ou seja, que fazia parte da estratégia do movimento revolucionário
comunista mundial (a Internacional Comunista) a “queda” da URSS, justamente porque
a postura de resistência anterior seria desfeita, e com o reduto ocidental de
guarda abaixada, o golpe do marxismo cultural provocaria um nocaute no último
bastião da cultura ocidental. Isso seria o ataque definitivo aos Estados Unidos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desde
os anos 1950, na verdade, centenas de agentes soviéticos estavam infiltrados
nos EUA, inclusive no governo norte-americano e posteriormente na CIA. Além
disso, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, alguns membros da Escola de
Frankfurt fugiram para os Estados Unidos buscando abrigo, e assim puderam
corroer a cultura americana de dentro das universidades, o que, por sua vez, preparou
em parte o terreno para os eventos da década de 1960, do movimento de
contracultura, da liberação das drogas, da liberação sexual, da ascensão do
feminismo (muito embora o feminismo tenha surgido antes, o movimento cresceu
mais fortemente a partir daí), da rebelião contra os valores familiares, os
valores morais em vigor, etc.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Existem hoje variantes do marxismo,
digamos, original. Nenhuma presta?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não
existe uma só variante que preste. Como as bases dos estudos de Karl Marx estão
viciadas desde sua origem (vide <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Marxismo
Desmascarado</i>, de Ludwig Von Mises, e também desse autor <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Mentalidade Anticapitalista</i>). De
índole marxista, ainda existem os trotskistas, que pretendem a missão de
restaurar um marxismo mais próximo de Marx, mas esse tentáculo revolucionário
tem pouca expressão no mundo, se comparado com o marxismo cultural. No Brasil
temos o partido PCO dessa linha; em outros países há outros exemplos. Ao que
parece, quanto mais próximo do pensamento marxista, tanto mais truculento, e,
por outro lado, quanto mais distante de Marx, tanto mais cultural o método da
guerra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Numa
visão superficial, a impressão que se tem é a de que alguns acertos foram
alcançados. Por exemplo, alguém poderia alegar que um clima de independência
maior ou de igualdade social foi atingido. Mas, quando comparado com as
melhores sociedades ocidentais, a igualdade comunista era nivelada por baixo,
dirigida pelo estamento burocrático dos sovietes, da nomenclatura, como diz
Mises. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas
creio que o mais importante seja destacar que pouco importa ao neomarxismo a
forma em que se manifeste, desde que haja o conflito cultural em que os pilares
do Ocidente sejam destruídos, os mesmos que impedem o “progresso da história”
para o advento do paraíso comunista na Terra. Saul Alisky (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Regras para Radicais</i>) e Ernesto LaClau, este último invertendo a
base econômica (a infraestrutura) para a superestrutura, dizem abertamente que
a propaganda revolucionária cria a classe que a representará.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os
críticos do marxismo, ao revisar a base econômica que, segundo Marx, era a base
do movimento histórico, pensavam ter destruído o movimento, quando de fato mal
tinham arranhado sua estrutura.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este
texto nos ajuda a perceber os resultados da cultura comunista: “O socialismo, o
coletivismo e seus agregados políticos e culturais são, no fim das contas,
apenas a última consequência de nosso passado; são as últimas convulsões do
século 19, e somente neles é alcançado o nadir de um desenvolvimento de séculos
na direção errada; são o estado final e sem solução para o qual estamos sendo
arrastados, a não ser que façamos alguma coisa” (Wilhelm Ropke, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Social Crisis of Our Time</i>, p. 201).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na prática, no dia a dia, de que
outras formas essas ideias repercutem na sociedade atual?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Podemos
sentir a influência das ideias do neomarxismo no ativismo judiciário, nas ONGs
envolvidas nas causas dos direitos humanos, na destruição da linguagem com as
ideias de Jacques Derrida, do desconstrucionismo; um exemplo disso na
literatura é a “novilíngua” do livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">1984</i>,
de George Orwell; na destruição da moral por meio de filmes hollywoodianos
(vale lembrar que a esmagadora maioria dos produtores de Hollywood é
esquerdista, portanto revolucionária). Também na educação brasileira, com as
obras de Paulo Freire, enquanto nos EUA e Europa com autores como Allan Bloom,
Marjorie Perloff e Peter Brooks. Apenas a título de exemplo, considere esta
citação: “Considere o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Postmodernism,
Sociology and Health</i> (1993) de Nicolas Fox, sociólogo que ministra palestras
em escolas de medicina inglesas. O senhor Fox assegura aos seus leitores que
termos como ‘paciente’ e ‘doença’ são ‘ficções sociológicas’ que podem ser
melhoradas por ‘elementos da teoria feminista e conceitos derrideanos de
difference e intertextualidade’” (citado em Keith Windschuttle, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Killing of History: How Litarary Critics
and Social Theorists are Murdering Our Past</i>. New York: Free Press, 1997, p.
13, extraído do livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Radicais nas
Universidades</i>, de Roger Kimball, p. 48).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco mais sobre a relação
entre marxismo, feminismo e ideologia de gênero?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como
o movimento marxista não conta mais com o proletariado como classe histórica,
literalmente “massa de manobra”, o discurso revolucionário cria a classe “proletária”,
por assim dizer. É nessa perspectiva que o feminismo, os afrodescendentes, os
gays, as lésbicas, os pobres e até os criminosos são usados como ponta de lança
da revolução, pois são oprimidos de uma sociedade “injusta”, daí as leis
abusivas, que pretendem salário para as famílias dos presidiários, a proposta
recente de décimo terceiro salário para eles e as cotas universitárias, tão
problemáticas. As supostas (in)justiças partem do falso conceito de igualdade,
que transcende a igualdade jurídica e do juízo final, para entendê-la como
igualdade ontológica, psicológica, etc. Quando, se partirmos do real, como
fazia Aristóteles, facilmente veremos em nosso círculo mais próximo, a família,
por exemplo, que nenhum de nós é igual ao outro. Os gostos, os talentos, a
estética de cada um são distintos; também o meio em que cada um existe, mesmo em
uma família é frequente que um filho tenha vivido com os pais momentos
econômicos que o influenciaram de modo decisivamente diferente do outro, o que faz
deles pessoas irremediavelmente únicas. Mas o movimento do marxismo cultural
deve ignorar tudo na busca da transformação social, da práxis de Marx como base
teórica, que, novamente, se mostra anticientífica, pragmática, pois não existe
verdade, o que existe é o discurso que justifica o projeto de tomada de poder.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Você defende o patriarcalismo
bíblico. O que é isso e por que não se trata de machismo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não
defendo a postura de superioridade moral, de poder masculino sobre a mulher,
isso seria uma espécie de ditadura familiar. Creio, por outro lado, que Deus
criou homem e mulher, macho e fêmea semelhantes a Deus, segundo Sua semelhança.
Assim, ambos são equivalentes em sua origem, em sua importância diante do
Senhor.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No
entanto, embora reconheçamos essas similitudes entre os dois sexos, há
também distinções no plano funcional. Citemos, por exemplo, o papel de chefia
confiada a Adão ao dar nome aos animais, como se Deus estivesse determinando
ser ele o responsável por eles. Então, logo após, Deus faz a mulher a partir de
sua costela e a apresenta ao homem que, novamente, dá a entender que ele é o
responsável por ela; e o homem lhe dá o nome. Depois do pecado de Eva, nada
aparentemente ocorreu com ela. Apenas quando o homem comeu do fruto proibido,
diz a Escritura Sagrada, perceberam que estavam nus (Gênesis 3:7).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas
os papéis funcionais masculino e feminino são mais claramente vistos no Novo
Testamento. O apóstolo Paulo parte da divindade para a humanidade, em sua
comparação funcional (não ontológica) em 1 Coríntios 11:3: “Mas quero que
saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e
Deus a cabeça de Cristo.” Assim como Cristo não é inferior ontologicamente ao
Pai, mas apenas funcionalmente, assim também no casamento o homem e a mulher,
embora iguais ontologicamente, são distintos funcionalmente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Você não acha que as mulheres devem “se
garantir”, para o caso de o homem faltar com suas obrigações? Não seria bom que
elas se capacitassem para funções além de ser mãe?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sim,
claro. Creio que, assim como diz a mensageira especial de Deus para a Igreja
Adventista do Sétimo Dia, Ellen G. White, os jovens só devem começar o namoro
assim que estiverem se sustentando por trabalho. Então, a capacitação para
trabalhos profissionais e domésticos é fundamental ao casal, não apenas para o
homem. E se respeitados os conselhos de Deus, o casamento será, como diz a
Escritura, até que a morte os separe; assim, se eu faltar para minha esposa, ela
deve estar preparada para assumir o sustento e o cuidado de nossos filhos e do lar.
Espero que nossas jovens busquem ao Senhor e se preparem; dessa maneira serão
uma bênção ao mundo, mesmo quando estiverem desamparadas pelo marido. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com tantos “ismos” por aí, por que
você escolheu o adventismo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora
tenha nascido em um lar adventista, de pais e avós maternos da mesma fé, tive
um bom fundamento durante minha infância na Escola Sabatina de Vila Ré e de
Itaquera, mas, sim, tive contato com várias igrejas por meio de amigos que fiz
na escola. Creio que pela providência de Deus nenhuma ideologia me atraiu,
senão a música <i style="mso-bidi-font-style: normal;">rock</i> e os esportes
radicais, como o bicicross. A bênção é que, mesmo nesse período, em meu coração
não havia paz; sentia um vazio na alma. Cheguei a ter depressão, mas ouvia os
hinos do quarteto norte-americano The King’s Heralds e do quarteto Mensagem, do
qual meu pai era segundo-tenor; assim a música sacra foi um veículo da verdade
de Deus para mim. Mas minha conversão se deu quando assisti a uma série
evangelística da Igreja Adventista chamada Projeto Sol, no ginásio do
Ibirapuera, com o pastor Alejandro Bullon como pregador. Deus falou ao meu
coração por meio daquelas mensagens cantadas e pregadas, e por fim me decidi
pelo batismo. Desde então nunca mais fui vítima de depressão, a paz de Jesus
Cristo, Justiça Nossa, pela mensagem da justificação pela fé, encheu meu
coração. Uma das minhas maiores alegrias foi ter sido chamado para ser
professor da Escola Sabatina, na minha amada igreja de Conjunto José Bonifácio,
COHAB II, zona leste de São Paulo, e fico muito feliz quando sou chamado a
pregar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como foi seu período na
universidade? Com que ideologias se deparou? Foi influenciado por elas? Como se
libertou delas?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi
tenso, um verdadeiro choque de cosmovisões. Quanto ao relativismo e ao
minimalismo histórico, consegui resistir. Todavia, não demorou a me identificar
com a ideologia de Karl Marx e me tornar um militante. Antes mesmo de entrar
nesse ambiente, eu já votava nas esquerdas desde 1989, mais por sentir, pelo
discurso político revolucionário, que os pobres nunca seriam atendidos com os
políticos profissionais no estamento burocrático do governo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Apenas
em 2014, dois anos após concluir minha licenciatura em História, libertei-me
daquele “canto da sereia”. O livro que me trouxe a lucidez, revelando a
verdadeira face do comunismo sob a máscara das “minorias”, da “igualdade”, e que
me informou tudo o que na universidade evitaram, foi <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota</i>, do filósofo
e analista político Olavo de Carvalho. Nos mais de 15 livros dele que li após a
universidade, encontrei muito mais em suas análises culturais, históricas,
políticas e filosóficas, além de ótimas dicas de autores e livros, do que a
ortodoxia marxista universitária jamais me daria em acesso à alta cultura.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em geral, quais os principais pontos
de discordância entre cristianismo e marxismo cultural? E, especificamente,
entre o adventismo e o marxismo cultural?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
cristianismo bíblico crê no dever e na responsabilidades individuais; no
marxismo o que existe é a classe, o coletivismo, não há lugar para o indivíduo
como tal; tudo o que diverge da classe revolucionária é combatido. A proposta
comunista é de estabelecer um paraíso terrestre, uma imanentização da religião,
quando no cristianismo esperamos por ser introduzidos na pátria celestial;
nossa cidade é de cima. O marxismo tem uma concepção otimista do homem, como se
ele fosse essencialmente bom, mas a Bíblia ensina que somos maus por natureza
(Efésios 2:3), que fomos concebidos em pecado (Salmo 51:5), que nossas melhores
obras são impuras diante de Deus (Isaías 64:6). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Quanto
ao adventismo do sétimo dia, tenho para mim que surgiu por vontade e plano
divinos, do cumprimento de uma profecia bíblica, no exato momento em que a
cristandade estava seriamente ameaçada pelo cientificismo novecentista, pelo Iluminismo,
pelo darwinismo e o comunismo. Assim, Deus nos chamou para fazer frente ao erro
com a verdade da Palavra de Deus. Não podemos aceitar as ideias humanas
comprovadamente erradas como se fossem inocentes, compatíveis com nossa missão.
O dever, a missão, o caráter profético da Igreja Adventista do Sétimo Dia, seu
corpo doutrinário firmado a partir da Bíblia, somente, da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sola Scriptura</i>, não nos permitem concessões. Precisamos, pela graça
de Deus, manter íntegra nossa identidade; assim passaremos, em breve, de uma
igreja militante para</span><span style="line-height: 150%;"> </span><span style="line-height: 150%;">triunfante, na glória.</span><span style="color: #555555; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E o que dizer a Teologia da
Libertação? Como você vê a tentativa de fusão entre cristianismo e marxismo,
como se tentou fazer com essa teologia?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nikita
Serguêievitch Khrushchov, primeiro-ministro da URSS, inventou a Teologia da
Libertação na década de 1950, mas apenas a partir de 1968, num congresso
internacional, ele apresentou suas ideias, implementadas anos depois. O projeto
era seguir a estratégia de Antonio Gramsci, de não combater a religião, mas
corrompê-la por dentro, tornando-a uma caixa de ressonância das ideias
revolucionárias. O padre Gustavo Gutierrez, em seu livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Religión</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Instrumento de
Liveración</i> (1973), anos depois, escreveu o primeiro livro sobre o tema;
apenas nove anos depois, Leonardo Boff surge no cenário nacional. A Teologia da
Libertação tem duas camadas discursivas, uma descritiva e teórica e outra que é
um discurso apelativo, unificador da militância, no qual ela se reconhece.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
cardeal Ratzinger, posteriormente, analisou apenas os aspectos
descritivos/teológicos da tese, enquanto a camada politizada subjacente passou
despercebida. Enquanto os católicos conservadores relaxavam julgando ter sido
destruída a heresia, ela estava mais forte do que nunca, espalhada pela América
Latina, especialmente no Brasil. A Igreja Católica foi feita caixa de
ressonância das ideias revolucionárias, esvaziada de seu conteúdo doutrinário
tornara-se politizada, mundanizada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diante
disso eu me pergunto: Os demais cristãos têm se acautelado quanto ao perigo de
perder seus valores distintivos pelos efeitos sutis das ideologias reinantes? A
evidência aponta no sentido de uma infiltração em todas as igrejas...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que livros você indica para alguém
que queira se inteirar dessas questões?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_gjdgxs"></a><span style="line-height: 150%;">Sobre o marxismo cultural indico <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Radicais nas Universidades</i>, de Roger Kimball.
Na mesma linha de análise, mas de forma mais ampla, indico toda a série “Cartas
de um terráqueo ao planeta chamado Brasil”, e o livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Mínimo Que Você Precisa Saber Para não Ser Um Idiota</i>, organizado
por Filipe Moura Brasil, com textos do professor Olavo de Carvalho. Do Olavo,
também indico o livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nova Era e a
Revolução Cultural – Fritjof Capra e Antonio Gramsci</i>, mais o livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Jardim das Aflições – de Epicuro à Ressurreição
de César: Ensaio Sobre o Materialismo e a Religião Civil</i> – talvez este seja
o livro mais bem escrito que existia sobre o espírito revolucionário, a
destruição do conhecimento e da alta cultura. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seguindo
a mesma linha de análise cultural, com um refinamento e uma sutileza britânica,
sugiro Theodore Dalrymple, em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nossa
Cultura... ou o que restou dela</i>. Do Mário Ferreira dos Santos, seu livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Invasão Vertical dos Bárbaros</i> é
fantástico em seu acerto crítico e simples em sua linguagem. Outro inglês
fundamental para uma pesquisa da matéria é Roger Scruton, nos livros <i style="mso-bidi-font-style: normal;">As Vantagens do Pessimismo</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pensadores da Nova Esquerda</i>; neste
último temos uma análise filosófica das proposições dos principais teóricos da
esquerda, quatorze deles. Eu não poderia deixar de lado um espanhol implacável
para o feminismo, igualitarismo e marxismo, o filósofo José Ortega y Gasset, em
seu livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rebelião das Massas</i>. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Também
sobre o pensamento do próprio Karl Marx, do ponto de vista econômico e
cultural, indico a leitura de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Marxismo
Desmascarado</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Mentalidade
Anticapitalista</i>,<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>de Ludwig von Mises.
Quanto à origem e desenvolvimento dos escritos de Marx como patrocinado por
banqueiros internacionais, da origem e manutenção da Revolução Russa, é
obrigatória a leitura do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Política,
Ideologia e Conspirações</i>, de Gary Allen e Larry Abraham. Valerá como
acréscimo a leitura do livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Introdução à
Nova Ordem Mundial</i>, de Alexandre Costa.</span></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De
todos os que citei até agora, nenhum conhece tanto da relação do marxismo na
América Latina quanto Heitor de Paola; seu livro <i>O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial</i> é o mais
esclarecedor que já li, o mais impactante, rico em fontes históricas.
Semelhantemente ao dele, está a <i>Hidra
Vermelha</i>, do historiador Carlos Ilich Santos Azambuja, tão preciso quanto
Heitor de Paola, mas menos atual, por ter sido concluído na primeira metade da
década de 1980; é farto em documentos históricos e exato na análise do comunismo
mundial.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-73092068530191633922018-02-27T09:39:00.000-08:002018-02-27T10:45:55.277-08:00As incoerências do evolucionismo teísta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEG7ZO1ElzCNMO1ieYUeAZm3NnImT86j9fvcTjbLugivkLh7Ngquk1lPhPcs3zDG42oaaxYxMuqbM9bTWTgQ2IXzcq_8Cc_YBBS5FThz1MjGhOSSi2cUep5rBRrweqwZUpVkGkcg/s1600/lutz.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="182" data-original-width="200" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEG7ZO1ElzCNMO1ieYUeAZm3NnImT86j9fvcTjbLugivkLh7Ngquk1lPhPcs3zDG42oaaxYxMuqbM9bTWTgQ2IXzcq_8Cc_YBBS5FThz1MjGhOSSi2cUep5rBRrweqwZUpVkGkcg/s200/lutz.png" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Existem ideias que são defendidas como se fossem bíblicas, mas
que, na verdade, acabam atentando contra as próprias bases do cristianismo,
criando verdadeiras “quimeras” filosóficas, unindo péssima ciência com péssima
teologia, como diz o químico Marcos Eberlin. Entre essas ideias, podemos
destacar o evolucionismo teísta, também chamado de “evoteísmo”. Os defensores
dessa e de outras ideias afirmam que estão alicerçados na Bíblia e na ciência.
Será que é assim mesmo? Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson
Borges, o astrofísico e engenheiro de <i>software</i>
Eduardo Lütz esclarece esse assunto. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Quais as
diferenças entre evolucionismo materialista, evolucionismo teísta e
criacionismo?</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Correspondem a três cosmovisões distintas.</span> <span style="color: black;">No evolucionismo
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">materialista</i>, ou talvez mais
precisamente, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">naturalista</i>,
acredita-se que a vida teve origem espontânea graças a uma série de fatores que
se teriam combinado ao acaso. Ao surgir o primeiro organismo capaz de se
reproduzir sistematicamente, entram em ação os dois principais mecanismos
darwinianos: a reprodução, que pode gerar cópias com variações (processo em que
entra uma boa dose de acaso) e a seleção natural (regida por regularidades, não
aleatória em essência), que privilegia algumas variantes em detrimento de
outras, de forma que os organismos vão-se tornando mais e mais adaptados ao
ambiente ao longo de muitas gerações. Esse processo não tem objetivo e não
segue algum plano de aperfeiçoamento, não é unidirecional, mas molda as
espécies armazenando, de alguma forma ainda não esclarecida em nível de DNA,
informações nos indivíduos de cada espécie.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;">No evolucionismo teísta, acredita-se que Deus criou os seres vivos
modernos por meio da evolução darwiniana. Há quem proponha que Ele formulou as
leis físicas de tal maneira a tornar possível a origem espontânea da vida. Há
também a hipótese de que Deus teria dado origem à primeira forma de vida. Após
o surgimento do primeiro ser vivo, seja por intervenção divina especial ou seja
por processos puramente naturais (porém, criados por Deus), a vida evoluiria
mais ou menos da forma prevista por Darwin. Outra linha imagina que Deus já
criou o primeiro ser vivo com informações genéticas suficientes para iniciar um
processo de evolução controlada, não com base apenas em mutações aleatórias
podadas por seleção natural. Essa última ideia tenta resolver um dos problemas
mais sérios que afetam o evolucionismo naturalista: o de que mutações ao acaso
destroem tanta informação que a chance de aparecer algo útil no DNA é tão
remota que é muito mais provável todas as formas de vida se extinguirem antes.
Isso pode ser comparado a retirar, acrescentar e substituir aleatoriamente
letras na Bíblia esperando transformá-la na Enciclopédia Britânica. A probabilidade
de surgir qualquer coisa útil antes de se destruir toda a informação útil da
Bíblia é insignificante, muitíssimo mais baixa do que as pessoas tendem a
imaginar. Por isso há quem proponha que Deus teria criado um mecanismo para
provocar mutações de forma organizada, equivalente a alterar palavras em frases
de forma a respeitar uma gramática na analogia acima, ao invés de alterar
caracteres aleatoriamente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Entre os evolucionistas teístas, existem aqueles que acreditam na
Bíblia como revelação divina, mas entendem os primeiros capítulos de Gênesis
como simbolizando apenas verdades espirituais, sem nenhuma pretensão de ser uma
narrativa de fatos históricos. Nesse meio, existem pessoas que se consideram
criacionistas, pois creem que Deus criou tudo. Apenas não acreditam que a vida
na Terra seja recente.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;">Quanto ao criacionismo, também há variantes. Mesmo entre os que se
dizem criacionistas bíblicos há mais de uma corrente. Mas o importante é que
existem os que se esforçam para seguir as melhores práticas de exegese e
hermenêutica para extrair o máximo possível de informação do texto bíblico, e
também é feita a comparação entre previsões bíblicas e científicas com o que se
observa na prática. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;">Quanto ao estudo da Bíblia, observam-se os sentidos originais das
palavras e expressões idiomáticas, estuda-se a gramática do texto original para
se obter o sentido mais fiel, utiliza-se o contexto imediato e o contexto mais
geral para resolver o máximo possível de ambiguidades ou aparentes
contradições. Algumas formas de entender um texto levam a contradições em
relação ao contexto, o que mostra que, ou a interpretação está errada ou o
texto realmente contém uma contradição. Porém, mesmo nos casos de aparente
contradição, têm-se encontrado sentidos simples e coerentes das expressões que
permitem harmonização do todo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Quanto ao aspecto da pesquisa científica, há entre os
criacionistas os que defendem um conceito de ciência na linha rigorosa de
pioneiros como Galileu e outros, ou seja, não como uso do protocolo aristotélico
(observação, formulação de hipóteses, testes de hipóteses, etc.), mas como o
uso sistemático e coerente de métodos matemáticos eficientes tanto para
planejar experimentos quanto para avaliá-los (Estatística é parte indispensável
na maioria das situações) e, principalmente, para formular modelos, que devem
basear-se em estruturas algébricas. Quando se quer maior confiabilidade e
eficiência, usa-se essa metodologia tanto para o estudo da Bíblia quanto do
mundo físico.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Quais as
maiores incoerências e fragilidades do modelo evolucionista teísta?</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Primeiro, ele herda quase todas as fragilidades do evolucionismo
naturalista. “Resolve” umas poucas por meio de uma abordagem que chega a
lembrar um pouco a do deus das lacunas.</span>
<span style="color: black;">Ao estudarmos a Bíblia com um nível de detalhe mais
próximo ao científico, observamos que há sinais muito claros que nos permitem
distinguir os tipos de textos bíblicos. Existem, por exemplo, profecias,
parábolas, poesias, provérbios e narrativas (que incluem genealogias, entre
outras coisas). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">As história de Abraão, Isaque, Jacó/Israel, José e seus irmãos, o
povo de Israel com sua estada no Egito, sua volta para as terras compradas por
Abraão e a oposição dos posseiros, tudo isso possui formato claro de narrativa,
não de alegorias. A parte inicial dessa história está no livro de Gênesis.
Voltando gradativamente aos capítulos anteriores, vemos exatamente a mesma
estrutura falando dos ancestrais de Abraão até chegar a Noé, depois voltando
mais até chegar a Adão. Se uma parte é histórica, por que a outra não seria?
Exegeticamente, não faria sentido considerar os primeiros capítulos de Gênesis
como alegóricos se os seguintes, com a mesma estrutura, são literais. Também
não faz sentido hermeneuticamente, pois Jesus e os apóstolos (inclusive nas
epístolas) referiam-se aos primeiros capítulos de Gênesis como contendo
histórias literais. Até mesmo a origem da semana é atribuída à terraformação em
seis dias literais, seguida do sétimo dia para contato com Deus, conforme
mencionado e reforçado no Sinai.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Em função dessa e de outras razões, os criacionistas bíblicos que
enfatizam esse uso de técnicas para a análise de textos bíblicos entendem que
os primeiros capítulos de Gênesis são literais, ainda que em linguagem
embelezada e acessível, não técnica. Essa mesma análise é incompatível com a
alegação dos evolucionistas teístas de que os primeiros capítulos de Gênesis seriam
alegóricos.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;">Há ainda outra questão muito importante que vale a pena pinçar,
entre tantas outras. O criacionismo bíblico precisa levar em conta a mensagem
principal da Bíblia, que é o plano da salvação. Este ocorre em um contexto no
qual Deus criou tudo perfeito, houve rebelião e consequente “desotimização” da
vida na Terra, culminando em injustiça e sofrimento, os quais só podem ser
tolerados por Deus por algum tempo em função da liberdade de escolha que Ele dá
a Suas criaturas. Esse período de tolerância visa a completar um processo no
qual se possam avaliar plenamente as consequências do pecado (afastamento do
plano de Deus) e haja oportunidade para que os que quiserem sejam salvos para
viver eternamente, como era o plano original de Deus. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Porém, se imaginarmos que Deus criou os seres vivos por meio de um
longo processo evolutivo, com morte e crueldade desde o início, o próprio plano
da salvação perde o sentido. Salvar a humanidade de quê? De uma vida natural
com sofrimento e morte que Deus mesmo planejou? Salvar dos próprios planos
dEle? Salvar do processo evolutivo, que depende da morte de uns para o
nascimento de outros melhores? E a partir de que ponto vale o plano da
salvação? Quem foi o primeiro ser vivo a participar dele? Dinossauros serão
salvos? Australopithecus? E neandertais? Sapiens, somente? Onde está o limite?
Essas e outras questões vão surgindo e minando toda a base do cristianismo,
quando tentamos misturar evolução darwiniana com Bíblia. Não vejo como coerentes as
tentativas de conciliar essas doutrinas (evolucionismo e salvacionismo
bíblico).</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Sempre existem versões mais coerentes e menos coerentes de cada
corrente de pensamento, graças à forma como as pessoas moldam suas crenças
quase sempre antes de ligar todos os pontos relevantes. No caso do criacionismo
bíblico coerente, admite-se que exista “evolução” no sentido de sistemas
sofrendo alterações ao longo do tempo, inclusive entre seres vivos. Mas não se
acredita que todas as espécies atuais vieram de um ancestral comum por um
processo evolutivo que teria durado centenas de milhões de anos. O
evolucionismo teísta já aceita essa hipótese às custas de introduzir
inconsistências graves em suas crenças sobre ensinos bíblicos fundamentais (leia mais sobre isso <a href="https://origememrevista.com.br/2017/07/04/confusao-no-uso-dos-termos-evolucao-e-evolucionismo/" target="_blank">aqui</a>).</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Entidades como
a Associação Brasileira Cristãos na Ciência (ABC2), famosos apologetas cristãos
como William Lane Craig e mesmo alguns defensores da Teoria do Design
Inteligente advogam a evolução teísta. Por mais que eles deem grande
contribuição em certas áreas, defender o evoteísmo é um “tiro no pé”, não?</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Exatamente. Como já mencionei, se pararmos para analisar
cuidadosamente as consequências lógicas do evolucionismo teísta, cedo ou tarde
precisaremos descartar ou o evolucionismo ou a Bíblia. Na prática, a Bíblia tem
sido descartada, pois selecionar nela tudo aquilo com que não concordamos e
considerar esses itens como alegóricos elimina qualquer possibilidade de que a
Bíblia possa nos ensinar coisas úteis nas quais não acreditamos. Ou seja, ela
fica totalmente descaracterizada como fonte de informação. É o mesmo tipo de
desonestidade intelectual de Dawkins, ao afirmar que vida é o que tem aparência
de planejamento, descartando, assim, <i>a priori</i>, já por definição, toda e
qualquer evidência de planejamento. Assim fica muito fácil (e desonesto) dizer
que essas evidências não existem.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhslyKm8XtJY45xYylG9zqaSwjrqRNHYUjbmxtoMKYain0memCoAx_niN959HM7xNaXNPe7a3QgLNEbg-yyjxv22eOIl1pismySuVPtzQycPL7QFqm1GTIoWQaw-CLYyY3IKlJDqg/s1600/theistic.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="333" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhslyKm8XtJY45xYylG9zqaSwjrqRNHYUjbmxtoMKYain0memCoAx_niN959HM7xNaXNPe7a3QgLNEbg-yyjxv22eOIl1pismySuVPtzQycPL7QFqm1GTIoWQaw-CLYyY3IKlJDqg/s320/theistic.jpg" width="213" /></a></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">O livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Theistic Evolution: A Scientific,
Philosophical, and Theological Critique</i>, editado por J. P. Moreland,
Stephen Meyer (também defensor do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Design</i>
Inteligente) e outros autores importantes, trata justamente desse cavalo de
Troia chamado “evolucionismo teísta” e se constitui, hoje, em uma das mais bem
fundamentadas e extensas críticas a esse híbrido evoteísta. Você concorda que
esse modelo filosófico é um cavalo de Troia que deve ser combatido?</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Concordo. É uma tentativa de união de duas coisas incompatíveis.
Isso só pode ser feito pela descaracterização de uma das componentes. Conforme
já mencionei, a componente que tem sido descaracterizada é a Bíblia.</span> <span style="color: black;">Além disso,
não se trata de tentar harmonizar Bíblia e Ciência por dois motivos. Primeiro,
porque desautorizar afirmações bíblicas não pode fazer parte da harmonização de
qualquer coisa com a Bíblia. Segundo, porque evolução darwiniana não é Ciência.
É uma estrutura conceitual específica o suficiente para ser filosoficamente
atraente e vaga o suficiente para que possamos encaixar nela virtualmente
qualquer coisa e depois dizer que tudo é evidência de que a ideia estava certa.
Não há uma formalização matemática fundamental e geral desse modelo conceitual,
apenas pequenos modelos aqui e ali para tratar de temas periféricos. Ciência é
uma caixa de ferramentas matemáticas das quais Darwin não fez uso para montar
seu esquema filosófico.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">Seria muito bom se evolucionistas investissem ainda mais do que já
estão começando a investir na formalização da doutrina evolucionista. Quando se
transforma algo assim em uma teoria científica, fica muito mais fácil de
analisar as forças e fraquezas, bem como avaliar objetivamente as evidências,
não da forma como tem sido feito. Do jeito que está, não se trata de uma teoria
científica, mas de um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">framework</i>
conceitual não formal (não científico, não explicitamente matemático). Há <i style="mso-bidi-font-style: normal;">frameworks</i> científicos, como a Mecânica
Quântica. Seria interessante transformar o conceito de evolução biológica em um
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">framework</i> científico (matemático) ou
em uma teoria científica específica. Todos ganhariam com isso.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="color: black;">O mesmo seria desejável também do lado criacionista bíblico,
evolucionista teísta, etc. A tendência é que se combatam argumentos
qualitativos com qualitativos, competindo-se para ver quem comete mais erros
técnicos graves durante a argumentação. E cada um também gosta de dizer que
defende a ciência, mas geralmente define essa palavra da mesma forma
inconsistente que tem aparecido na literatura de Filosofia da Ciência. O
resultado é que cada um chama de ciência o que quiser e continua argumentando
apenas na esfera qualitativa, sem modelos matemáticos reais que tenham sido
provados estar em harmonia com o mundo físico de tal maneira que os axiomas de
suas estruturas algébricas sejam boas aproximações de características
específicas do mundo físico.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;">Sem algo assim, o debate tende a prosseguir para sempre e cada um
sempre achará que está coberto de razão e que os oponentes são desonestos ou
estúpidos (embora essa possibilidade possa se concretizar de vez em quando).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;">Resumindo, a falta de objetividade e formalização matemática que
vemos por todos os lados é um ambiente fértil para que ideias inconsistentes
como a proposta evolucionista teísta sejam consideradas como coerentes e possam
ser amplamente aceitas. Nesse nível, temos opinião contra opinião e cada um
prefere a sua.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9luH_LOj72XQHkdg-trPrZwFWAmQ_dCm53ksZ3NlHrtVAr9XFoGH_R1mRszT9KxGG9ETLBOhWyrQmtkt492GPqA4cU0Hx6NK99BdCrutjARWvMl_t1jYumO1u1KtpgbDGajmy9A/s1600/infografico+semana+da+criac%25CC%25A7a%25CC%2583o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1300" data-original-width="1600" height="520" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9luH_LOj72XQHkdg-trPrZwFWAmQ_dCm53ksZ3NlHrtVAr9XFoGH_R1mRszT9KxGG9ETLBOhWyrQmtkt492GPqA4cU0Hx6NK99BdCrutjARWvMl_t1jYumO1u1KtpgbDGajmy9A/s640/infografico+semana+da+criac%25CC%25A7a%25CC%2583o.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-5684461821985107872017-08-17T13:29:00.004-07:002017-08-17T13:29:46.765-07:00Epigenética, saúde, evolução e a Bíblia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi96J0TuPqTrWsO-88vgLkT6KXpN5SZx14aKXmzJBohKt90BusCTTfW24NY19rVOVlkpECRx0afyr54RvY8LiRFgsGidMBQ_FiLBohVbrl5ob3wmA37kW6z5iW5aUuu5ofIP_Z4dw/s1600/Soliz+Flavio+A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="177" data-original-width="175" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi96J0TuPqTrWsO-88vgLkT6KXpN5SZx14aKXmzJBohKt90BusCTTfW24NY19rVOVlkpECRx0afyr54RvY8LiRFgsGidMBQ_FiLBohVbrl5ob3wmA37kW6z5iW5aUuu5ofIP_Z4dw/s200/Soliz+Flavio+A.jpg" width="197" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Flavio Ahmed Soliz nasceu na
Bolívia, em 1954, originário de uma família católica. A mãe faleceu quando ele
era pequeno, acometida de cisticercose. Expulso da escola católica, foi
matriculado pela irmã em uma escola adventista, o que representou uma guinada
na vida dele. Na universidade, estudou dois anos de Física, mas uma missionária
lhe disse que ele tinha mais que ver com Medicina e deveria mudar de curso. Ele
aceitou o conselho e se formou pela Faculdade de Medicina de Montemorelos, no
México. Lecionou bioquímica por quatro anos e foi trabalhar no setor de
pediatria da Universidade de Colúmbia, em Nova York. Trabalhou também no setor
de neonatologia da Universidade de Miami, como chefe de neonatologia do Miami Children
Hospital, e foi professor de Pediatria na Universidade Internacional da
Flórida. Pertence à Sociedade de Pesquisa Pediátrica dos Estados Unidos e é
fundador da Sociedade Ibero-Americana de Neonatologia e do Bebê Sem Fronteiras,
instituição cujo objetivo é reduzir a mortalidade infantil em regiões sem
recursos. Casado com a pediatra Elza Vasconcellos, tem quatro filhos. Seus <i>hobbies</i> são nadar, trabalhar com
carpintaria e ficar com os filhos. Confira a íntegra da entrevista concedida
por ele ao jornalista Michelson Borges e que foi publicada originalmente na <i>Revista Adventista</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dr. Amed, como o meio ambiente muda o DNA sem causar mutações?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O DNA é uma espécie de computador;
é como ter uma enciclopédia em cada célula. Temos seis bilhões de nucleotídeos
no DNA, mas precisamos somente de 2% deles. Então, no DNA há lugares em que um
estímulo pode “dizer”: você vai fazer parte dos olhos, e outro estímulo “diz”:
você vai fazer parte do nariz.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso é o que se chama de “expressão”?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sim. Por exemplo, se tirarmos
uma célula da pele, ela será de pele; se tirarmos uma célula do olho, será do
olho; e assim por diante. As células são diferentes em sua forma e função. Mas,
se analisamos o DNA, ele é sempre o mesmo. O que acontece é que certas partes
do DNA “dizem” o que vai ser coração, pele, osso, etc. Isso acontece porque há
microambientes que controlam ou interferem no processo. Ambientes podem ser
nutrição, químicos, estresse, e podem acionar interruptores para a saúde ou
para a doença. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como essas alterações se transferem para as gerações seguintes?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É interessante que a Bíblia
mencionou isso há três mil anos. O terceiro mandamento diz: “Não terás outros deuses
diante de mim”, e depois adverte: “Eu visito a maldade dos pais nos filhos até
a terceira e quarta geração.” Por muito tempo não sabíamos como explicar isso de
maneira científica. Por exemplo, uma mulher submetida a forte estresse ou que
seja fumante ocasionará danos à sua saúde. Essa é a primeira geração. Mas, se ela
estiver esperando um bebê, os produtos químicos do cigarro também trarão
consequências sobre o feto. E se já houver células germinativas nos testículos
ou nos ovários, a nicotina ou qualquer outro tóxico afeta a mãe, a filha e o
bebê, ou seja, três gerações. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A obesidade também pode estar relacionada com epigenética?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos Estados Unidos,
estima-se que mais de 60% ou são obesos ou têm sobrepeso. E neste momento um
terço da população do mundo tem sobrepeso ou é obesa. Há evidências de que,
quando o pai ou a mãe ou os dois são obesos ou têm sobrepeso, vão passar esse
risco aos filhos. Foi demonstrado que seus marcadores podem ser encontrados
tanto nos óvulos quanto nos espermatozoides. E o mais surpreendente é que, em
1884, Ellen White mencionou isto: que se o apetite dos pais é exagerado ou eles
são intemperantes, isso vai afetar seus descendentes. Por muito tempo esse
texto não foi compreendido. Desde 1977 há estudos que comprovam o que ela disse.
Em minha opinião, a Sra. White, há um século e meio, já conhecia os princípios
de epigenética que estamos descobrindo nos últimos 15, 20 anos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como a obesidade causa mudanças em nível epigenético?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vamos falar de alguns
fatores pré-natais e pós-natais. Por exemplo, se a mãe fuma, isso causa constrição
nos vasos sanguíneos que vão alimentar o bebê. À medida que cresce dentro do
útero, o bebê não recebe toda a nutrição que deveria ter. O corpo dele está sendo
programado para viver em um ambiente de privação. Quando essa criança nasce, os
genes do seu corpo estão marcados para aproveitar toda a comida que lhe é dada.
Esse é um evento pré-natal que predispõe à obesidade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto aos pós-natais,
podemos mencionar, por exemplo, os plásticos nos quais há um produto químico
chamado bisfenol A. Frascos de plástico, quando expostos ao sol, começam a
soltar esse produto, que se parece com um hormônio que envia a mensagem de que
a pessoa tem que comer, aumentando o depósito de gordura. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outro exemplo é o da microbiota.
Se o bebê nasce por cesárea, tem mais risco de obesidade do que o que nasce
pelo parto vaginal. Por quê? Porque quando o bebê está saindo pelo canal
vaginal ele tem contato com bacilos bons. Isso é algo que não sabíamos havia
pouco tempo. E se esse bebê se alimenta com leite materno, ele recebe certa
flora que vai favorecer essas bactérias positivas. Há estudos que mostram que
quando o bebê não é alimentado com leite materno isso também pode predispô-lo à
obesidade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A microbiota pode ser modificada? <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pode, mas é muito difícil,
às vezes. E mais: quando se dá antibiótico para crianças muito pequenas, isso ataca
a flora. Há evidências de que antibióticos dados por muitos dias, durante o
período de recém-nascido, podem levar à obesidade no futuro. As pesquisas
também mostram algo interessante. A população dos anos 1950, nos Estados
Unidos, é geralmente magra. A geração seguinte é um pouco mais gorda. Já a
geração atual é mais obesa. Pesquisas feitas com ratas mostrou os efeitos de
pesticidas como o DDT, muito utilizado nos anos 1950. É possível que estejamos sofrendo
os efeitos agora. Ou seja, a obesidade é um problema geralmente multifatorial
que agora estamos começando a entender melhor. Não estou seguro em dizer por que
há indivíduos que durante toda sua vida sofrem com cinco, dez quilos a mais, enquanto
há indivíduos que comem de tudo e nunca ganham peso. Dizemos que é questão de
genética, mas não nos esqueçamos de que a genética é modulada pela epigenética.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Podemos reverter os efeitos da epigenética?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Graças a Deus, muitas marcações
no genoma são reversíveis, ainda que não totalmente. Conheço um médico cirurgião
vascular que tinha uma vida muito estressada, muito desregrada, que, quando
soube que a dieta vegetariana é mais saudável, resolveu mudar e chegou aos cem anos.
Ele operou até os 94 anos. Nosso destino não está definitivamente escrito nos
genes. Se fosse assim não teríamos esperança. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qual seria o fator mais importante atualmente, de acordo com as
pesquisas: genética ou epigenética?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os dois. Ou seja, o que
estamos descobrindo agora é que os dois têm funções muito importantes. O que descobrimos
é que nosso destino não está escrito em nossos genes. O ambiente e a epigenética
têm um fator muito importante na saúde ou na enfermidade. Há alguns genes que
têm predisposição ao câncer, mas há muitos cânceres que podem ser prevenidos ou
modificados, e isso por fatores epigenéticos e estilo de vida. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ellen White também fala em influências pré-natais...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E ela tinha toda a razão,
mais uma vez. Experiências com ratas privadas de carinho materno demonstraram
que os filhos e os netos dessas ratas eram agressivos. Os pesquisadores notaram
diferenças nos receptores do cérebro. Os ratos estressados tinham menos
receptores de glucocorticoides; estavam sempre em estado de alerta. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outro exemplo: nos campos de
concentração nazistas pessoas foram submetidas a estresse muito severo. Os filhos
e netos dessas pessoas são mais nervosos, inquietos e têm mais problemas
mentais, além de mais tendência à esquizofrenia. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um último exemplo: os filhos
de sobreviventes dos atentados de 11 de setembro de 2001 também sofreram os
efeitos do estresse experimentado pelos pais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então, se algo negativo é transmitido
aos descendentes, certamente também é transmitido algo positivo. Quando Ellen
White fala que as tendências da mãe podem passar para os filhos, isso não é
mais uma questão de fé, mas de evidência científica cada vez mais confirmada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como espécie, o que está acontecendo com a nossa genética.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estamos piorando
geneticamente. Cada geração tem passado para a seguinte pelo menos cem mutações
que não existiam. Isso foi descoberto pelos evolucionistas. E eles pensavam que
estávamos melhorando... Nas décadas de 40, 50, havia uma preocupação, um segredo
guardado pelos geneticistas de população evolucionistas. Essas mutações que se
transmitem de geração a geração são cumulativas. Por exemplo, eu passei cem
mutações ao meu filho, meu pai também passou cem, então meu filho tem duzentas
mutações que meu pai não tinha. As maiores autoridades de genética de populações
dizem que os “homens das cavernas” eram geneticamente superiores ao homem
atual. Claro que nós sabemos que a história é outra. Mas a ciência confirma o
que a Bíblia diz: que os homens do passado eram superiores. Essa degeneração também
é conhecida como entropia genética. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se fizéssemos uma projeção para o futuro, quanto tempo a humanidade
levaria para se degenerar completamente?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A atitude física e mental do
homem está diminuindo de 1% a 3% por geração. A autoridade máxima de genética
de população, quando deu sua palestra mais importante na Academia Nacional de
Ciências, disse uma frase impressionante: em dez gerações em média a humanidade
vai mudar de forma, de função e de neurobiologia. E o mais triste é que sabemos
que não há medicina para parar isso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como Ellen White diz, se Adão não tivesse 20 vezes mais vitalidade que a
humanidade atual, já teríamos nos extinguido, provavelmente.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sim. É interessante que a
senhora White disse que nossos ancestrais tinham 20 vezes mais intelecto e mais
força do que temos hoje. Há alguns anos aceitávamos isso pela fé, não por
evidência. Hoje temos a evidência disso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa degeneração genética se deve ao estilo de vida hoje pior do que no
passado, às agressões ambientais, ou já vem sendo observada muito tempo antes?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muito tempo antes. Cada vez
que a célula se divide (lembrando que temos seis bilhões de nucleotídeos) há um
risco de erro. Temos uma máquina formidável que corrige os erros. Mas ela não é
perfeita. Uma porcentagem escapa. Três nucleotídeos em cada replicação. É como
a copiadora: a primeira cópia sai bem, mas quando se faz a cópia da cópia, a
imagem vai deteriorando. O mesmo acontece com o genoma humano. Se adicionarmos
o fator ambiente ruim, as coisas ficam piores. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco sobre a variabilidade genética humana.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há três artigos que saíram
na <i>Science </i>e na<i> Nature</i> em que se admite claramente que a variabilidade da espécie
humana começou em uma explosão há cinco mil anos. Isso concorda com o modelo da
criação recente e não com os milhões de anos do modelo evolutivo. Além disso,
quando analisaram o DNA da mitocôndria feminina também tiveram uma surpresa. Segundo
a teoria da evolução, o ser humano moderno, o <i>Homo sapiens</i>, aparece há 200 mil anos. Os criacionistas pensamos
que ele “aparece” há seis mil anos. Agora conhecemos a taxa de mutação que
passa de geração a geração. E graças ao DNA mitocondrial pode-se calcular
quanta variação pode haver em 200 mil anos: mais ou menos 150 a 600 mil. Mas, quando
vemos de forma experimental a variação que há nos humanos, é ao redor de 15 ou
20, e não de milhares. Ou seja, temos outra prova genética no DNA mitocondrial
que apoia o modelo da criação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso tem que ver com a Eva mitocondrial?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Também. Interessante que o
modelo da Eva mitocondrial foi pensado para explicar a dispersão humana a
partir da África. Eles começaram a ver a linhagem da mulher que passa
justamente pelo DNA que vem da mitocôndria. Então, quando começaram a fazer
essas pesquisas, eles estavam buscando encontrar mais de uma mulher como
ancestral. É interessante que, quando fizeram a análise do DNA, os
pesquisadores se deram conta de que todas as mulheres são muito similares e têm
um ancestral comum. Agora dizem que esse ancestral apareceu muito tempo atrás.
Mas esse modelo apoia a criação e o que disse Adão a Eva: “Tu serás a mãe das
nações.”</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há outro detalhe importante.
Na arca entraram com Noé sua esposa, os filhos e três jovens noras. Então deveria
haver três tipos básicos de DNA mitocondrial. E é exatamente o que foi
encontrado: três tipos principais de mitocôndria e desses tipos as subdivisões,
o que também concorda com o relato bíblico.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-48290137549243674632016-05-25T10:40:00.002-07:002016-09-30T05:46:02.754-07:00Saúde mental e religião<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF2mwooaP5Kna6AWSiyFG8VR_Y-QzPTEstdnFv-oK06V8k8fg7UmKR5OEgkXA4KVzRRS-_haAW_PaVkyBkQ5edinurq9BPm5EanlZv85RJnId-CHlPNJqm6aHImaG-NjmysJDeXQ/s1600/belisario.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF2mwooaP5Kna6AWSiyFG8VR_Y-QzPTEstdnFv-oK06V8k8fg7UmKR5OEgkXA4KVzRRS-_haAW_PaVkyBkQ5edinurq9BPm5EanlZv85RJnId-CHlPNJqm6aHImaG-NjmysJDeXQ/s200/belisario.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Belisário é psicólogo e filósofo</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Psicólogo experiente
explica o que é saúde mental e como a religião está relacionada com ela<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Belisário
Marques de Andrade é mineiro de São José do Salgado. Aos 16 anos foi para o
então Colégio Adventista Brasileiro, atual Unasp, campus São Paulo – um marco
em sua vida. Formou-se em Educação Física pela USP, em Filosofia pela PUC de
Campinas e em Psicologia pela USP, nessa sequência. Lecionou no Unasp, na Umesp
e na Unicamp. Fez o mestrado e o doutorado na Universidade de Maryland (EUA),
sendo o primeiro psicólogo brasileiro adventista a receber o título de PhD na
área. Contribuiu para a abertura dos cursos de Pedagogia e Psicologia do Unasp.
Durante 20 anos foi colunista da extinta revista <i>Mocidade</i>, e há mais de uma década escreve para a <i>Vida e Saúde</i>. Nos últimos 15 anos, tem
se dedicado exclusivamente à psicoterapia individual, de casal e familiar. É
casado há quase 60 anos com sua namoradinha da adolescência, a professora e
advogada Geny Daré Marques. Contemplar as montanhas verdejantes e altaneiras de
Minas Gerais é o <i>hobby</i> preferido do
casal. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As
realizações do psicólogo mineiro Belisário Marques de Andrade podem ser
contadas por décadas. São mais de oito de vida; quase seis de casamento e cinco
de profissão. Nesta entrevista concedida ao jornalista Michelson Borges e originalmente publicada na <i>Revista Adventista</i>, o
experiente psicólogo fala sobre o que é saúde mental, como a espiritualidade
pode contribuir ou atrapalhar o equilíbrio emocional e quando é necessário que
um cristão busque a ajuda de um psicólogo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O que é uma pessoa
mentalmente saudável?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">É
a que se adapta à realidade em que vive. Assume responsabilidade pelos próprios
comportamentos. Satisfaz suas necessidades sem prejudicar a si mesma e as
pessoas ao redor. Regula seus sentimentos e emoções, a fim de não criar
conflitos com outras pessoas, nem ficar doente. É uma pessoa capaz de enfrentar
os desafios do cotidiano sem se aproveitar de ninguém. É uma pessoa com
trânsito livre em seus relacionamentos porque não tem dívida com os outros.
Geralmente é uma pessoa humilde porque é realista sobre suas qualidades e
defeitos. Está sempre em crescimento e sabe cuidar de sua própria vida. Resumindo:
é uma pessoa autônoma, livre, autodeterminada, autodisciplinada e responsável.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quais são as principais
doenças mentais?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Atualmente,
são aquelas relacionadas ao estilo de vida, como a síndrome do pânico,
depressão, ansiedade, bipolaridade, anorexia, bulimia e esquizofrenia. Além de
problemas existenciais, como indecisão, relacionamentos insatisfatórios, falta
de envolvimento, solidão e medo da morte. É preciso cuidar para não rotular as
pessoas a partir de suas patologias, pois as consequências podem ser muito
prejudiciais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Que fatores mais
contribuem para o aparecimento ou agravamento dessas enfermidades?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">São
as condições nas quais a pessoa cresce e vive. Isso inclui fatores como a
qualidade dos relacionamentos, estresse, mudanças, pressões e frustrações.
Contudo, o que mais agrava a patologia são os conflitos psíquicos ou emocionais
com os quais o indivíduo convive, sejam as situações mal resolvidas, os
segredos guardados e o medo de serem revelados; a incoerência entre o que
pratica e no que acredita, a comparação com os outros, os sentimentos e
pensamentos negativos que carrega e a autopiedade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os adventistas levam
alguma vantagem nessa área? <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Não
é a religião que faz diferença, mas a religiosidade da pessoa. Religiosidade
deve ser entendida como um princípio que você aceita e acredita ser válido,
internaliza e transforma numa diretriz da própria vida. Por alimentar
sentimentos positivos e esperançosos, a religiosidade saudável traz inúmeros
benefícios: melhor autocontrole; autoestima, satisfação no casamento;
contentamento com a vida; humor; além de menos envolvimento com drogas,
promiscuidade, crime e menor vulnerabilidade ao impulso suicida. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O que fazer, então, para
ter uma mente saudável?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ter
um estilo de vida que contribua para promover o mínimo de conflitos. Isso não
quer dizer que eles não existirão, mas que será mais fácil aceitá-los e
resolvê-los. A saúde mental é como a salvação, um ideal que se busca enquanto
estamos por aqui.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">E o que dizer do
crescente número de estudos sobre o impacto positivo da espiritualidade sobre a
saúde?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nos
últimos 20 anos, a Associação Americana de Psicologia (www.apa.org) tem lançado
vários volumes tratando dessa questão. O que as pesquisas mostram é que, se a
pessoa percebe a Divindade como um ser benevolente e tem um bom relacionamento
com essa “força superior”, desenvolve estratégias de enfrentamento mais
saudáveis. Para tanto, é preciso que o indivíduo viva uma experiência religiosa
de fato e seja coerente com sua profissão de fé. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Por outro lado, uma
religião distorcida pode prejudicar também?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Sim
e muito. Quando a religiosidade é superficial, hipócrita ou “morna”, como no
conceito de Apocalipse 3, os resultados deixam de ser positivos. Vale lembrar
que essa distorção pode ser responsabilidade do adepto da religião e/ou do
líder dela. Uma religiosidade caracterizada pela encenação, incoerência,
imposição, rigidez, intolerância, competitividade, manipulação, agressividade,
preconceito, rejeição e autoritarismo alimenta e propaga doenças mentais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Antigamente, os
religiosos tinham certa resistência à psicologia. Esse preconceito acabou?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Preconceito
leva tempo para acabar e não sei se realmente acaba. Penso que a resistência
surgiu entre os adventistas pela má compreensão do que Ellen White escreveu em
1862, 1884 e 1894: de que Satanás usa a frenologia, a psicologia e o mesmerismo
para atingir o ser humano (<i>Mente, Caráter
e Personalidade</i>, v. 1, p. 19; v. 2, p. 698, 711). O segundo fator é a
crença de que Deus vai resolver todos os nossos problemas, basta esperar.
Prefiro crer que Ele não isenta o ser humano de suas responsabilidades na
condução da própria vida. Por isso, vejo como válida a ajuda que a psicologia
oferece. Hoje, os adventistas parecem ter entendido melhor isso. Temos cursos
de Psicologia no Unasp e Iaene. Espero que o trabalho ético dos profissionais
formados nessas duas instituições contribua para a maior aceitação da nossa
profissão. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ellen White parece ter
falado muito sobre as doenças psicossomáticas. O que a ciência tem revelado
sobre isso?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O
conceito de psicossomática tem que ver com o debate sobre a origem das doenças.
Há os que atribuem as doenças físicas a causas exclusivamente orgânicas; outros
veem uma origem psíquica para elas; enquanto um terceiro grupo percebe a
influência mútua. Essa última postura é a mais aceita pelos cientistas. Algumas
enfermidades que podem ser psicossomáticas são a asma, bronquite, rinite,
colites, hipertensão, fibromialgia e algumas dermatites e disfunções sexuais.
Ellen White não poderia ter usado essa expressão porque ela surgiu em 1918,
três anos após sua morte. Porém, a pioneira escreveu muito sobre a relação
entre a mente e a saúde física, especialmente nos dois volumes de <i>Mente, Caráter e Personalidade</i>. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A seu ver, existe alguma
abordagem da psicoterapia que combina mais com o adventismo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Minha
visão é tendenciosa porque reflete mais uma preferência pessoal do que uma verdade
científica. Acredito que a abordagem do humanismo, fenomenologia e
existencialismo, chamados na psicologia de “a terceira força”, aproximam-se
mais do adventismo porque valorizam a dignidade humana. Por sua vez, o
behaviorismo e a psicanálise são mais deterministas e tendem a negar o
livre-arbítrio. O behaviorismo animaliza o homem e a psicanálise realça seus
atributos negativos. Entretanto, ambas as vertentes dão grande contribuição
para a compreensão da psiquê humana. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O psicólogo cristão
enfrenta algum conflito ético em usar princípios de sua religião no exercício
da profissão?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ele
é um profissional credenciado e habilitado para oferecer um tipo específico de
serviço de saúde, com base somente em técnicas científicas. Se fizer uso da
religião e ganhar por isso, pratica charlatanismo. Quando o profissional é
religioso, certamente sua conduta testemunhará sobre sua fé, mas fazer
proselitismo é antiético. Não existe terapia denominacional ou confessional. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando alguém deve
procurar um conselheiro espiritual e quando deve procurar ajuda de um
psicólogo?</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O
conselheiro espiritual geralmente é procurado num primeiro momento, quando
ainda não se tem noção da gravidade do caso. Sua intervenção é útil quando a
questão envolve dúvidas sobre o caráter de Deus e a perda da fé. Porém, se a
pessoa descobre que não está conduzindo a própria vida de modo adequado e que
os conflitos e as mudanças lhe causam considerável sofrimento, deve procurar a
psicoterapia. Em casos de depressão, síndrome do pânico e distúrbios de
comportamento, o líder religioso deve reconhecer suas limitações e encaminhar a
pessoa para que receba ajuda profissional. Essa é uma questão séria, porque em
termos de saúde mental, a pseudoajuda resulta em mais prejuízos do que
benefícios. Em resumo, o psicólogo preocupa-se com a saúde mental e o líder
religioso com a salvação. </span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-70419055807207052002015-05-18T04:55:00.000-07:002015-05-18T04:55:22.820-07:00Criacionismo, ciência e religião<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhywRllJPo96oAPz37DHgWKb27qmKhkxGvxobNv1wcpB7S-jAR2serRZH6GZzF98_Ij0nAkVW65S1RBtVIqs0NyhCjBzWeVsW-ZtMSs_nD7_d1RfA3EFlZ5F8U3uaMzdMfMcEVheg/s1600/animus2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhywRllJPo96oAPz37DHgWKb27qmKhkxGvxobNv1wcpB7S-jAR2serRZH6GZzF98_Ij0nAkVW65S1RBtVIqs0NyhCjBzWeVsW-ZtMSs_nD7_d1RfA3EFlZ5F8U3uaMzdMfMcEVheg/s200/animus2.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Entrevista concedida pelo jornalista e mestre em
teologia Michelson Borges a Rafael Lopes (p</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%;">rofessor de Física do IFMA, mestre e graduado em Física
pela Universidade Federal do Maranhão e doutorando em física pela USP), Felipe
Forti (estudante de teatro e criacionista progressivo), </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%;">Camilli Martins (pré-vestibulanda de Joinville que está em
São Paulo há três anos) e Tales Moura (advogado em São Paulo). O programa foi
realizado na Igreja Adventista Central Paulistana, no dia 16 de maio de 2015,
às 18h. As perguntas foram feitas ao vivo pelos quatro participantes, com
interação do auditório.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpFirst" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Camilli:</i></b><i> Existem evidências do
dilúvio? A genealogia pós-dilúvio é compatível, no tempo, com a quantidade e
diversidade de etnias que existem hoje?<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Existem várias evidências. Vou mencionar apenas cinco:
(1) Praticamente metade dos sedimentos continentais são de origem marinha. (2)
A abundância de fósseis em todo o mundo, como os fósseis de peixes encontrados
em Crato, no interior do Ceará, na Chapada do Araripe, ou mesmo os fósseis de
baleias encontrados em Pisco, no Peru, a 30 km do litoral, ou no deserto do
Atacama, no Chile. (3) As evidências de que muitos dinossauros fossilizados
morreram afogados, em agonia, sufocando. (4) Os estratos plano-paralelos na
coluna geológica, que sugerem enorme deslocamento de sedimentos e uma
estratificação rápida. (5) A existência de relatos de uma grande inundação preservados
em mais de 200 culturas espalhadas pelo mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto à diversidade de etnias, acredito que o tempo após
o dilúvio foi suficiente para essa diversificação. Mutações, seleção natural e
isolamento geográfico podem muito bem explicar essa diversificação que, no
entanto, foi bem limitada. Em bem menos tempo, mas com uma “mãozinha” humana,
foi possível causar modificações bem mais acentuadas em cães e gatos, por
exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Tales:</i></b><i> Rolam pela internet, no YouTube,
alguns vídeos que noticiam terem encontrado a arca de Noé. Mostram fotos
tiradas por pilotos de avião de quando sobrevoavam um local, durante a guerra,
que viram um pedaço de madeira de um barco. Após alguns anos, expedições foram
feitas no local e há os que afirmam terem encontrado a arca congelada. Alguns
cristão dizem que a arca seria encontrada no tempo do fim. Isso tudo é verdade?
Se for, por que não há uma repercussão maior?<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por enquanto, quanto eu saiba, é tudo muito especulativo.
Muitas dessas “evidências” são apresentadas no livro <i>Em Busca da Arca de Noé</i>, de Dave Balsiger e Charles Sellier. Mas
parece que nada daquilo foi realmente confirmado. O Ararate fica numa região
muito conturbada. Guerrilheiros curdos dificultam muito a vida dos
pesquisadores e a área é coberta de gelo praticamente o tempo todo. Além disso,
a Bíblia não identifica em que montanha daquela região a arca pousou. Mas,
teoricamente, levando em conta a resistência da madeira de gofer ou cipreste,
resistente a pragas e ao apodrecimento, e o clima frio da região em que está o
Ararate, talvez tenha sido possível a preservação da arca ou de parte dela.
Quem sabe possamos ter alguma surpresa no futuro, com novas expedições e com o
degelo das montanhas... <o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Tales:</i></b><i> De acordo com o teste do Urânio-238,
a Terra tem 4,5 bilhões de anos. Pelo relato bíblico, a terra tem cerca de seis
mil anos. Como é possível essa diferença? Qual tempo está certo?<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O princípio do
funcionamento dos “relógios radioativos” depende, fundamentalmente, da
determinação da relação existente entre a quantidade
de um determinado elemento radioativo na formação do material a ser datado,
como o urânio, e da quantidade de outro elemento formado (supostamente ausente
na formação do material) por decaimento radioativo, como o chumbo. O grande
problema com esses “relógios”, por mais lógicos que sejam, é que não temos como
determinar dois fatores muito importantes: (1) a quantidade de elementos “pai”
e “filho” na amostra no início, e (2) as taxas de decaimento radioativo ao
longo do tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É bom saber, também, que
existe grande variação de um método de datação para outro. Há grande diferença
no tempo de decaimento dos elementos radioativos. Enquanto o Urânio-238, por
exemplo, tem meia-vida de 4,5 bilhões de anos, o Urânio-235 tem meia-vida de
0,7 bilhão de anos. O Tório-233 tem meia-vida de 14,1 bilhões de anos. A
meia-vida do Rubídio-87 é de 47 bilhões de anos, e do Potássio-40, 1,3 bilhão
de anos. De posse desses resultados, os evolucionistas <i>resolveram</i> que o Urânio-238 era o mais adequado à sua teoria. 0,7
bilhão de anos era pouco; 47 bilhões já era muito. Convencionou-se, então, 4,5
bilhões de anos. No fim, foi mais uma questão de escolha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto à idade da Terra pela ótica criacionista, não há
certeza absoluta se ela (o planeta e seus constituintes inorgânicos) tem
realmente seis mil anos ou se poderia ter bilhões. Nesse quesito, os
criacionistas se dividem basicamente entre criacionistas da Terra jovem e
criacionistas da Terra antiga. E parece existir evidências para ambas as
visões. O que os criacionistas bíblicos praticamente não discutem é a idade da <i>vida</i> na Terra: cerca de seis a dez mil
anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpLast" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 150%;">Rafael:</span></i></b><i><span style="line-height: 150%;"> Em sua
opinião, como devem os cristãos hoje se relacionar com a teoria do big
bang?<o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A teoria do big
bang tem implicações teológicas, já que estabelece um começo para o Universo,
um ponto inicial no tempo e no espaço. Como tudo o que tem começo precisa de uma
causa, qual teria sido a causa atemporal e imaterial que teria dado origem ao
cosmos? O que ou quem teria sido essa primeira causa não causada? Mas o big
bang ainda não é uma teoria consensual. Há questionamentos ao modelo. E um
deles tem que ver com a constatação de que já havia galáxias e outros corpos
celestes “adultos” há 12, 13 bilhões de anos. Isso não combina com o modelo de
um Universo imaturo que foi evoluindo ao longo do tempo. Algumas teorias
cosmológicas têm sido questionadas atualmente, como é o caso da velocidade da
suposta expansão do Universo e a teoria da formação dos planetas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpFirst" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Tales:</i></b><i> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Em
1859, Charles Robert Darwin lançou o livro </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">A Origem das Espécies<i>. A teoria da evolução apresentada por ele
nesse livro foi inédita ou é uma ideia antiga? Existem incoerências na teoria?
Ela é provada ou precisa de fé para crer?<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na verdade, o avô de Charles, Erasmus
Darwin, já defendia algum tipo de evolução. Mesmo os gregos antigos pensavam
mais ou menos dessa forma. A grande “sacada” de Charles foi propor mecanismos
para essa evolução: mutações e seleção natural. Ele agiu como um verdadeiro
cientista, embora fosse formado em teologia. Partiu da observação para as
conclusões. Mas acertou no varejo e errou no atacado. Ao observar a variação na
plumagem e no formato dos bicos de uma passarinho chamado tentilhão, nas ilhas
Galápagos, Darwin chamou a isso de evolução e pensou ter provado sua teoria.
Mas o que fez foi apenas descrever variações de baixo nível causadas por
seleção natural, algo com que criacionistas também concordam. Ocorre que todos
aqueles pássaros observados por Darwin eram tentilhões, e nunca deixaram de ser.
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outro exemplo de diversificação de baixo
nível que não prova a ideia da macroevolução são as experiências realizadas há
mais de cem anos com as mosquinhas-das-frutas (<i>Drosophila melanogaster</i>). Por meio de mutações artificialmente
causadas, tudo o que os cientistas conseguiram obter foi moscas com asas
retorcidas, asas mais curtas e até sem asas. Nada de surgimento de um novo
órgão funcional ou novo plano corporal. E por quê? Simplesmente porque
informação complexa e específica não surge do nada. Mutações alteram a
informação ou causam sua perda. Nunca fazem aumentar o patrimônio genético a
ponto de originar novos órgãos funcionais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A verdade é que até o título <i>A Origem das Espécies</i> está equivocado.
Darwin explicou os mecanismos de diversificação nas espécies, mas não a origem
delas. Explicou a sobrevivência do mais apto, mas não como esse mais apto se
originou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ideia da macroevolução e da origem da
vida continua sendo uma grande declaração de fé. Um assunto filosófico e não
científico, pois o naturalismo filosófico não pertence aos domínios da ciência
experimental. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpLast" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 150%;">Felipe:</span></i></b><i><span style="line-height: 150%;"> Como explicar o
“DNA lixo” que aparentemente não tem função?<o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa lenda surgiu
há quase 15 anos, quando o primeiro rascunho do sequenciamento do genoma humano
foi publicado. Na época, os cientistas concluíram precipitadamente que apenas
2% das três bilhões de letras que compõem o genoma humano correspondiam a genes
codificantes. Os outros 98% seriam o tal “DNA lixo”, aparentemente sem função,
um suposto resquício da evolução. Dez anos e muitas pesquisas depois,
confirmou-se que o apelido era jocoso e ignorante. O que teve que ser jogado no
lixo foi aquela conclusão absurda. O que antes era chamado de “DNA lixo” hoje se
sabe que possui funções essenciais no organismo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 150%;">Rafael:</span></i></b><i><span style="line-height: 150%;"> Devem as teorias
científicas afetar nossa interpretação dos textos sagrados?<o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depende. Gosto de
uma afirmação de Ellen White em que ela diz que, corretamente compreendidas,
tanto a ciência quanto a revelação estão em pleno acordo. Assim, se algum
aspecto da ciência está em desacordo com a Bíblia, devemos pensar que isso
decorre de uma compreensão equivocada de uma ou de outra. Existem alguns exemplos
históricos, como o caso da afirmação bíblica de que a Terra está flutuando no
espaço (Jó 26:7). Esse texto foi escrito por Moisés, há 3.500 anos. Ele
aprendeu nas “faculdades” do Egito antigo que a Terra, além de plana, estava
apoiada sobre cinco colunas, mas não registrou esse conhecimento “científico”
nas páginas da Bíblia, pois estava equivocado. O mesmo tem acontecido na área
dietética, por exemplo. As recomendações bíblicas têm sido confirmadas dia após
dia por pesquisas mais acuradas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Resumindo, eu
diria que a ciência empírica não afeta nossa interpretação dos textos sagrados,
pois está de acordo com eles. Mas algumas hipóteses estão em desacordo com o
texto sagrado, porque pertencem mais aos domínios da ciência histórica, como é
o caso da visão naturalista/darwinista sobre a origem da vida. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpFirst" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Tales:</i></b><i> Recentemente, o papa Francisco foi
discursar na Academia de Ciências. Lá ele se posicionou pela corrente
evolucionista teísta, ou seja, disse que a teoria do big bang e o evolucionismo
não contradizem a Bíblia, e que Deus não agiu na criação como um mago com
varinha de condão. É possível a junção de ambas as teorias, criacionismo e
evolucionismo?<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sim, desde que você abra mão da interpretação literal dos
primeiros capítulos de Gênesis e abrace a teologia liberal defendida pelos
católicos. Mas, se fizer isso, estará violando a coerência interna das
Escrituras, desprezando doutrinas que dependem da criação literal (como é o
caso da guarda do sábado e da redenção) e desprezando a opinião de criacionistas
como Jesus e Paulo, por exemplo. Ambos fizeram referência a Adão e Eva como
personagens históricos, reais e ao dilúvio como um fato histórico comparável à
volta de Jesus. Além disso, se a árvore da vida mencionada em Gênesis é um
mito, a árvore da vida descrita no Apocalipse, a que os salvos terão acesso,
deixa de ter sentido também. <o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Creio em um Deus todo-poderoso que poderia ter criado a
Terra em sete segundos ou em sete mil anos, mas escolheu fazê-lo em sete dias e
deixou esse fato registrado nas Escrituras, celebrado por um dia, o sábado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpLast" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 150%;">Felipe:</span></i></b><i><span style="line-height: 150%;"> </span></i><i><span style="line-height: 150%;">Se
a evolução fosse provada, você continuaria sendo cristão?<o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não. Eu
deixaria de ser cristão e me tornaria, quem sabe, agnóstico. Isso porque a
ideia da macroevolução contradiz totalmente a cosmovisão bíblica. Não é
possível acomodá-las. Para ser intelectualmente honesto, ou a pessoa abraça ou
evolucionismo materialista ateu ou o criacionismo teísta bíblico. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpFirst" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Camilli:</i></b><i> A ciência, enquanto construção
humana, pode considerar o método científico como absolutamente puro de
interferências subjetivas, como o contexto histórico e as humanidades do
cientista?<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O método científico é a melhor ferramenta de investigação
do mundo já inventada pelo ser humano, mas, como tudo que é humano, é
imperfeita e sujeita a subjetividades. Isso porque depende em grande medida da
interpretação dos dados. Em bom exemplo disso é apresentado por Thomas Kuhn, em
seu livro <i>A Estrutura das Revoluções
Científicas</i>. Perguntaram a um físico e a um químico se um átomo de hélio é
ou não uma molécula. Para o químico, é molécula, pois se comporta como tal do
ponto de vista da teoria cinética dos gases. Para o físico, não é molécula,
pois não apresenta espectro molecular. Assim, cada um deles definiu o que um
átomo de hélio <i>deve ser</i>, segundo sua
ótica, sua maneira de interpretar a realidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A verdade é que nenhum cientista consegue deixar fora do
laboratório suas subjetividades – suas opiniões políticas, seus sentimentos,
suas crenças. O método científico procura minimizar ao máximo isso, mas sempre
haverá alguma subjetividade envolvida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpLast" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Tales:</i></b><i> Em seu blog, na seção Digitais do
Criador, você aborda alguns temas como: amebas gigantes geram dúvidas sobre
evolução, cérebro tem banda larga, semente que voa, etc. Mas um em especial me
chamou a atenção: “O radiador do tucano.” Como é isso?<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nessa
seção do www.criacionismo.com.br procuro apresentar evidências de <i>design</i> inteligente na natureza. No caso
do tucano, o bico serve como um verdadeiro “radiador”. Como é muito
vascularizado, o bico dissipa o calor, no verão, e aquece, no inverno. Um
radiador de carro consegue dissipar de 70 a 80% do calor do motor. O “radiador”
do tucano tem uma eficiência de 100%. Em “Digitais do Criador” falo também do
sonar do golfinho e do morcego, um sistema que funciona em ambas as espécies
graças a um mesmo gene chamado prestina. Como explicar evolutivamente o
surgimento de um sistema tão eficiente, com funcionamento igual em espécies tão
distantes na suposta história evolutiva? Além disso, para inventar o sonar, o
ser humano gastou muito dinheiro e usou muita inteligência. Mas o que ele fez
foi simplesmente imitar um sistema que já existia e funcionava perfeitamente
bem há milhares de anos. O original seria fruto do acaso enquanto a cópia,
resultado de esforços inteligentes?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 150%;">Rafael:</span></i></b><i><span style="line-height: 150%;"> Qual seria a
melhor forma de harmonizar uma vida religiosa com uma boa formação científica?<o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O estudante
criacionista deve andar duas, três, quatro milhas a mais que seus colegas. É
importante que ele leia, além do conteúdo acadêmico, bons livros sobre ciência
e religião, defesa racional da fé, arqueologia bíblica, criacionismo, etc. Isso
para que possa responder adequadamente a toda pessoa que lhe perguntar por que
pensa como pensa (atendendo ao desafio de 1 Pedro 3:15). A Bíblia e livros
devocionais, que reforçam a comunhão com Deus, devem sempre estar à cabeceira.
Com esse reforço intelectual/espiritual, o estudante criacionista estará pronto
para enfrentar os desafios do campus e para ser um dos melhores alunos, com
dedicação, esforço e responsabilidade. Isso porque de nada adiantará ser um bom
“crente” e um mal aluno. Se está na universidade, é para estudar e dar bom
testemunho. E esse bom testemunho passa pelo comportamento e pelo desempenho
acadêmico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para mim, um dos
melhores exemplos de compatibilização entre religião e ciência é Isaac Newton.
A mesma dedicação que ele aplicou à pesquisa científica aplicou também ao
estudo da Bíblia Sagrada. Tenho certeza de que ele “viu mais longe” exatamente
por não ter desprezado estas duas ótimas ferramentas, estas duas ótimas lentes:
a ciência e a teologia. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpFirst" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Camilli:</i></b><i> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">O que realmente significa ter contato com Deus? Eu entendo que é uma
questão muito pessoal, mas, pelo fato de ser pessoal, já faz desse contato uma
percepção subjetiva, e se ela é subjetiva, como podemos simplesmente achar que
o jeito como nós “percebemos” Deus é mais certo do que como outra pessoa diz que
“percebe” Deus?<o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não podemos depender apenas da
percepção. Por isso temos a Revelação e temos que descobrir por que ela é
confiável. Claro que precisamos “experimentar” Deus por nós mesmos; ter uma
relação real e pessoal com Ele. Mas não podemos nos esquecer de que os
sentimentos são um tanto vagos e até contraditórios, às vezes. Por isso
precisamos da guia da Revelação. Devido às influências a que fomos submetidos
na infância, às coisas que aprendemos de nossos pais e na escola, nossa visão
de Deus pode variar grandemente em relação à visão de outra pessoa, de tal
forma que podemos estar adorando <i>deuses</i>
diferentes em nossa mente. Por isso precisamos de uma revelação dEle mesmo.
Quem é Deus? Como é Deus? Gosto de ler Hebreus 1:1 e 2 porque esse texto me
mostra que Deus tem muitas maneiras de Se revelar, inclusive por meio da ciência
e da filosofia (Francis Collins e Antony Flew que o digam), mas a maior
revelação dEle foi, sem dúvida, Jesus Cristo. Conhecer Jesus é conhecer Deus. E
podemos conhecer Jesus por meio da oração e, sobretudo, dos Evangelhos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="ecxmsonormalCxSpLast" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 150%;">Felipe:</span></i></b><i><span style="line-height: 150%;"> Você não acha que
o debate criação x evolução e Terra jovem x Terra antiga tira algum foco da
apologética como evangelística, já que existem vários teístas evolucionistas e
criacionistas de Terra antiga? Quer dizer, não é melhor mostrar que Deus existe,
independentemente do método que Ele usou? <o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A menos que não se
dê importância a doutrinas como o sábado e à mensagem de Apocalipse 14:6, 7,
tudo bem. De fato, há muitos bons apologistas por aí, como William Craig, Alvin
Plantinga, Lee Strobel, Nancy Pearcey, Alister McGrath, Frank Turek, Norman
Geisler e outros, e admiro muito o trabalho deles. Mas há alguns “detalhes” da
pregação de alguns desses eruditos que não estão de acordo com a Bíblia, como é
o caso da defesa da santidade do domingo e da existência de um inferno eterno.
Além disso, muitos desses apologistas são evolucionistas teístas, o que, como
já vimos, contradiz as Escrituras. Se nos calarmos, quem mais vai defender a
permanência do sábado como memorial da criação e dia do Senhor? Quem mais vai
defender a criação em seis dias literais de 24 horas? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Respondendo
especificamente a sua pergunta: se a discussão for exclusivamente sobre a idade
da Terra e não da vida sobre a Terra, creio que realmente não precisamos
alimentar essa polêmica. Mas se a questão estiver relacionada com a semana da
criação, a vigência do sábado, a literalidade e historicidade de Adão e Eva e o
dilúvio, aí, sim, creio que devemos erguer a voz em defesa do nosso ponto de
vista bíblico. Se não o fizermos, quem mais fará?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i><span style="line-height: 150%;">Camilli:</span></i></b><i><span style="line-height: 150%;"> <span style="background: white;">Qual é o
oposto de fé? Seria a dúvida? Então, significa dizer que mesmo para um cristão
é bom nunca ter uma fé absoluta, pois, quando paramos de questionar, deixamos
de pensar, ou seja, podemos estar cometendo sérios erros?</span></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 150%;">Não acredito que o oposto de
fé seja a dúvida. O oposto de fé é a desconfiança. Não é pecado ter dúvidas. Na
verdade, são as dúvidas sinceras que motivam a busca. E Deus oferece respostas
e certezas ao pesquisador sincero. Não oferece todas as respostas, mas o
suficiente para que possamos crer. Depois de obter essas respostas e evidências
de que Ele existe e cuida de nós, seria realmente falta de fé continuar
duvidando. É mais ou menos como aquela esposa que durante muitos anos teve
evidências de que seu marido a ama e lhe é fiel. Mas certo dia alguém lhe diz
que viu o homem com outra mulher. Seria muito injusto essa esposa passar a
desconfiar do marido por causa dessa única informação incompleta. O correto
seria ela aguardar para saber dele a verdade. Desconfiar de Deus por causa de
uma ou outra dúvida e desprezar todas as certezas é como desconfiar de um
cônjuge fiel com base em apenas uma informação incompleta. </span><span style="background-color: white; line-height: 150%;"> </span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-84812378531484944782015-05-06T04:10:00.001-07:002015-05-06T04:10:52.865-07:00Resistência na Ucrânia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHF7Y-Fe09Im26bvBAD3DTklYV9UBXPdjW7RIesFXSfGv6De9FpuKEIeX0d0RUG7HN4AqhF_7cM252rbBmb3oYsp7Fawxpui_xQTKD9pk-Ha7Ml4Yp8tjcHAhUB5phIwvNur3G7w/s1600/svitlana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHF7Y-Fe09Im26bvBAD3DTklYV9UBXPdjW7RIesFXSfGv6De9FpuKEIeX0d0RUG7HN4AqhF_7cM252rbBmb3oYsp7Fawxpui_xQTKD9pk-Ha7Ml4Yp8tjcHAhUB5phIwvNur3G7w/s1600/svitlana.jpg" height="192" width="200" /></a></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando Svitlana Samoylenko nasceu, quatro
anos antes da queda do Muro de Berlim, o comunismo dava seus últimos suspiros. Do
fim daquele regime ela lembra pouca coisa, detalhes como a cor do uniforme
escolar e a disciplina rígida ensinada às crianças. Natural de Kirovograd,
Ucrânia, ela morou no leste do país, na cidade de Lugansk, até terminar os
estudos primários. Se por décadas os adventistas de lá sofreram perseguição
atrás da “cortina de ferro”, hoje a igreja é prejudicada pela crise política que
divide o país, e os próprios membros, entre os separatistas pró-Rússia e os
mais alinhados com a União Europeia. No fim de 2014, por exemplo, um pastor
adventista foi sequestrado e solto semanas depois com vários problemas de
saúde, pois foi deixado apenas com a roupa do corpo em uma cela, no meio do
inverno, sem comida suficiente. Nenhuma razão foi dada para essa prisão. Apesar
de viver no Brasil com o esposo que é pastor em Curitiba, e de estar
geograficamente distante da Ucrânia, Svitlana carrega consigo a inspiração que
recebeu das histórias contadas por seus pais e avós. Nesta entrevista, concedida
ao jornalista Michelson Borges,ela fala um pouco sobre como sua família e a fé
adventista sobreviveram sob o regime comunista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como
foi sua infância na Ucrânia?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Ucrânia é um dos maiores países da
Europa e foi chamada de “cesta de alimentos” da ex-União Soviética. O país tem uma
história interessante, pois fez parte de diferentes impérios em diferentes
épocas, sem perder sua identidade e língua. Onde nasci, no leste, falávamos
russo. Mas eu sei também ucraniano, por influência dos meus avós. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Minha infância foi bem normal. O
ensino na escola tinha alto nível de cobrança, principalmente nas disciplinas
de ciências e matemática. As aulas só eram canceladas quando a temperatura caía
para 20 graus negativos. Como uma típica criança adventista, eu estudei violino
em uma escola de música. Tínhamos aulas quase a semana toda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O maior evento da minha infância foi
a chegada dos pastores norte-americanos à Ucrânia, logo depois da queda da
União Soviética. Os adultos estavam empolgadíssimos. Meu pai foi o motorista
dos evangelistas, pois era o único que tinha um carro na vila. Eles trouxeram
brinquedos de pelúcia, que não existiam na época, além de adesivos e lápis de
cor, com cores e formas que nunca havíamos visto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seu
avô foi pastor na época da URSS. Foi difícil para ele?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como os outros pastores, ele tinha
seu emprego normal durante o dia e exercia seu ministério à noite, sem receber
salário por isso. Antes de a minha mãe se casar, ela mudou de casa onze vezes,
pois, quando alguém na cidade em que moravam descobria que eram cristãos, meu
avô era ameaçado. Algumas vezes, no mesmo dia em que chegava a uma cidade, ele
já recebia um recado: tinha que deixar o lugar em 24 horas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Meus avós paternos também eram muito
ativos na “igreja”. Eles organizavam cultos escondidos para que os adventistas
pudessem ter um momento de adoração aos sábados. Tudo feito em segredo.
Enquanto o culto era realizado no porão de uma casa, uma criança era incumbida de
“brincar” no quintal. Caso a polícia chegasse, ela deveria gritar alguma frase-código
para que os adultos, no porão, se preparassem. Então as Bíblias eram escondidas
dentro de massas de pão e colocadas para assar. Cada um começava uma atividade
diferente, como se estivessem preparando uma festinha de aniversário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os “concílios” ou reuniões de planejamento
eram realizados na casa do meu avô, pois era a última residência da vila.
Assim, os pastores pegavam o último ônibus para a vila e se escondiam na floresta
até que anoitecesse e pudessem entrar na casa do meu avô. Faziam a reunião
durante a noite toda e, antes de raiar o dia, saiam e se escondiam na floresta
novamente, até o horário do primeiro ônibus, para que então voltassem ao
trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
que vocês faziam para ter os livros da igreja?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como não havia livros de Ellen White
disponíveis, cópias eram feitas a mão e a partir de raríssimos originais. Em
1965, meu avô paterno copiou o livro <i>Primeiros
Escritos</i>. Todos os livros eram encadernados por ele com uma máquina que
havia construído.<o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando o dinheiro foi suficiente para
comprar uma máquina de datilografia, as coisas ficaram muito mais fáceis. Usando
papel carbono, dez folhas podiam ser copiadas de uma vez. O trabalho era feito
à noite para evitar suspeita. Minha avó estendia cobertores nas janelas para abafar
o som, e ela datilografava com a máquina sobre um travesseiro e cobertores por
cima de sua cabeça. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depois as páginas eram distribuídas
sobre uma mesa para que os livros fossem montados. Posteriormente, meu pai
aprendeu a tirar e revelar fotos por si mesmo e começou a fotografar as páginas
dos livros originais. Dessa forma, o evangelho poderia ser pregado mais
rapidamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os
adventistas, especificamente, sofreram muito no regime comunista.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sim. Quando meu pai era criança,
havia o constante perigo de as famílias adventistas perderem seus filhos, pois os
pais que não enviavam as crianças para a escola no sábado eram considerados
inaptos e corriam o risco de perder a guarda delas. Por isso, meus pais foram à
escola, mesmo no sábado, até completarem o ensino médio, caso contrário, seriam
enviados a um orfanato. Mas meus avós ensinaram valores aos filhos, o que fez
com que eles continuassem firmes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Meu pai foi proibido de frequentar a
faculdade, assim como seus irmãos, pois, mesmo tendo passado em todos os
exames, “crentes” não deveriam ter nenhum direito. O mesmo acontecia com os
melhores empregos. Na primeira vez que meu avô viu uma van cheia de Bíblias, quando
os evangelistas americanos chegaram na década de 1990, ele chorou. Para ele, durante
muito tempo isso pareceu impossível!<o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Hoje
os adventistas podem distribuir livros livremente por lá? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eles podem e o fazem. Na vila em que meus
pais moram, eles distribuem livros regularmente. Mesmo com 77 anos e recursos
escassos, meu avô compra vários livros, CDs, DVDs, e qualquer material da
igreja para estudar e distribuir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há alguns anos, um amigo do meu avô
disse que ele sentia que durante a perseguição os cristãos são mais dedicados.
Ele lembrou que quando tudo era proibido, os adventistas arriscaram a vida para
adorar a Deus. Mas o conforto trouxe certo marasmo à vida da maioria, fazendo com
que muitos desanimassem ou mesmo desistissem diante de qualquer problema. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De
que forma essas experiências moldaram você?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Elas me fortaleceram para vencer
muitas tentações. Até hoje não consigo colocar a Bíblia no chão ou embaixo de
outro livro. O sábado também sempre foi tão sagrado para mim que nem passa pela
minha cabeça deixar de guardá-lo por causa de um emprego. Sobre os dízimos e as
ofertas, aprendi que, mesmo com a crise, tudo o que recebo deve ser consagrado
a Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De
que maneira a Igreja Adventista está enfrentando a atual crise na Ucrânia? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No leste da Ucrânia, onde vivi, a
igreja é relativamente forte. Infelizmente, com a crise, os adventistas também
estão divididos entre Rússia e União Europeia. Meus pais estão cuidando de
quatro famílias que fugiram do leste do país, e essas pessoas, assim como
milhões de outras, não têm nenhuma perspectiva de quando poderão voltar para
casa. Conheço muitos que perderam filhos, pois bombas estão sendo jogadas sobre
a população. <o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eu não imaginava que uma barbaridade
dessas poderia acontecer de forma tão abrupta. Mas isso só nos mostra que,
mesmo em nossa época, a qualquer momento, nossa liberdade pode ser tirada.
Sabemos que nosso tempo aqui na Terra está acabando. É hora de acordar da
sonolência espiritual e viver o privilégio da liberdade em Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="textocap" style="text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="texto" style="text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="titulobox">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>A psicóloga</b></span></div>
<div class="titulobox">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-indent: 0cm;">Lana, como é chamada pelos amigos
brasileiros, fez intercâmbio organizado pelo governo dos Estados Unidos, em
2001, e depois foi estudar no Newbold College, na Inglaterra. Formou-se em
Psicologia e concluiu uma pós-graduação em Psicologia do Trauma e um mestrado
em Terapia Cognitivo-Comportamental. Atuou durante oito anos na Inglaterra,
numa clínica particular, e também numa prisão de segurança máxima, com
criminosos perigosos. Além disso, trabalhou com terapia assistida por
golfinhos, com crianças e adultos autistas e com paralisia cerebral. Foi também
na terra da rainha que Lana conheceu Daniel Meder, na época estudante de
Teologia. Casados desde agosto de 2013, o casal pastoral trabalha em Curitiba,
PR.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-73046981716323566782015-01-29T09:29:00.000-08:002015-01-29T09:29:07.874-08:00“Dar a cara a tapa”<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzlFmkGZM8U3gOzpPioAHNfQLSi54671Anr42w5LVSxcudMfPSRMvweczvp8YFs6w1PA1IgJ44XW2Sfxze9BSAH0kxfiki-gnoPLOXynlCKJZ2PlQOfKL4GBNMmcOa_q5rMKdFjg/s1600/marcos-eberlin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzlFmkGZM8U3gOzpPioAHNfQLSi54671Anr42w5LVSxcudMfPSRMvweczvp8YFs6w1PA1IgJ44XW2Sfxze9BSAH0kxfiki-gnoPLOXynlCKJZ2PlQOfKL4GBNMmcOa_q5rMKdFjg/s1600/marcos-eberlin.jpg" height="182" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cientista corajoso</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diretor executivo da Sociedade Brasileira
de Design Inteligente explica a teoria que tem desafiado a hegemonia
evolucionista <o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Alguns acreditam que faltava um cientista para liderar o
movimento do Design Inteligente no Brasil que tivesse trânsito e respeito no
meio acadêmico. Faltava. A teoria que enxerga planejamento na natureza em oposição
ao acaso evolucionista, tem agora na figura do químico Marcos Eberlin seu
porta-voz oficial. Eberlin foi escolhido como diretor executivo da recém-criada
Sociedade Brasileira do Design Inteligente, num encontro inédito realizado em
novembro, em Campinas, SP, do qual participaram mais de 300 pesquisadores.
Gente de peso que decidiu dar a cara e o currículo Lattes a tapa num ambiente
profissional que considera apostasia questionar o paradigma evolucionista. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Marcos Eberlin, assim como os demais pesquisadores, está
ciente do “vespeiro” em que está entrando. Ele tem 55 anos, nasceu em Campinas,
SP, e estudou a vida inteira – da graduação ao doutorado em Química – na
Unicamp. Ali ele é professor titular e coordena o Laboratório ThoMSon de
Espectrometria de Massas, área de sua especialização num pós-doutorado nos
Estados Unidos. É membro da Academia Brasileira de Ciências, tem recebido vários
prêmios, orientou mais de 150 pesquisas acadêmicas e publicou outros 650
artigos científicos. Currículo não lhe falta, e coragem também não. Nesta
entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, ele explica os pilares da
TDI, suas semelhanças e diferenças com relação ao criacionismo e por que,
apesar de enxergar sérias falhas na teoria da evolução, acredita que o ensino
sobre ela ainda não deve ser substituído nas aulas de ciências. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quais foram os
objetivos do evento e a que se propõe a Sociedade?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A TDI Brasil – Sociedade Brasileira de Design Inteligente –
pretende, como seu alvo maior, reunir toda a comunidade científica brasileira
de “inteligentistas” para que juntos conheçam melhor a teoria e seus
fundamentos, e se organizem para divulgar e defender a TDI com conhecimento de
causa e o suporte da entidade. O congresso, portanto, foi o pontapé inicial
para a formação dessa comunidade de cientistas e profissionais, que está
disposta a divulgar a teoria por meio de palestras e da mídia em geral. Fizemos
isso porque entendemos que as evidências científicas, em várias áreas da
ciência, comprovam hoje o <i>design</i>
inteligente como a melhor inferência sobre as origens. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais de 300 pesquisadores
e acadêmicos se filiaram à Sociedade. O que isso revela, no contexto da
controvérsia envolvendo a TDI e o evolucionismo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Temos cerca de 350 membros e o número não para de crescer. Queremos
ser mil em um ano; 5 mil em cinco anos. Isso revela que há uma grande decepção
quanto à eficácia do modelo naturalista para nossas origens; e que os dados
estão mostrando a todos a insuficiência dos mecanismos com base em processos
naturais não guiados – como o big bang e a evolução química e darwiniana – para
formar o Universo e a vida com toda sua complexidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No fim do congresso,
foi votado um manifesto. O que ele diz?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O <a href="http://www.criacionismo.com.br/2014/11/manifesto-da-sociedade-brasileira-do.html" target="_blank">manifesto</a> apresenta
diretrizes muito serenas, justas e honestas de como deve ser, segundo a TDI
Brasil (e na conjuntura atual, o que significa que podemos mudar nossa opinião
no futuro), o ensino da teoria da evolução (TE), da TDI e do criacionismo nas
escolas. Decidimos que vamos fomentar a discussão sobre essas teorias no fórum
adequado: pela via acadêmica. Não no congresso, nem na justiça, ou no MEC, ou
em sala de aula, mas por meio do debate desse tema em eventos e publicações
científicas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A TDI Brasil defende, portanto, alguns pontos de vista muito
importantes, que posso resumir assim: (1) que se ensine somente ciência em
aulas de ciência; (2) que, ao se decidir pelo ensino de uma teoria, como a da evolução,
que se explique essa teoria com toda a honestidade científica possível; (3) que
a melhor inferência científica hoje sobre nossas origens não é a TE, mas sim a
tese apresentada pela TDI, mas que seu ensino não pode ainda ser recomendado
pelas razões expostas no nosso manifesto; (4) que se discuta o que é ciência e
o que ensinaremos em sala de aula somente no meio científico. Com base nesses
princípios, estaremos em breve submetendo uma carta às sociedades e aos
periódicos científicos brasileiros defendendo o ensino da TDI.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto ao criacionismo religioso/teológico, como, por
exemplo, o criacionismo bíblico, entendemos que não deva ser ensinado em aulas
de ciência, pelo princípio número 1, ou seja, somente ciência em aulas de
ciência. E por quê? Porque criacionismo não é ciência, pois parte de
pressupostos religiosos. O criacionismo, inclusive, faz inúmeras afirmações que
a ciência não tem como verificar, tais como a existência de seres imateriais
como anjos, demônios; que a criação se deu através de Adão e Eva no Éden; além
disso, define o Designer, Sua intenção ao criar o mundo e afirma quanto tempo
Ele gastou na criação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ou seja, o criacionismo
bíblico, para ser bem estudado, debatido e entendido precisa ser visto não só
pelas lentes da ciência, mas à luz da filosofia e da teologia, outras
importantíssimas áreas do saber humano.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso mesmo. O criacionismo é muito mais abrangente do que a
ciência, limitada pelo seu empirismo, e não pode então ser confinado à ela. Que
essa discussão se faça, então, no local devido, em aulas de filosofia e
teologia, por exemplo, nas quais evidências científicas, teológicas e filosóficas
possam ser debatidas conjuntamente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E o que seus pares
evolucionistas na academia pensam da TDI?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eles desconhecem a TDI e a maioria só repete o que ouve falar
dos nossos opositores, que somos, por exemplo, religião disfarçada de ciência.
Mas os que se propõem a ler e estudar a TDI percebem logo que se trata de uma
teoria séria, que se baseia nos dados mais recentes e que faz ciência na sua
mais pura essência, optando pela força das evidências. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco mais
sobre as semelhanças e as diferenças entre a TDI e o criacionismo.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A TDI é o estudo científico de padrões na natureza que
revelam a ação de uma mente inteligente. É a ciência que se propõe a determinar
como, ao nos deparar e analisar um efeito no Universo e na vida, estamos
racionalmente e cientificamente autorizados a inferir que esse efeito tem como
causa mais provável duas opções: a ação de processos naturais não guiados ou a
de uma mente inteligente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ou seja, a TDI é muito diferente do criacionismo bíblico,
pois não parte do pressuposto de que a Bíblia tem razão e não faz ciência para comprovar
uma tese pré-estabelecida. A grande semelhança é que algumas teses do
criacionismo bíblico, no que a ciência pode investigar, são as mesmas que a TDI
elabora com os dados científicos a que ela tem acesso, e é isso que nos leva a
ser tão “intragáveis” pelo setor da academia formado por naturalistas ateus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quais são os principais
argumentos da TDI em favor do <i>design</i>
inteligente?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">São argumentos – três pilares – fundamentados em
características da ação de uma mente inteligente, detectáveis pela ciência:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1. Complexidade funcional irredutível. Quando agentes
inteligentes executam ações com propósito, eles são capazes de criar sistemas
que combinam – de uma só vez – várias partes distintas. Essas partes, ao
estarem todas ao mesmo tempo disponíveis, são conectadas com exatidão e
sincronia, e contribuem todas para o objetivo final. Enquanto sozinhas, elas entrariam
em colapso. Na montagem de um sistema de alta complexidade funcional, agentes
inteligentes são capazes de planejar com maestria e genialidade função, ordem,
tempo e intensidade de cada parte, formando assim um balé perfeito e
sincronizado, conforme arquitetado virtualmente na mente do agente inteligente
desde o início.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2. Informação funcional e aperiódica, arbitrária. Tudo indica
que – ou teríamos prova do contrário? – somente um agente inteligente teria a
capacidade de estabelecer o teor inacreditavelmente absurdo e quase imensurável
de informação codificada, criptografada, zipada e aperiódica, não repetitiva e
não regida por leis ou padrões, que sabemos hoje existir nos genomas (DNA) de
todos os organismos vivos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3. Antevidência genial. Somente agentes inteligentes conseguem
antever problemas futuros e preparar seu sistema para superar os entraves mortais
(<i>dead ends</i>), que eles preveem na
montagem de seus sistemas ainda na fase do projeto! Por definição, processos naturais
acéfalos e não guiados são totalmente desprovidos dessa capacidade. Mas a
montagem da vida e do Universo apresenta inúmeros exemplos de <i>dead ends</i> que foram evitados com
antevidência genial!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quais são seus planos,
como diretor executivo da Sociedade, no sentido de promover mais as atividades
da entidade no Brasil?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os planos ainda estão sendo traçados, mas queremos fazer
crescer a Sociedade, e incentivar as adesões à TDI Brasil. Na página da Sociedade,
vamos divulgar artigos científicos que confirmam a TDI. Vamos promover ações
para que o ensino da evolução seja honesto, e que sejam retirados de livros
didáticos mitos e fraudes que aparecem neles como provas da TE. Queremos
promover encontros regionais e que membros da entidade passem a dar palestras
pelo país.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O movimento do design
inteligente vem ganhando terreno no exterior, principalmente nos EUA. Existem
diferenças entre a maneira de divulgar a TDI lá e aqui?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aqui fomos mais corajosos e mostramos nossa cara, nossos
currículos e nossas fotos. Eles por lá ainda estão “voando abaixo do radar”; a
maioria deles por causa da perseguição que sofrem <i>a la</i> “Expelled”. Por aqui achamos que é hora de ir à luta e
promover o bom combate, com debates de teses.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além de teórico do <i>design</i> inteligente, você é cristão. Como
vê, num contexto bíblico, toda essa controvérsia relacionada às origens?</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinais dos tempos. Ele está voltando!</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-58185058383589044562014-11-24T03:19:00.002-08:002014-11-24T03:23:28.340-08:00Entrevista: salvo da morte<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgND8vuGcdC-koJYn4kDzxATF-r82RD5olQVY_YKw1oLqkq3f2qzYMqIT88HOZOWi21bF2Cnl62JOx7aWWrQe-4yrHmPTM-AlqFWJW5pJqhnXe9shh_Uyb674g_WG1WpAPp4W7Nsw/s1600/mario+ritter.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgND8vuGcdC-koJYn4kDzxATF-r82RD5olQVY_YKw1oLqkq3f2qzYMqIT88HOZOWi21bF2Cnl62JOx7aWWrQe-4yrHmPTM-AlqFWJW5pJqhnXe9shh_Uyb674g_WG1WpAPp4W7Nsw/s1600/mario+ritter.jpg" height="192" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sueli e Orlando Mário Ritter</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Orlando
Mário Ritter nasceu em São Paulo, em 1957, e atualmente reside em Artur
Nogueira, SP. Filho de <a href="http://www.entrevistas.criacionismo.com.br/2009/05/origem-das-linguas-e-das-etnias.html" target="_blank">Orlando Rubem Ritter</a> e Edda Balzi Ritter, obreiros atuantes por muitos anos no Instituto Adventista
de Ensino, hoje Unasp, campus São Paulo, Mário passou sua infância,
adolescência e parte da juventude naquele ambiente. Após concluir o segundo
grau em 1976, ingressou na Faculdade de Engenharia Industrial. Antes de se
formar, concluiu que o que ele queria mesmo era se tornar professor, e
transferiu seu curso para o de Licenciatura e Bacharelado em Química, a fim de
se habilitar a dar aulas de Ciências, Matemática e Química. Em 1985, por
necessidade da Obra, iniciou o curso de Pedagogia com habilitação em Administração
Escolar. E 1993, ingressou no curso de Estudos em Teologia, no Unasp, concluindo-o
em 1998. Em julho de 1981, casou-se com a enfermeira Sueli Maris Leite Ritter e
tiveram dois filhos: Orlando Rubem Ritter Neto, em 1983, e Rafaela Maris Ritter,
em 1988. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tendo
sido diretor de duas escolas, foi depois indicado para o Departamento de
Educação da Associação Paulista Sul, onde permaneceu até o fim de 1999,
acumulando também os departamentos de Saúde e Temperança. Em 1999, foi ordenado
ao ministério pastoral e, em dezembro do mesmo ano, foi eleito secretário da
Associação Paulista Sul, função que ocupou até dezembro de 2002. Em 2003,
recebeu um chamado para atuar no departamento de Educação e Saúde da União Central
Brasileira, onde permanece até hoje. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nesta
entrevista, concedida a Michelson Borges, ele fala sobre a experiência mais marcante
e difícil de sua vida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O senhor “encarou a
morte” e sobreviveu. Fale um pouco sobre essa experiência.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em
junho de 2013, mesmo sem sentir dor, eu sentia um desconforto abdominal. Fui ao
médico e fiz alguns exames, e uma semana depois tive o diagnóstico de câncer no
cólon. Foi marcada a cirurgia para o dia 7 de julho de 2013 e, se tudo desse
certo, em cinco dias eu teria alta. Lamentavelmente, não foi isso o que
aconteceu. Devido a um acidente cirúrgico (perfuração do ureter), passei por quatro
grandes cirurgias, quatro pequenas, 73 dias de internação, sendo 30 na UTI,
entubado e em coma. Um dia antes da terceira cirurgia, meu estado de saúde era
tão delicado que foi necessário aplicar três eletrochoques para “estabilizar” o
coração. A urina que vazava no abdômen rompeu a costura do intestino (deiscência
da anastomose), causando peritonite (infecção e inflamação da cavidade
abdominal), e quando a pressão aumentou pelo acúmulo de dez litros, o líquido
começou a “migrar” para a cavidade pulmonar, com cerca de 1,5 litro, tornando extremamente
difícil a respiração. A notícia do óbito só não foi anunciada porque Deus agiu
poderosamente evitando a morte certa. Andei pelo “vale da sombra da morte” e milagrosamente
recebi de Deus uma nova oportunidade de viver. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um
dos médicos me disse: “Seu caso é mágico, eu já perdi pacientes com problemas
semelhantes e mais jovens, com menos intercorrências e em hospitais renomados,
e você está vivo!” Eu, mesmo muito fraco, o interrompi e disse: “O senhor sabe
qual é essa ‘mágica’? O poder e o amor de Deus em resposta a muitas orações
feitas pela grande família cristã.” <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em
dezembro de 2013, fiz uma tomografia e foram confirmadas metástases no fígado e
na suprarrenal esquerda. Ainda existe um longo percurso a trilhar, mas estou
confiante em Deus e certo de que posso contar novamente com as orações da nossa
grande família cristã.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qual foi a sua reação
ao voltar do coma tantos dias depois? O que lhe passou pela cabeça?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fomos
criados por Deus de maneira assombrosamente maravilhosa. Mesmo em coma por trinta
dias, meus ouvidos continuavam funcionando dentro da UTI, e muito do que foi dito
quando eu estava desacordado ficou gravado no subconsciente. Ao despertar,
ainda muito confuso, eu já tinha uma noção de que meu estado era muito grave. Não
sabia por quantas cirurgias tinha passado, mas sabia que estava com anemia profunda,
que recebi transfusão de muitas bolsas de sangue, tinha fraqueza extrema, insuficiência
respiratória e tinha noção até mesmo das condições climáticas, de uma ou duas
fortes frentes frias que haviam passado por São Paulo naqueles dias –
provavelmente alguém deve ter comentado sobre o forte frio que fazia. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Perguntei
para minha esposa: “Que dia é hoje?” Ela respondeu, para minha grande surpresa:
“Hoje é 6 de agosto.” Na hora, minha cabeça se encheu de perguntas que
demoraram mais de quatro meses para ser respondidas. Conforme eu ia sabendo
sobre o que havia ocorrido, no mesmo momento, vinham à mente fatos que eu teria
ouvido na UTI. Segundo os médicos, nesse período depois do coma, que durou cerca
de 15 dias, eu passei pelos “sonhos vívidos” em que a realidade se mistura com
a imaginação de forma tão real, tão clara, que se tem certeza de fatos que
nunca aconteceram e outros que aconteceram, mas com uma “realidade” totalmente
diferente da real. Esses “sonhos” ficaram tão bem gravados, que, mesmo já tendo
passado vários meses, eu poderia descrever cada um deles com mínimos detalhes por
horas a fio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O médico espiritualista
ficou surpreso pelo fato de o senhor não ter “visto” o famoso “corredor de luz”
nem espíritos. O que o senhor “viu” naquela ocasião?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
cada dia, já no quarto, eu recebia a visita de muitos médicos que me examinavam,
conversavam com minha esposa e depois me perguntavam alguma coisa ou contavam
algo engraçado, para descontrair o ambiente. Um médico me perguntou, depois de
uma breve explicação sobre minha “quase morte”: “Você passou pelo túnel de luz?
Você viu os espíritos? Eu respondi: “Sim, passei pelo túnel de vidro, mas não
vi nenhum ‘espírito’.” Ele tornou a perguntar: “O que você viu, então?” O que
eu “vi” de forma surpreendentemente clara – e não foi por pouco tempo – foi a
história da humanidade, conforme o relato bíblico. Vi desde o fim do dilúvio
até momentos antes da volta de Cristo, quando o mar começava a engolir as ilhas
e cidades costeiras, até que subitamente tudo ficou escuro e não vi mais nada. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
médico então perguntou novamente: “Você não viu a luz no fim do túnel?”
Respondi que havia “visto” cenas incríveis da História, mas não luz alguma no
fim do túnel. Então o médico explicou o que ocorre nesse estado de “quase morte”:
conforme vai diminuindo a oxigenação do cérebro, começam a surgir imagens
vindas do subconsciente na forma de “túnel”, e provavelmente eu não tenha visto
o fim do túnel porque minha condição de oxigenação melhorou e o “sonho vívido”
foi forte o suficiente para ficar gravado, mas sem ser finalizado. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais
uma vez agradeci a Deus por não ter morrido e também fiquei feliz em saber que
os sonhos podem revelar imagens que estão latentes no subconsciente, e que no
meu caso não incluíam “espíritos” de forma alguma!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Houve algum momento
específico em que sentiu a presença de Deus ao seu lado?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nestes
meses de luta, sofrimento e em alguns momentos de incerteza, minha esposa e eu passamos
a orar, compartilhar tudo com Deus e até mesmo clamar por todas as coisas, inclusive
as pequenas. Também reforçamos as orações por temas e pedidos específicos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos
dias em que estive na UTI, o sofrimento, a angústia, as decisões importantíssimas
sobre a vida recaíram sobe minha esposa, que, se não fosse Deus lhe conceder
força sobre-humana, também teria sucumbido. Ela disse que nos doze primeiros
dias tudo estava indo de mal a pior, nada dava certo, e no décimo primeiro dia
ela sentiu que iria me perder. As orações pareciam não ter resposta, até quando
por inspiração divina ela pediu que eu fosse ungido antes da terceira cirurgia.
Ela orou a Deus: “Senhor, quero muito que meu marido seja curado, mas eu o
entrego em Tuas mãos.” A unção demorou um pouco e atrasou o início da cirurgia.
Os médicos, que não entendiam bem o que é uma unção, ficaram um pouco
incomodados com a demora. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
médico cirurgião abriu meu abdômen, tirou mais dez litros de líquido, examinou
e não viu nada de errado. Quando ia fechar pela terceira vez, sem descobrir o
que estava acontecendo, Deus interveio poderosamente. O Espírito Santo impressionou
a mente do médico de tal maneira que ele resolveu revisar tudo pela segunda vez.
Algum tempo depois, o cirurgião olhou para a equipe e falou: “Valeu a pena ter
esperado a unção. Descobri o que aconteceu: o líquido que inunda o abdômen e os
pulmões é urina proveniente do ureter direito perfurado.” Naquele momento,
mesmo sabendo que meu estado ainda era crítico, minha esposa diz que sentiu
como se Deus a tivesse colocado no colo; sentiu uma alegria indescritível, uma
paz interior que só Deus pode conceder. Ela perguntou ao médico: “Doutor,
estamos de novo na luta?” E ele respondeu: “Sim, estamos na luta!” <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depois
de 55 dias no hospital, tive alta e voltamos para nossa casa, em Artur Nogueira,
para recuperar as forças, as hemoglobinas (estavam em 8,8 e o ideal é entre 14
e 16), o peso (estava 20 quilos mais magro), e me preparar para a primeira
quimioterapia. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fiz
todos os preparativos e consultas antecipadas e foi marcada a primeira
quimioterapia, chamada de “forte” (de uma série de vinte, sendo intercaladas dez
“fortes” e dez “fracas”), para o dia 7 de outubro, e fui para São Paulo (minha
esposa dirigia o carro). Quando cheguei à clínica, o médico tinha se esquecido
de agendar a quimioterapia e de preparar os medicamentos, e só daria tempo de fazer
a mais fraca. Fiquei desapontado, e depois de orar, decidi que faria a mais “fraca”.
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fiz
a “químio”, não tive nenhuma reação aparente e voltamos para casa tarde da
noite, extenuado de tal maneira que não conseguia segurar o pescoço, de tão “pesada”
que estava a minha cabeça, por causa da fraqueza geral que ainda sentia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dias
mais tarde, vi nesse “esquecimento” do médico mais uma vez a presença e a poderosa
proteção de Deus. Eu estava com uma bactéria hospitalar latente (<i>Klebsiella pneumoniae</i>), que despertou
com a quimioterapia, provocando febres diárias de até 40º, sensação de morte
iminente, calafrios, suadouros e perda de mais seis quilos. Segundo vários médicos
afirmaram, se tivesse sido aplicada a “químio” forte, provavelmente eu não
teria resistido. Novamente, senti bem de perto a presença de Deus, que me livrou.
Porém, por causa dessa infecção, voltei para o hospital e fiquei mais 18 dias internado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em que sentido essa
experiência mudou sua maneira de ver a vida?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando
acordei e aos poucos me dei conta de uma “nova realidade”, como sequelas permanentes,
longos sofrimentos, tratamentos que podem se prolongar por anos, novas cirurgias,
percebi que a tendência natural do ser humano é de entrar em desespero. Tive
muito tempo para refletir, meditar na Palavra de Deus, orar e receber visitas de
pessoas que, estou certo, foram enviadas por Deus, como anjos, para me animar, consolar
e orar comigo. Meu passado eu conheço, mas não posso alterá-lo. O futuro, por
mais que eu sonhe e planeje, a Deus pertence. Me resta o presente, o hoje, o agora.
Estou aprendendo a viver e a depender de Deus. Tudo o que faço, todas as minhas
decisões, procuro antes “conversar” com Deus em pensamento, e Ele tem me concedido
uma paz interior como nunca antes tinha sentido. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Minha
vida está nas mãos de Deus. Aprendi a depender dEle em todas as coisas, por
menores e insignificantes que possam parecer. Deus operou em mim o milagre da
vida, mas aprendi que tudo o que estiver ao meu alcance devo fazer. O que
estiver ao alcance da medicina, dos médicos e dos medicamentos, Ele dará sabedoria,
habilidade e bênção para que seja feito segundo a vontade dEle. O que for impossível
ao homem fazer, Deus, segundo Sua vontade, poderá operar milagrosamente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O senhor sempre cuidou
da saúde. Como entende/racionaliza essa situação pela qual passou?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sempre
cuidei do meu corpo e, de fato, tive boa saúde. Nunca fumei, nunca bebi e nunca
usei drogas. Sempre evitei comer fora de casa e o meu intestino funcionava
regularmente. A última vez – antes dessa “maratona” que tenho corrido – que
fiquei internado em um hospital foi aos quatro anos de idade, com diagnostico
de difteria ou crupe (nessa ocasião, Deus também me salvou milagrosamente). O
dia 28 de junho de 2013 foi provavelmente o dia mais triste da minha vida,
quando recebi o resultado positivo de um adenocarcinoma no cólon. Questionei
meu médico e a resposta foi: “É o mesmo que ser atingido por uma bala perdida”,
pois pesam os fatores estilo de vida, em cerca de 50%, os fatores ambientais,
como poluição, riscos químicos e biológicos, em cerca de 25%, e os fatores genéticos
e hereditários, com cerca de 25%. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
semana que se seguiu foi de muita oração e expectativa para a cirurgia. Na
segunda-feira, 1º de julho, fui internado no hospital para uma grande bateria
de exames pré-operatórios e foi marcada a cirurgia para o dia 7. Todos os
médicos me tranquilizaram dizendo que não seria nenhum “bicho de sete cabeças”,
e que em cinco dias eu estaria em casa. Em 30 dias poderia voltar ao trabalho. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
primeira pergunta que veio à minha mente foi: “Por que Deus permitiu a
instalação da doença e depois o acidente cirúrgico?” Poucos dias depois, eu já
havia mudado de pensamento e agora eu penso que tudo colabora para o bem dos
que amam a Deus, e isso não me preocupa mais. Já tenho algumas respostas, outras
só terei no Céu. Mas, por causa da doença e da maneira como Deus agiu, alguns parentes
próximos já se decidiram pelo batismo, só estão esperando que eu “aguente” batizá-los.
Outros, só de ouvir minha história, como o pai da instrumentadora do hospital,
que acompanhou as quatro cirurgias, decidiram estudar a Bíblia. Médicos não cristãos,
que puderam ver a atuação direta da mão de Deus em salvar minha vida, também
foram impressionados, entre tantas outras pessoas que eu hoje desconheço e que
um dia me serão apresentadas. Fui beneficiado pelas orações, mas a igreja e as
pessoas que oraram também foram abençoadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que diria para um
leitor que estivesse enfrentando uma doença complicada?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Antes
de tentar saber dos porquês, dos “culpados”, devemos compreender que vivemos
num mundo de pecado. A luta não é contra a carne e o sangue, e sim uma batalha
muito maior entre principados e potestades espirituais, entre o bem e o mal,
entre Cristo e Satanás, muito além das nossas forças. Somente poderemos ser
vencedores em Cristo Jesus. Enquanto aguardamos o dia da volta dEle, o grande
dia da glorificação, mesmo nossas vidas sendo milagrosamente salvas, ainda
carregaremos as consequências do pecado e das nossas próprias escolhas, que
também levam à dor, à doença e à morte prematura. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
amanhã não me preocupa mais, porque estar vivo hoje já é um milagre. Vivo tempo
emprestado por Deus. Não penso mais no futuro como antes, pois tenho vivido e
me preparado dia após dia para a volta de Jesus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas o senhor tem planos
para o futuro...<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando
agradeci a Deus, pela primeira vez ao acordar do longo sono na UTI, prometi que
não importava quanto tempo de vida Ele me concederia, eu iria em cada oportunidade
testemunhar do Seu amor, do Seu poder, da Sua misericórdia. Durante as aplicações
da “químio”, falo aos demais pacientes da clínica sobre alimentação saudável,
sobre a fé, a oração, sobre os Centros de Vida Saudável da Igreja, dos nossos
livros e de como Deus atua e atuou em minha vida. Muitos estão impressionados e
já estão mantendo contato fora do ambiente da clínica. Teve até uma senhora que
me perguntou sobre um canal de TV que fala sobre fé e Deus, a Novo Tempo. Aí eu
respondi com ênfase: “Essa é a <i>minha</i>
TV.” <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se
o Senhor permitir, quero também dedicar à Sua obra os oito anos que ainda tenho
até a jubilação. E também quero aproveitar, como nunca antes, cada minuto para
ficar com a família, ver os netos crescer, acompanhar os filhos nas lides da
vida, com os demais familiares, e permanecer ao lado da minha esposa que deu
tudo de si para me acompanhar. Não tenho grandes ambições. Quero ver Cristo
voltar!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A quem mais agradece,
além de Deus?</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Agradeço
à minha família, filhos, genro e nora, meus pais, cunhados e cunhada, irmãs,
enfim, a todos que se empenharam e fizeram, e ainda estão fazendo a diferença
na minha vida. Também quero agradecer aos muitos pastores e amigos que foram ao
meu leito e oraram comigo e com a Sueli, enquanto eu estava em coma, no quarto
do hospital e depois em casa. Agradeço aos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
nutricionistas, ao serviço de capelania, com visitas e orações diárias, ou
seja, ao Hospital Adventista de São Paulo, que muito me ajudou e ainda realiza
esforços para que eu me recupere. Quero agradecer ao pessoal da Educação Adventista,
professores, diretores, funcionários e até mesmo aos alunos que oraram
intensamente pela minha recuperação. Aos escritórios da União Central Brasileira,
das Associações paulistas, outras Uniões e Associações por este Brasil afora,
toda a Divisão Sul-Americana, muitas igrejas inteiras e pessoas dos cinco continentes,
enfim, a todos vocês meu muito obrigado. Eu sou um milagre do amor e do poder
de Deus! Que Ele seja louvad</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">o!</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-47279856307127968682014-09-26T07:08:00.000-07:002014-09-26T08:25:36.078-07:00Evangelismo a 50 graus abaixo de zero<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy7RL3ZS42obK3gs9FnLghT3B2_LseojwHnecABMGAZW8KcjaSKSRY7vP_QfIVEyAls-vpNsWo3u2G67GkVFpCcXT7H56p1l7Np4jng44Cd1PbwKYTlJDS_jkXxP9Iy28-RQWuHg/s1600/kuhn1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy7RL3ZS42obK3gs9FnLghT3B2_LseojwHnecABMGAZW8KcjaSKSRY7vP_QfIVEyAls-vpNsWo3u2G67GkVFpCcXT7H56p1l7Np4jng44Cd1PbwKYTlJDS_jkXxP9Iy28-RQWuHg/s1600/kuhn1.jpg" height="192" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Missionário na Mongólia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Elbert Kuhn nasceu em Taquara, RS, no dia 19 de julho
de 1969. Cursou o ensino fundamental no Colégio Adventista Pr. Ivo Souza, em
Rolante, e o ensino médio no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS), em
Taquara. Começou a faculdade de Teologia em 1988. Trabalhou em Bento Goncalves,
por dois anos, depois Sarandi, em Porto Alegre, por três anos, e em Camaquã, também
em Porto Alegre, por quase três anos. Foi pastor na Igreja Central de Curitiba, PR, e concluiu o mestrado em Teologia em 2004. Ainda pretende cursar o doutorado na Andrews University. Gosta muito de passar tempo
com a família, os irmãos e os cunhados. Também gosta de viajar, conhecer
lugares, pessoas e culturas. É casado há 20 anos com Cleidi Kuhn, formada em
Pedagogia com pós-graduação em Terapia Familiar. Nesta entrevista concedida ao
jornalista Michelson Borges, o pastor Kuhn fala de seu trabalho na Mongólia e
dos desafios de evangelizar aquele país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco sobre a Mongólia: cultura, povo, hábitos curiosos, clima,
etc.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Mongólia e um país situado no norte Asiático, que
faz divisa com duas grandes potências mundiais – ao sul, com a China, e ao
Norte, com a Rússia, particularmente a Sibéria. É o país do grande conquistador
Gengis Khan, que por volta do século 12 quase conquistou toda a Europa e a Ásia.
É um país de clima extremamente difícil, onde as temperaturas giram entre menos
20 e menos 55 ºC durante os sete meses de inverno. Tem a capital mais fria do
mundo, Ulan Bator. A Mongólia ainda e conhecida como um país de nômades, “a
country with no fences”. Um país sem cercas, como eles gostam de dizer. Ainda
hoje a atividade primária é o cuidado dos rebanhos de ovelhas, cabritos e
cavalos. Eles vivem em tendas chamadas “Gers”, fáceis de montar e desmontar,
para que eles possam mudar de região, de acordo com a necessidade dos animais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPueYbs5loSHLZsIvllfjvA26cZez9OmUd1K5weryBf18fYb1wGYuxZM4oIhZoUhHVA6QolXLSLheorS244j5CrNyzcvpHVBKzORBrEVpPYNUFT85pWXUuLZpmS80i8lHisSd2tg/s1600/kuhn7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPueYbs5loSHLZsIvllfjvA26cZez9OmUd1K5weryBf18fYb1wGYuxZM4oIhZoUhHVA6QolXLSLheorS244j5CrNyzcvpHVBKzORBrEVpPYNUFT85pWXUuLZpmS80i8lHisSd2tg/s1600/kuhn7.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGZPu3jNKOzYQ4gbOCA2Nm-NvnOq4bqNzAn9e4OHxHxv8bmgFQHItoB6G0wcIkmRJ7LnHiWUcfV8lzM-FxN2UGWtdN8DPhl_BTXwevrBWDZ0BDSoLAT_dR8K40cUCESMocGExBnw/s1600/kuhn6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGZPu3jNKOzYQ4gbOCA2Nm-NvnOq4bqNzAn9e4OHxHxv8bmgFQHItoB6G0wcIkmRJ7LnHiWUcfV8lzM-FxN2UGWtdN8DPhl_BTXwevrBWDZ0BDSoLAT_dR8K40cUCESMocGExBnw/s1600/kuhn6.jpg" height="276" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A alimentação é precária para a maioria das pessoas. O
solo é árido e tudo aquilo que requer mais de três meses para crescer não se
produz na Mongólia, em função do frio. A base da alimentação é a carne, com ênfase
na gordura. O consumo de álcool e tabaco é muito alto, por isso a saúde do povo
em geral é comprometida. Uma curiosidade com relação a isso foi um dia em que a
Cleidi viu um bebê de poucos meses com um pedaço de gordura pura de carneiro,
do tamanho de uma mão, na boca, como se fosse uma chupeta. São as tradições
passadas de geração a geração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os mongóis em geral são amigos e hospitaleiros. Sempre
dispostos a ajudar quando preciso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quais são as condições de trabalho nesse país? Como vivem os irmãos e os
pastores?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As condições de trabalho são muito desafiadoras,
devido ao clima, às distâncias e à precariedade do transporte. Em toda a Mongólia
apenas um aeroporto, o da capital, tem asfalto. Todos os demais aeroportos são
de estrada de chão batido, e os aviões, extremamente velhos. Muitas vezes,
enviamos nossos jovens líderes para regiões remotas, alguns lugares a mais de
dois mil quilômetros de distância, a fim de fundar igrejas. Lá eles chegam com
uma mala de roupa e alguns materiais. Assim foi iniciada a maioria das igrejas
na Mongólia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A vida de muitos de nossos pastores não é nada fácil,
com recursos limitados que muitas vezes não são suficientes para a comida diária.
Deus tem aberto portas e hoje a vida deles tem melhorado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbg-LTfggW9j7UbvDH4tEb9Dl95mYeiU3dXrCQswakLfLfpvwWpV4i-z-yRlhrWhgVzNFQMBcQiWRsiyEEgZZm_GZp5S1tw69o6pHyjnMhqULtJ-KdpgUaipxZV9oH8DkkQxWlaQ/s1600/kuhn9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbg-LTfggW9j7UbvDH4tEb9Dl95mYeiU3dXrCQswakLfLfpvwWpV4i-z-yRlhrWhgVzNFQMBcQiWRsiyEEgZZm_GZp5S1tw69o6pHyjnMhqULtJ-KdpgUaipxZV9oH8DkkQxWlaQ/s1600/kuhn9.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como e quando teve início a obra adventista aí?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No ano de 1991. Um casal de jovens norte-mericanos
decidiu ir como voluntários a algum lugar do mundo onde não existissem cristãos
e tampouco adventistas do sétimo dia. O sonho deles era ir à China, mas
descobriram então que na China já havia adventistas. Estudando o mapa, viram
que a Mongólia não tinha adventistas, e decidiram ir para lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na época, eles não tinham nenhum apoio oficial da igreja.
Eram missionários voluntários, que foram para a Mongólia por meio de um ministério
de apoio chamado Adventist Frontier, mas eles tinham que levantar os próprios
recursos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Chegaram à Mongólia em 1992, logo após a queda do
sistema comunista. A Mongólia era dominada ate então pela ex-União Soviética. O
começo foi muito difícil, pois, com a saída dos soviéticos, o país ficou sem
sistema de governo e sem recursos. Por muito tempo, as pessoas não tinham
sequer o que comer, mas aos poucos foram encontrando a forma de governo e o país
começou a se reorganizar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Brad e Cathie Jolly lançaram os fundamentos da igreja
adventista, traduzindo materiais, estudos bíblicos, alguns livros de Ellen
White, como o <i>Caminho a Cristo</i>, e
partes do Novo Testamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_86fM5TdLL509rgq6Q6WSzaB0DTmSYGn373Tfv0jw7pj6_a-Y-7Yt7LENGhOhw59GWLMnzbXu_-oilRYxlOEOWMV9h0q4-G0BL0rPYnULf89vW9Vqbh9R9jP25oNujxnNeBOmtw/s1600/kuhn3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_86fM5TdLL509rgq6Q6WSzaB0DTmSYGn373Tfv0jw7pj6_a-Y-7Yt7LENGhOhw59GWLMnzbXu_-oilRYxlOEOWMV9h0q4-G0BL0rPYnULf89vW9Vqbh9R9jP25oNujxnNeBOmtw/s1600/kuhn3.jpg" height="251" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os missionários Brad e Cathie Jolly</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">Em seguida, chegou uma missionaria coreana-americana,
Joanne Park, que ajudou no processo de organizar grupos pequenos de estudos.
Infelizmente, Brad contraiu câncer de estômago em função das dificuldades que
enfrentavam. Mesmo extremamente debilitado, não quis voltar aos Estados Unidos
e continuou traduzindo e preparando materiais. Faleceu cumprindo o dever.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que tipo de materiais da igreja são produzidos aí?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nossa prioridade é a produção de livros, estudos bíblicos
e materiais educativos, de família, saúde, a Licao da Escola Sabatina, Manuais
da Igreja, de Ministros, de Anciãos. Graças a Deus, temos tido muito apoio para
que isso seja feito. Sem livros, a pregação se perde. Nosso povo precisa ter à disposição
materiais a fim de ajudá-lo no processo de mudança de hábitos e valores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8qlAhPDF6q8lP76ekKeL_xsUFkJGkpSHLzxPy79Nxkvciq6rnr5kZR0p2W4LnsoPycP08eFNI0tTH0aHtGKykK2JU6zKl96F6Jy1JF0vtdsraj-15XChdmaqmOykOUOAZ-e6Opg/s1600/kuhn9c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8qlAhPDF6q8lP76ekKeL_xsUFkJGkpSHLzxPy79Nxkvciq6rnr5kZR0p2W4LnsoPycP08eFNI0tTH0aHtGKykK2JU6zKl96F6Jy1JF0vtdsraj-15XChdmaqmOykOUOAZ-e6Opg/s1600/kuhn9c.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco sobre o primeiro batismo adventista, ocorrido em 1993.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No ano de 1993, como resultado do trabalho dos
primeiros missionários voluntários, duas jovens foram batizadas pelo então
presidente da Associação Geral, pastor Robert Folkenberg. Davakhuu, que hoje é
a coordenadora acadêmica de nossa escola de Inglês, e Enkhee, nossa diretora de
saúde e temperança. A semente germinou e hoje temos a alegria de tê-las ainda
como membros fieis e atuantes da Igreja Adventista na Mongólia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTIxp502PDYfcj6b9efaaThXTEQMmzv3ZOi19wWjyv9fwuXQ5h1xQ9nWkV3nLaHYG8UESS4FDrdv-fXNl1OwIQqz47ltkSmGH3j7fv6Zusw9txIJ0rfCOwEGaUxB5yXYTHb92MWA/s1600/kuhn2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTIxp502PDYfcj6b9efaaThXTEQMmzv3ZOi19wWjyv9fwuXQ5h1xQ9nWkV3nLaHYG8UESS4FDrdv-fXNl1OwIQqz47ltkSmGH3j7fv6Zusw9txIJ0rfCOwEGaUxB5yXYTHb92MWA/s1600/kuhn2.jpg" height="255" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pastor Folkenberg batiza Davakhuu e Enkhee</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como é a interação de vocês com os budistas?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa é uma pergunta interessante. A Mongólia é um país
budista, mas de uma religião muito misturada com outras. Como nômades, que mudam
de um lugar para outro facilmente, assim também os mongóis vivem com relação à religião.
Alguns mongóis brincam que pela manhã oram a Buda, no almoço para Deus e à
noite convidam o xamã para o jantar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como eles tiveram a religião exterminada pelo
comunismo, hoje vivem de forma extremamente secularizada. Apreciam a discussão
religiosa, desde que não se imponham normas e limites. Temos uma relação de
amizade e respeito. Com eles, e necessário primeiro estabelecer a confiança e a
credibilidade. Depois de terem certeza de que podem confiar em você, as portas
se abrem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como apresentar Jesus a um budista? Qual a abordagem ideal? Que cuidados
devem ser tomados?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como disse, o primeiro passo é se colocar no lugar
deles e imaginar como você, se fosse budista, receberia a mensagem do
cristianismo. E preciso muito respeito, muita oração, muita sabedoria e tato, a
fim de que os laços não sejam quebrados no afã de querer simplesmente batizar alguém.
Essa não deve ser a abordagem. Existem crenças deles tão ou mais fortes que as
nossas, e não será em um curto período de tempo que essas crenças serão desfeitas.
Temos pessoas que frequentam nossa igreja há mais de três anos, mas ainda têm dúvidas.
Não se pode apressar o amadurecimento deles no cristianismo. Pode-se ajudar,
mas não apressar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Apenas a titulo de curiosidade: temos muito no
cristianismo a ênfase no sacrifício de Deus em nosso lugar, certo? Isso toca
nosso coração e nos leva às lagrimas muitas vezes. Ao entendermos esse sacrifício
de amor, somos compelidos a nos entregar de corpo e alma. O budista nos olha e
diz: “Só o Deus de vocês morreu. É porque não era um dos ‘maiores’. O Deus <i>top</i> jamais morreria.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quais os maiores desafios para a evangelização da Mongólia?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Até agora, o maior desafio foi quebrar a barreira do
preconceito contra os cristãos. É muito difícil para um mongol deixar os laços
de família. Ser mongol é ser budista ou shamanista, e aceitar sozinho uma nova fé,
novos amigos, nova forma de viver e pensar. Enquanto o país viveu as crises
financeiras, a religião ainda era uma forma de trazer esperança a muitos. Hoje,
com a descoberta de grandes minas de cobre, carvão, ouro, urânio e outros
minérios, o que se vê e um desejo desenfreado por melhores condições de vida.
Isso foi o que se viu nos países do leste europeu após a queda do comunismo.
Por um período de 10 a 15 anos, a busca pelo cristianismo foi tremenda. Não é
mais o que acontece. Hoje há um retorno às religiões tradicionais desses países
e um desencanto com o cristianismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBt8sCZtFv9EIo081jZabdXSKbGFzz-T07hfyQ8vDNdv6AYWjQh9Nu0yeEN-m-nICqqtAPpL1iBuru0Rcqy199WZu1nQlw0fpvGx61yO3uOOt8k3p1YXTitTi3v2-mnD1821z31g/s1600/kuhn4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBt8sCZtFv9EIo081jZabdXSKbGFzz-T07hfyQ8vDNdv6AYWjQh9Nu0yeEN-m-nICqqtAPpL1iBuru0Rcqy199WZu1nQlw0fpvGx61yO3uOOt8k3p1YXTitTi3v2-mnD1821z31g/s1600/kuhn4.jpg" height="221" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo7r1HpLBg4HzyJobhfwBudue8lzaSmPEk2zqyk989Mm45lHq861nvopMLJVQO3rvArLCh7SIlGMY4Nwf-XP6z3IZFcYFQ1aHCSGzrCywWMzSg08Qi5hCKbt6Qjqn7BBm5VtqHQw/s1600/kuhn9d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo7r1HpLBg4HzyJobhfwBudue8lzaSmPEk2zqyk989Mm45lHq861nvopMLJVQO3rvArLCh7SIlGMY4Nwf-XP6z3IZFcYFQ1aHCSGzrCywWMzSg08Qi5hCKbt6Qjqn7BBm5VtqHQw/s1600/kuhn9d.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que o evangelho tem feito na vida dos mongóis que o aceitam?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Creio que o evangelho tem trazido esperança e
liberdade. Esperança para um povo que sofre e não tem para onde ir quando os
problemas chegam. Esperança de uma família bem ordenada. Esperança de uma saúde
melhor. Esperança de um mundo melhor. Liberdade dos hábitos, das tradições, dos
vícios, da parte ruim da cultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco sobre o projeto com crianças, que está em seu coração.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quer mudar a história de um país, comece a ensinar as crianças.
Ajude-as a pensar, a fazer escolhas sábias, a tomar decisões de longo prazo, e dê
a elas condições de fazer tudo isso. Por exemplo, um menino, filho de mongóis,
aprendeu acerca dos hábitos alimentares ensinados na Bíblia, e hoje, com sete
anos de idade, é um vegetariano saudável. A ênfase aqui não está no fato de ele
ser ou não vegetariano, mas na escolha feita. Contra a cultura, contra os hábitos,
contra família, contra tudo, ele tomou uma decisão. Aquilo que se ensina a uma criança
jamais será esquecido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Temos projetos com crianças que têm atraído os pais.
Por exemplo, em nossa escola adventista servimos o almoço para as crianças. Ao
contrario das outras escolas, não servimos café nem doces. Quando as crianças
chegam em casa e contam, os pais vêm à escola, alguns bravos, e perguntam por
que agimos assim. Quando explicamos as razões científicas e de saúde, eles saem
felizes e valorizando a escolha da escola para os filhos. Temos dado muita ênfase
aos valores, já que na Mongólia os valores são muito relativos e muitos se
perderam no tempo. Temos anualmente projetos que visam a esses propósitos, e
nas igrejas, na escola, em nossos acampamentos para crianças, temos visto por que
Jesus tinha um cuidado e um carinho grande por elas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitDVeUoUzjKq670v24UoSVUDbgZUOZzsbaYJ2v8xmDBEjzx1Jcb-1ey6HwqMgzJBmRAPj4dklUiU005L81ddyvE0UUCI8b3OiqspX6U6oA7qRCMdYXe5ptwF6sgnJXvBqhDtePEg/s1600/kuhn8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitDVeUoUzjKq670v24UoSVUDbgZUOZzsbaYJ2v8xmDBEjzx1Jcb-1ey6HwqMgzJBmRAPj4dklUiU005L81ddyvE0UUCI8b3OiqspX6U6oA7qRCMdYXe5ptwF6sgnJXvBqhDtePEg/s1600/kuhn8.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz6mB1goctsoBQHFfm-dopxX7qu-VGeAToYUhYhGGBBPdCLaz20IdDpOZVSlbbuus6Cq5lf0B4Ha9ShEEKpvr7T0WHJvGdQMziY5XmvZkhCnOwMH8BBHZHANbMMNc_w00ACM52Sg/s1600/kuhn9a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz6mB1goctsoBQHFfm-dopxX7qu-VGeAToYUhYhGGBBPdCLaz20IdDpOZVSlbbuus6Cq5lf0B4Ha9ShEEKpvr7T0WHJvGdQMziY5XmvZkhCnOwMH8BBHZHANbMMNc_w00ACM52Sg/s1600/kuhn9a.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6QtRLfD-KRkVGuwcoRkDzd877ODEIgB6T2Pfb7U90aSxt8Via4QThw7CpWS2sI3keyP3gqs1crp81Gls3AoKych3MkZ7BYDoitSB_KoakP-DB2wPmjOBQzEhSXpZdLFd-v5zjeA/s1600/kuhn9b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6QtRLfD-KRkVGuwcoRkDzd877ODEIgB6T2Pfb7U90aSxt8Via4QThw7CpWS2sI3keyP3gqs1crp81Gls3AoKych3MkZ7BYDoitSB_KoakP-DB2wPmjOBQzEhSXpZdLFd-v5zjeA/s1600/kuhn9b.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A massificação da informação e suas armadilhas está na
Mongólia também. Certo dia, eu estava a quase dois mil quilômetros da capital
visitando uma pequena vila, e fui à central telefônica enviar um e-mail. Cada
pequena vila tem uma central com dois ou três computadores para as pessoas se
comunicarem. Ao meu lado, três garotos de uns sete anos de idade olhavam a tela
e riam. Olhavam a tela e fechavam os olhos. Fiquei curioso e com o canto do
olho percebi que eles estavam olhando pornografia. São danos irreparáveis na
mente dessas crianças; por isso, como igreja, precisamos fazer nosso melhor, e
o mais rápido possível, porque, se não, perderemos a batalha e amanhã poderá
ser muito tarde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por que decidiram reservar uma parte do prédio da União para abrigar
estudantes universitários?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Mongólia é um país interessante do ponto de vista da
divisão populacional. Tem três milhões de habitantes, dos quais 1,3 milhão vive
na capital. As cidades são pequenas vilas, e quando os jovens se formam no
ensino médio, têm que mudar para a capital a fim de continuar os estudos. Ao
chegar à capital, vão morar em repúblicas, e normalmente o que se tem visto é
que no fim da faculdade não estão mais na igreja. Queremos e precisamos mudar
essa realidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">Decidimos reservar dois andares de nosso prédio e
fazer deles dormitórios. Como não temos faculdade, damos a nossos jovens toda a
estrutura de nossos colégios, com capelão, cultos, seminários, etc. A única diferença
é que no horário escolar eles vão à escola pública ou privada. Queremos que no fim
do período de estudos eles estejam comprometidos em ser fieis a Deus e à
igreja.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiydjg2vHc66Hmuw7MyRwDe-6q-roCN_9d_Q-cQWjhpTNaM6POWyeHgep9TZDtpXv6cGKy_zsISNJR2pObOagwuRpviRezEndA3Zu0UV4YF7k6yAa0UGtDb3N7gPrlwVboVS3DQGA/s1600/kuhn9e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiydjg2vHc66Hmuw7MyRwDe-6q-roCN_9d_Q-cQWjhpTNaM6POWyeHgep9TZDtpXv6cGKy_zsISNJR2pObOagwuRpviRezEndA3Zu0UV4YF7k6yAa0UGtDb3N7gPrlwVboVS3DQGA/s1600/kuhn9e.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por que você decidiu ser missionário numa terra tão distante?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi plano de Deus. Não tem outra explicação. Jamais
fiz uma oração sequer para ser missionário. Jamais enviei um e-mail com esse
pedido. A única coisa que a Cleidi e eu sempre tivemos claro foi o chamado. Se
Deus e a igreja precisarem de nós, iremos. Muitas vezes sofremos, e muito.
Muitas vezes não entendemos o porquê, mas sempre, ao olhar para trás, temos a satisfação
de ver a mão de Deus a nos guiar e uma tremenda alegria de poder estar fazendo
o que Deus quer que façamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os brasileiros que trabalham como missionários em outros países têm
alguma vantagem em relação a missionários de outras nacionalidades?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E difícil dizer se há vantagens. Depende de muitos
fatores. Creio que nossa vantagem está em nossa facilidade de nos adaptarmos
mais facilmente a diferentes culturas. Na criatividade em resolver problemas e
na forma positiva com que encaramos a vida. Creio também que em função de nossa
igreja no Brasil ser muito dinâmica, crescemos com muitas atividades, programas
e projetos, o que ajuda ao ir ao campo missionário. Creio que uma grande
desvantagem é nosso pobre domínio do inglês. Sem ele, nossa capacidade de atuar
fica muito limitada. Também precisamos entender que são poucos os lugares no
mundo em que os resultados e as respostas à pregação são tão expressivos quanto
no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É óbvio que devido aos conflitos no mundo moderno,
dependendo de onde você vem e para onde você está indo, isso poderá ser um
problema, e sério. Mas, em geral, se você estiver comprometido com Deus, com a
igreja e com a salvação das pessoas, creio que não imposta muito de onde você
seja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que conselhos você daria para alguém que sente no coração o desejo de
trabalhar como missionário?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ore muito. Tenha a certeza de que esse é o plano de
Deus, não o seu. Tenha a certeza de ter sua família unida nesse projeto. E aprenda
o inglês. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em culto recente na Casa Publicadora Brasileira, você fez uma comparação
entre um navio de guerra e um de cruzeiro. Poderia falar sobre isso?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há pouco tempo li um livro de um jovem e brilhante
pastor norte-americano chamado David Plat, intitulado <i>Radical</i>. Ele conta que na década de 40 os Estados Unidos construíram
um navio de guerra chamado USS United States. Era para ser usado em missões de guerra
e poderia carregar 15 mil soldados para qualquer lugar do planeta, em menos de dez
dias. A missão desse navio de guerra era salvar aqueles que pereciam em função
de guerras e conflitos. Era o maior e mais rápido navio de guerra construído
ate então. O problema e que esse navio nunca viu uma batalha sequer. Ao
contrario, foi transformado em um luxuoso navio de cruzeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Agora, pense comigo: um navio de guerra é
completamente diferente de um navio de cruzeiro. Em vez de carregar 15 mil
soldados para a batalha, agora só podia carregar duas mil pessoas. Em um navio
de guerra, o espaço não é importante, pois você tem uma missão em mente. Em um
navio de cruzeiro, quanto mais espaço melhor. Em um navio de guerra, velocidade
é um imperativo, pois pessoas estão morrendo; mas esse não e o caso no navio de
cruzeiro: quanto mais lento melhor, pois o importante é desfrutar a vista e o cenário.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em um navio de Guerra, ninguém se preocupa se a comida
não é suficiente ou “do meu gosto”; pessoas precisam de mim, e minha missão é
mais importante. Num navio de cruzeiro, tudo diz respeito a conforto, luxo e
prazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em outras palavras, em um navio de guerra, tudo diz
respeito aos outros, a ir mais rápido, não importando as condições, pois temos
uma missão, a de salvar o que perece. Não é o caso no navio de cruzeiro, onde
tudo diz respeito ao meu conforto, ao meu prazer, pois a preocupação é toda
centrada no “eu” e não no “próximo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Gosto muito de uma sentença em inglês que rima e diz o
seguinte: “We should never evaluate a church by its seating capacity, but by
its sending capacity.” Ou seja, nunca avalie uma igreja pela quantidade pessoas
que entram para ouvir, mas sim pela quantidade de pessoas que saem para servir.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As igrejas, os pastores, os líderes e os membros, em
sua grande maioria, correm o risco de esquecer qual é sua missão. Correm o
risco de esquecer que existe uma grande guerra acontecendo e que precisamos ir
o mais rápido possível para salvar o que perece. Se temos essa visão clara, os
problemas pequenos que serão resolvidos facilmente e não daremos tanta importância
a detalhes periféricos. Ha uma batalha cósmica em andamento. Jesus está prestes
a voltar. O Céu é o lugar em que vamos desfrutar tudo, mas enquanto estamos na Terra,
viajamos em um navio de guerra. Precisamos salvar o que perece.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma mensagem para os irmãos aqui no Brasil.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ore para que Deus o ajude a fazer alguma coisa para a salvação
das pessoas. Busque se envolver em algum ministério. Pare de prestar atenção e
se preocupar com coisas pequenas, sem importância e que não levam a nada. Sonhe
os sonhos de Deus. Invista em coisas que irão durar além desta vida. Não há
maior alegria na vida de um cristão do que saber que está sendo usado por Deus
para salvar pessoas. Tive grandes tristezas e sofrimentos ao longo destes quase
dez anos servindo como missionário, mas encontrei um texto que me ajudou por
muitos anos na Mongólia. Está em 1 Coríntios 15:58: “Portanto, meus amados
irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra
do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tudo, mas tudo mesmo que fazemos para o Senhor, de coração
sincero, jamais será em vão. Posso dizer com segurança que já vejo os frutos do
meu trabalho e quero continuar neste navio de batalha, indo o mais rápido possível
a todos os lugares para preparar um povo especial para se encontrar com Deus.</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-70740424511557318902014-05-28T19:12:00.000-07:002014-05-28T19:12:04.896-07:00Evolucionismo teísta é fuga do debate<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP9nGnMuJkMZUD5hLI7XXSMq0cAtdNzcfkBdUqDTp41Zy-8Qlt6IpWAm0ShjzYBu1OfFAVJd4PJMWWyShZNjz5rTeu_C3rUdgsf5V4HP-sphzA1FAQKxjLwhdygbLvPil-DmYRsQ/s1600/vs.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP9nGnMuJkMZUD5hLI7XXSMq0cAtdNzcfkBdUqDTp41Zy-8Qlt6IpWAm0ShjzYBu1OfFAVJd4PJMWWyShZNjz5rTeu_C3rUdgsf5V4HP-sphzA1FAQKxjLwhdygbLvPil-DmYRsQ/s1600/vs.jpg" height="192" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Controvérsia persistente</td></tr>
</tbody></table>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Recentemente,
concedi entrevista ao jornal <i>Nosso Tempo</i>,
do Rio de Janeiro. Considerei as perguntas bastante interessantes e parte das
minhas respostas (numa edição bem feita) foi publicada na edição de maio do
jornal.<span class="apple-converted-space"> Mas você, leitor do blog, pode ler aqui a
íntegra das minhas respostas:<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Michelson, evocando o eterno embate entre
evolucionistas e criacionistas, acredita-se que o criacionismo apresenta uma
perspectiva essencialmente religiosa, confrontando-se com o evolucionismo. No
entanto, há ainda outra corrente, a do <i>design</i>
inteligente, que parece “intermediária”. Em breves palavras, o que cada teoria
preconiza? O <i>design</i> inteligente contradiz
o que acredita o Criacionismo? <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os
criacionistas não negam que existe um viés teológico-filosófico em sua
cosmovisão, mas os evolucionistas também não podem afirmar que seu modelo seja
inteiramente científico, já que a filosofia por trás do pensamento
evolucionista é o naturalismo filosófico, uma posição assumida <i>a priori</i> e não com base em dados
científicos e experimentação, até porque a hipótese naturalista não pode ser
submetida a qualquer teste. Assim, criacionistas e evolucionistas devem
reconhecer que, embora se pautem pelo método científico, suas respectivas
visões de mundo estão impregnadas de metafísica. Já o <i>design</i> inteligente é uma teoria que visa a detectar evidências de
projeto, de propósito (teleologia) na natureza. Os teóricos do <i>design</i> inteligente, na verdade, estão
mais próximos da ciência empírica do que criacionistas e evolucionistas. Eles
não se preocupam com a natureza do Designer, pois sabem que isso transcende o
método científico; não se valem de ciências históricas nem de hipóteses como a
da macroevolução ou da abiogênese, nem tampouco utilizam livros religiosos. A
teoria do <i>design</i> inteligente não
contradiz em nenhum aspecto o criacionismo, já que os criacionistas também
acreditam na teleologia e procuram igualmente evidências de <i>design</i> inteligente na criação. O que os
criacionistas fazem é ir um passo além ao procurar determinar a identidade do
Designer. Porque acreditam que a Bíblia Sagrada é a suprema revelação de Deus
(e eles têm muitas razões lógicas, racionais e razoáveis para crer nisso), os
criacionistas identificam o Designer como o Deus Yahweh das Escrituras.</span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Existe a possibilidade de essas teorias
serem combinadas de alguma forma, com os seres vivos criados por Deus, por
exemplo, terem passado por uma evolução (evolucionismo teísta, com a formação
de fósseis intermediários)?<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
criacionista bíblico que aceita na inspiração divina das Escrituras vê no
evolucionismo teísta uma tremenda contradição, mistura de má teologia com má
ciência. O evolucionismo teísta é apenas uma tentativa de fugir do debate.
Conforme indico neste artigo (<a href="http://www.criacionismo.com.br/2008/05/mistura-impossvel.html" target="_blank">confira</a>),
criacionismo e macroevolucionismo são uma mistura impossível. Agora, em
“assuntos periféricos” como a “microevolução” (ou diversificação de baixo
nível), a seleção natural e as mutações, pode haver certa concordância, uma vez
que esses são aspectos científicos com os quais os defensores dos três modelos
concordam. O problema nunca reside nos fatos, mas na interpretação deles e nas extrapolações
que se fazem a partir deles. Em qualquer discussão envolvendo a controvérsia
entre criacionismo e evolucionismo, é preciso que inicialmente se defina a
palavra <i>evolução</i>. Se se considera
evolução, por exemplo, o desenvolvimento de resistência a antibióticos por
parte das bactérias, criacionistas podem muito bem concordar com
evolucionistas. Mas se se considera que um organismo unicelular poderia ao
longo de milhões de anos se transformar num ser humano, aí o criacionista não
pode concordar com o evolucionista, afinal, a macroevolução é uma extrapolação
não baseada em dados nem em observações. Aliás, como demonstram as pesquisas
com as moscas-das-frutas (<a href="http://www.criacionismo.com.br/2010/08/cem-anos-de-testes-com-drosophila-e.html" target="_blank">confira</a>),
os mecanismos alegados para a evolução (como as mutações) não fazem o que se
diz que fazem. Cem anos de pesquisas e muitas mutações induzidas provaram isso.
Cem anos de “tortura” em laboratório, e as mosquinhas não “confessaram” a
evolução. </span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quais são as evidências “físicas” mais
fortes que sustentam o Criacionismo?<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Creio
que sejam a origem da informação complexa e específica e a origem dos sistemas
de complexidade irredutível. Por mais que se argumente em contrário, não há
como explicar a partir do nada a origem da informação complexa da qual a vida
depende para existir e funcionar. Somente no núcleo de uma ameba há informação
equivalente à dos trinta volumes de uma enciclopédia como a Britânica. Num
grama de DNA é possível armazenar 700 terabytes de informação. Quando Darwin fez suas pesquisas e
sistematizou sua teoria, os conhecimentos da biologia molecular e da bioquímica
não estavam disponíveis. Ele sequer poderia saber o que há dentro de uma célula
e o que são máquinas moleculares. Darwin não tinha noção de quão complexo ele
era. Um dos muitos cientistas contemporâneos que se deram conta de que tamanha
complexidade só poderia apontar para um Criador foi o ex-ateu Francis Collins,
diretor do Projeto Genoma, que se rendeu às evidências de <i>design</i> inteligente e escreveu o livro <i>A Linguagem de Deus</i>. </span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cientistas famosos na História eram
cristãos, como Isaac Newton. Como a fé desses homens deixou sua marca em suas
pesquisas científicas, que são defendidas e respeitadas até hoje? Como podemos
seguir esse exemplo em um país cada vez mais evangélico, mas onde as ideias têm
sido defendidas com um fervor religioso muitas vezes proselitista e que recebe
mais críticas do que admiração? <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os
precursores da ciência, também chamados “pais” da ciência, são realmente um bom
exemplo de compatibilização entre fé e ciência. Eles não apenas seguiam o
método científico como ajudaram a criá-lo. E provaram que foram justamente os
pressupostos bíblicos que possibilitaram o desenvolvimento da ciência.
Pressupostos como o de que a matéria é boa e não é divina, portanto, passível
de ser estudada e utilizada para o nosso bem; de que o Universo funciona regido
por leis estabelecidas pelo grande Legislador, portanto, um lugar em que os
processos se repetem com certa ordem e regularidade; e assim por diante. É
justamente na Europa cristã que a ciência moderna nasce. E isso definitivamente
não foi por acaso. O exemplo dos pais da ciência deveria inspirar os cristãos
da atualidade. Deveríamos ter sempre em mente que a ciência e a teologia são
ótimas “ferramentas” para se entender a realidade que nos cerca. Abrir mão de
uma delas é perder muito nesse processo. Às vezes, reclamamos de que certos
cientistas falam bobagem quando o assunto é religião, mas não podemos fazer o
mesmo quando falamos de ciência. Deus nos presenteou com um cérebro dotado de
capacidades tremendas. O mínimo que podemos fazer para agradecer-Lhe é usar bem
esse presente. Afinal, crer também é pensar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo
um novo estudo da Universidade de Stanford (EUA), os antecedentes comuns do
homem vieram da África e são chamados de “Eva mitocondrial” e “Adão
cromossomial-Y”, e surgiram entre 99 mil e 156 mil anos atrás. No que esse
estudo se aproxima do que diz a Bíblia sobre os primeiros habitantes do mundo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">A origem das primeiras populações humanas ainda é um tema
discutido e controverso. Há pesquisas que apontam a Ásia (</span><a href="http://www.criacionismo.com.br/search?q=humanos+%C3%A1sia" target="_blank"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">confira</span></a><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">), o que estaria
mais de acordo com o relato da dispersão a partir do Ararate, depois do
dilúvio. Quanto às pesquisas em relação à “Eva mitocondrial”, o interessante é
notar que os dados nos levam há alguns milhares de anos (confira </span><a href="http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0169534797012044" target="_blank"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">aqui</span></a><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;"> e </span><a href="http://www.sciencemag.org/content/279/5347/28.summary" target="_blank"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">aqui</span></a><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">), o que estaria
mais de acordo com a Bíblia. Isso também nos leva à constatação de que temos, sim,
um ancestral comum, que, para o criacionista, se chama Eva.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nessa
perspectiva, o que dizer sobre a existência dos dinossauros? Ela se deu no
mesmo período em que o homem já estava na Terra? A Bíblia fala algo sobre esses
animais? <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">Em meu livro </span><a href="http://www.cpb.com.br/produto/detalhe/6551/a-historia-da-vida" target="_blank"><i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">A História da Vida</span></i></a><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">, dedico dois capítulos a esse tema instigante. E está em
preparo para publicação pela CPB meu novo livro intitulado <i>Terra de Gigantes</i>, sobre os dinossauros e uma teoria a respeito da
extinção deles. A verdade é que todas as cerca de 30 teorias a respeito dessa
grande extinção não são conclusivas. Como explicar a fossilização de animais de
grande porte, sendo que seria necessária grande quantidade de água e lama e um
soterramento instantâneo para que isso acontecesse? Como explicar o fato de que
são encontrados fósseis desses grandes répteis em praticamente todas as partes
do mundo? Como explicar a constatação de que esses animais foram sepultados
vivos e que a posição deles revela estado de agonia e sufocamento? A Bíblia não
faz referência clara aos dinossauros, como também não faz a gatos e a girafas,
por exemplo. Mas há quem creia que o beemote, mencionado no livro de Jó, possa
ser um tipo de dinossauro. Os criacionistas creem que Deus criou os dinossauros
e que muitos deles, assim como outros animais, passaram por processos de
modificação e adaptação, o que levou ao surgimento de espécies violentas e
carnívoras. E, sim, para os criacionistas, seres humanos e dinossauros foram
contemporâneos, embora ainda não haja evidências materiais conclusivas a esse
respeito (</span><a href="http://www.criacionismo.com.br/2011/04/pesquisa-contesta-prova-criacionista.html" target="_blank"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">confira</span></a><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
ciência, de um modo geral, acredita que a Terra tem seus 4,5 bilhões de anos,
teoria rechaçada pelos criacionistas, que acreditam em um número bem menor.
Quais as evidências que provam que ela é realmente mais velha? E as que não
provam? Como o Criacionismo contabiliza a “idade da Terra”? <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na verdade, há criacionistas que acreditam numa Terra
“jovem”, com seis a dez mil anos de idade, e criacionistas que acreditam numa
Terra bem mais antiga, talvez com os alegados 4,5 bilhões de anos. O que ambos
os grupos concordam, via de regra, é com o tempo de existência da vida na
Terra, que teria sido criada há alguns milhares de anos, numa semana literal
com dias de 24 horas. Não fosse assim, a própria lei de Deus em Êxodo 20 não
faria sentido, uma vez que o quarto mandamento se justifica pelo fato de que
Deus criou todos os tipos básicos de vida aqui em seis dias, tendo reservado o
sétimo para ser memorial dessa criação. Em Apocalipse 14:6 e 7, esse tema é
retomado no contexto do fim, pouco antes da volta de Jesus. Quanto às evidências
a favor e contra a idade antiga da Terra, teríamos que discutir sobre os
métodos de datação e suas insuficiências, mas o espaço aqui não permite isso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">Recentemente,
o Ministério da Educação brasileiro declarou que o Criacionismo não deve ser
ensinado em aulas de ciência, restringindo-se às aulas de religião. O problema
não parece ser o ensino em si, mas a adequação do conteúdo à disciplina mais
apropriada. </span></b><b><span style="line-height: 150%;">Por
que o Evolucionismo, apesar de ser uma teoria, é ensinado como comprovadamente
factual? Qual seria a melhor solução de abordagem, em sua opinião? <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As ideias de Einstein também são teorias, e
são estudadas nas aulas de física. Teoria, na verdade, é um <span style="background: white;">sistema consistente formado por observações, ideias e
axiomas ou postulados, constituindo no seu todo um conjunto que tenta explicar
determinados fenômenos. Isso, por si só, não seria motivo para que não se
ensinasse o evolucionismo em aulas de ciência. O problema é o ensino acrítico
dessa teoria, como se ela não contivesse inconsistências e insuficiências, e
fosse um “edifício bem acabado”, sem defeitos. Ensina-se macroevolução como se
fosse fato e não se distinguem os aspectos filosóficos do modelo. Os
criacionistas que eu conheço, incluindo aí os associados da Sociedade
Criacionista Brasileira, nem concordam que se ensine criacionismo nas aulas de
ciências, basicamente, por dois motivos: (1) criacionismo é um modelo
científico-religioso e (2) praticamente não existem professores capacitados
para ensinar devidamente o criacionismo. Num contexto assim, é melhor mesmo nem
abordá-lo em sala de aula. Se se pudesse ensinar um evolucionismo crítico, não
ufanista, já se faria uma grande coisa.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como
jornalista, de que forma o senhor vê o tratamento da mídia, sobretudo a
brasileira, em relação a questões que retratam e explicam a origem da vida?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">Muito limitado e preconceituoso. E tenho acompanhado essa
cobertura já há 20 anos, desde que me tornei criacionista. Nesta palestra (</span><a href="https://www.youtube.com/watch?v=bi4c8Dgbb6E" target="_blank"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">confira</span></a><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">), apresento meu ponto de vista sobre o assunto e os
resultados dos meus estudos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">Um
professor de filosofia da Universidade Britânica de Oxford afirmou, em um </span></b><a href="http://www.criacionismo.com.br/2014/04/deus-nao-esta-morto.html" target="_blank"><b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">vídeo que tem sido divulgado na internet</span></b></a><b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">, que “Deus não está morto” na Academia, em contradição à
famosa afirmação do filósofo alemão Friedrich Nietzsche no século XIX. A
sociedade, hoje, está menos ateísta e mais religiosa? Por outro lado, essa
visão religiosa se aproxima do que a Bíblia preconiza ou se afasta?</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">Sim, a sociedade está mais religiosa (apesar de que também
cresce o número dos que se consideram sem religião). Mas que religiosidade é
essa? É um tipo de religião pós-moderna e relativista, focada nos sentimentos,
na experiência, e menos na Revelação. Pouco se estuda a Bíblia e menos ainda se
crê em seus ensinamentos e suas doutrinas. É nesse cenário que o espaço está aberto
para o evolucionismo teísta e modalidades esdrúxulas de cristianismo.
Precisamos voltar à Palavra de Deus e aos pilares fundamentais da filosofia
judaico-cristã. E isso não significa ser fundamentalista. Significa ser
coerente com a revelação especial de Deus por meio da Bíblia Sagrada e também
com a ciência experimental. No meu entender, isso é o que significa ser
criacionista.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-61507939705509067572014-05-08T12:19:00.002-07:002014-05-08T12:19:38.789-07:00Em nome do criacionismo<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR_KuPjv9-4QYaRucWJsVDtdTpjlcDF-3OWscFZF0MS8t4WDskZhwyDe4vOS5MSO7UgCJh3Hkm7iC_p13p5SbtX0RH0DxzLSEmX85Vn6Us8qcelahq5uu0_cIwYqGOW9z4igICpQ/s1600/boston.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR_KuPjv9-4QYaRucWJsVDtdTpjlcDF-3OWscFZF0MS8t4WDskZhwyDe4vOS5MSO7UgCJh3Hkm7iC_p13p5SbtX0RH0DxzLSEmX85Vn6Us8qcelahq5uu0_cIwYqGOW9z4igICpQ/s1600/boston.jpg" height="192" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pegada de T-Rex (Boston Museum)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Escritor,
jornalista e mestre em teologia. Esses são atributos de um dos mais conhecidos
nomes do criacionismo no Brasil. <a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a>Michelson Borges, natural de
Criciúma, Santa Catarina, formou-se em jornalismo pela Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) e fez mestrado em Teologia pelo Centro Universitário
Adventista de São Paulo (Unasp), campus de Engenheiro Coelho. É autor de livros
como <i><a href="http://www.cpb.com.br/produto/detalhe/6551/a-historia-da-vida" target="_blank">A História da Vida</a></i> e <i><a href="http://www.cpb.com.br/produto/detalhe/7797/por-que-creio" target="_blank">Por Que Creio</a></i>, ambos lançado pela Casa
Publicadora Brasileira (CPB), onde trabalha atualmente. Há cerca de oito anos
procurou uma forma simples de abordar um tema complexo ao criar um blog voltado
para o criacionismo. “O criacionista procura enxergar a realidade com as
lentes da teologia e da ciência. É possível ver mais longe desse jeito.” Abaixo,
trechos da entrevista cedida à ABJ-Notícias.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que levou você a
mudar de sua antiga filosofia darwinista ao criacionismo? E o que o criacionismo
representa hoje para você? <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Abandonei
a ideia da macroevolução e o naturalismo filosófico quando estudava no curso
técnico de química. Sempre fui amante da ciência e, por isso, naturalmente
cético. Quando soube que o darwinismo tinha graves insuficiências epistêmicas,
passei a estudar o assunto mais a fundo. Deparei-me com o argumento da
complexidade irredutível, de Michael Behe, e com a tremenda dificuldade que o
darwinismo tem em explicar a origem da informação complexa e específica. De
onde surgiu a informação genética necessária para fazer funcionar a primeira
célula? De onde proveio o acréscimo de informação necessária para dar origem a
novos planos corporais e às melhorias biológicas? O passo seguinte foi buscar
um modelo que me fornecesse respostas ao enigma do código sem o codificador, do
design sem o designer, da informação sem a fonte de informações. Fiquei
aturdido com a complexidade física do Universo e com a complexidade integrada
da vida. Nessas pesquisas, descobri que o criacionismo é a cosmovisão que
associa coerentemente conhecimento científico e conhecimento bíblico. E me
descobri em boa companhia ao saber que grandes cientistas como Galileu,
Copérnico, Newton, Pascal, Pasteur e outros não viam contradição significativa
entre a ciência experimental e a teologia judaico-cristã. Usei meu ceticismo,
fui atrás das evidências – levassem aonde levassem – e me surpreendi com uma
interpretação simples e não anticientífica para as origens. Resultado?
Tornei-me criacionista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há quanto tempo e de
que forma surgiu a ideia de criar o blog criacionismo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há
cerca de oito anos, quando percebi que poderia contribuir com a causa
criacionista popularizando o assunto e “traduzindo” conteúdos que geralmente
são tratados de maneira muito acadêmica.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Você escreveu livros
como <i>Por Que Creio</i> e <i>História da Vida</i>, ambos voltados para
sua atual filosofia. O que o levou a escrevê-los? Seria uma forma de responder
a outras perguntas que você tinha quando darwinista?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No
caso do <i>A História da Vida</i>, procurei
reunir os argumentos que me fizeram abandonar o darwinismo e, assim como faço
no blog, abordá-los numa linguagem compreensível. Por isso mesmo,
considero esse livro uma boa introdução à controvérsia entre a criação e a
evolução. O <i>Por Que Creio</i> nasceu
de um desafio, se posso dizer assim. Em 2002, uma revista popular de divulgação
científica no Brasil teve a “coragem” de afirmar que os criacionistas seriam “especialistas
autoproclamados”. Isso me deixou indignado e corri atrás de 12 pesquisadores
criacionistas de várias áreas e com boa formação acadêmica, entrevistei cada um
deles, reuni o material em forma de livro e provei que a tal revista estava
errada. Enviei exemplares aos editores, mas nunca obtive qualquer resposta. Não
que eu esperasse isso...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Algumas pessoas
acreditam na inviabilidade de conciliar ciência e religião. Isso seria um mito?
Qual a sua visão em relação a esse pensamento?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os
criadores do método científico, homens do quilate de Isaac Newton, Galileu
Galilei e Copérnico, eram profundamente religiosos, criam na Bíblia e nos
legaram um tremendo patrimônio científico. Atualmente, também há cientistas que
conciliam essas duas facetas do conhecimento e se valem dessas duas “ferramentas”
para compreender a realidade. Dispensar a teologia ou a ciência é abrir mão de
lentes poderosas para compreender o mundo que nos cerca. A verdade é muito
ampla e nossos esforços para conhecê-la também devem ser amplos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como mestre em teologia,
de que forma você percebe a teologia interagindo com o criacionismo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
teologia bíblica é a base filosófica do criacionismo, assim como o naturalismo
é a do evolucionismo. E ambas são adotadas <i>a
priori</i>, não derivam da pesquisa científica. Na verdade, elas até orientam
as pesquisas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para você por que as
pessoas deveriam acreditar no criacionismo?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As
pessoas deveriam pelo menos considerar os argumentos criacionistas, sem se
deixar levar pelo preconceito. Considero no mínimo injusto descartar uma ideia
sem antes conhecê-la. O verdadeiro conhecimento nasce da análise do
contraditório, da ponderação. Por isso, seria muito útil, realmente, avaliar os
argumentos criacionistas e evolucionistas, sempre à luz da ciência
experimental, do método científico.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(Leonardo Lacerda; <a href="http://jornalabjnoticias.blogspot.com.br/2014/04/em-nome-do-criacionismo-i.html" target="_blank">ABJ Notícias</a>)</span></span></i></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-46143116672342012482014-03-26T12:32:00.001-07:002014-03-26T12:46:01.898-07:00Médico de homens e de almas<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt1DmZ_qcvPnCUr-C9WYQ6J9WSzoJSFLV99P-PLgE__5K2yd4Rrk4J64vBCxJmJi2tLvs2eZ2Szyq5LqeJZw9AFunOkOBmmkuy-HgpMdb0_y-rgDhdpRU4UktM9F67cvNLvPLJAQ/s1600/Entrevista-+Luiz+Fernando+Sella.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt1DmZ_qcvPnCUr-C9WYQ6J9WSzoJSFLV99P-PLgE__5K2yd4Rrk4J64vBCxJmJi2tLvs2eZ2Szyq5LqeJZw9AFunOkOBmmkuy-HgpMdb0_y-rgDhdpRU4UktM9F67cvNLvPLJAQ/s1600/Entrevista-+Luiz+Fernando+Sella.JPG" height="192" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dr. Luiz Fernando Sella</td></tr>
</tbody></table>
<blockquote class="tr_bq" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Importância da mensagem
de saúde defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia</span></span></i></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">Médico de Homens e de
Almas</span></i><span style="line-height: 150%;"> é o título do famoso livro escrito por Taylor
Caldwell, mas bem poderia servir para identificar o Dr. Luiz Fernando Sella, um
médico ex-ateu, hoje totalmente envolvido no ministério médico-missionário
adventista. Luiz nasceu em Concórdia, SC, em 1983. Formado em medicina pela
Universidade Federal de Santa Catarina, foi médico visitante da University of
Miami School of Medicine, em 2006 e 2007, e certificado pela Educational
Commission for Foreign Medical Graduates, em 2007. Estudou também no Wildwood
Lifestyle Center & Hospital, também nos EUA. Atuou como médico no Programa
Saúde da Família, em Santa Catarina, com enfoque em medicina preventiva e
estilo de vida, e tem experiência em organização de cursos de Medicina
Preventiva e Feiras de Saúde no Brasil, Estados Unidos, Japão e África. Casado
com a médica Daniela Tiemi Kanno, atualmente é diretor clínico do Centro Adventista
de Vida Saudável (Cevisa), em Engenheiro Coelho, SP. Nesta entrevista, concedida
ao jornalista Michelson Borges, o Dr. Luiz fala de sua conversão, da
importância da mensagem de saúde defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia
e do seu livro <i><a href="https://www.cpb.com.br/produto-1566-universo+paralelo.html" target="_blank">Universo Paralelo</a></i>, recém-lançado pela Casa Publicadora Brasileira e escrito
em parceria com a Dra. Daniela.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Antes de conhecer Jesus
e a mensagem adventista, você era ateu. Por que assumia essa postura? Por que
fé e religião lhe pareciam irracionais?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nasci
em um lar cristão e frequentei o catecismo por cinco anos. Meus pais fizeram o
possível para me dar uma educação religiosa. Mas, apesar do contato com Jesus
desde a infância, não me lembro de ter mantido um relacionamento pessoal com
Ele. Minha religião era superficial e formal. Quando terminou o período de
catecismo, despedi-me de Deus, perdi o interesse de ir à igreja e sequer tinha
vontade de conversar com Ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas
foi durante a faculdade que duvidei de Deus completamente. O ateísmo, o
evolucionismo e a filosofia secular dominavam as discussões na universidade.
Meus professores sempre foram bem enfáticos sobre o “fato” de o corpo humano
ser resultado da evolução das espécies. Tudo fazia muito sentido. Para tudo
havia uma explicação científica. Não sobrava espaço para Deus em nada. Para
mim, Deus era o “ópio do povo”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como foi seu processo
de conversão? O que mais lhe chamou a atenção na mensagem adventista?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Minha
conversão foi motivada pelo estudo da Bíblia. Eu havia acabado de voltar de
Miami, nos Estados Unidos, onde passei cinco meses fazendo estágios. Meu plano
era fazer residência médica fora do país. Naquela época, longe de Deus, meu
interesse maior era ganhar dinheiro e aproveitar a vida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando
cheguei ao Brasil, fui trabalhar como médico de família em um posto de saúde em
Florianópolis, SC. A comunidade era muito pobre e cheia de problemas sociais e
de saúde. Foi um grande choque cultural para mim.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Lá,
conheci a Daniela. Ela também era médica, descendente de japoneses e natural de
São Paulo, mas havia se mudado para Florianópolis e se tornado adventista.
Certo dia, ao entrar no consultório dela para discutir um caso clínico,
deparei-me com ela lendo a Bíblia e estudando a Lição da Escola Sabatina. Ela
me ofereceu estudos bíblicos e, por um milagre, aceitei!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXNpN_6nlawgy4vjn7drcniApa8al2W2OjIxwxWpMKPy3r3nne80Idmoc9AvsxPMQAot-6hr_KZYJjfn5VdrKe_YDFJRhoBGD2v9mUhzZME4I8Drs2D_uKz0GVCDA1eevc_AJHg/s1600/floripa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXNpN_6nlawgy4vjn7drcniApa8al2W2OjIxwxWpMKPy3r3nne80Idmoc9AvsxPMQAot-6hr_KZYJjfn5VdrKe_YDFJRhoBGD2v9mUhzZME4I8Drs2D_uKz0GVCDA1eevc_AJHg/s1600/floripa.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comunidade carente em Florianópolis; Dra. Daniela</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">O
que mais me chamou a atenção na mensagem adventista foi a coerência perfeita
das doutrinas. Não havia contradições nem perguntas sem respostas. A descoberta
de que Cristo vai voltar e a verdade sobre o sábado me impressionaram muito. O
estudo das profecias de Daniel e Apocalipse, a doutrina do Santuário e a
descoberta do criacionismo também foram decisivos para eu tomar minha decisão
pelo batismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Você abriu mão de uma
residência médica nos Estados Unidos. Por que fez isso?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As
maiores motivações que me levavam aos Estados Unidos eram o interesse por uma
medicina científica e moderna, morar fora do país, ser um médico respeitado e
ganhar milhões de dólares. Desde a primeira vez que visitei o país, eu quis
experimentar o “sonho americano”. Mas, quando conheci Jesus, Seu caráter
perfeito mostrou minhas falhas e defeitos. Sua atitude de serviço
desinteressado denunciou meu egoísmo, e Seu desapego material mostrou que meu
deus era o dinheiro. Além disso, compreendi que a vontade de Deus para mim,
como profissional de saúde adventista, era que eu tratasse meus pacientes de
maneira diferente, sem o uso de drogas, mas por meio dos simples agentes da
natureza. Estudando o livro <i>A Ciência do
Bom Viver</i>, entendi o método divino de cura para este tempo. Depois de
alcançar essa compreensão, eu não mais quis aprender a receitar
quimioterápicos; eu queria prevenir o câncer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj17k2QMhg1viZNklvcQnt1Z5WxP4cpi94q8GhPBqvljne2UANFZDzoY4N0lnTzNlDKhpEfvecrqYL1R8YHPAQ-56OtKlWFNMXbMn3Ji1dcAIaSb27tKF-cycPOMOKHuzQmfW73fA/s1600/miami.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj17k2QMhg1viZNklvcQnt1Z5WxP4cpi94q8GhPBqvljne2UANFZDzoY4N0lnTzNlDKhpEfvecrqYL1R8YHPAQ-56OtKlWFNMXbMn3Ji1dcAIaSb27tKF-cycPOMOKHuzQmfW73fA/s1600/miami.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Escola de Medicina da Universidade de Miami</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">A
questão da residência médica não era Miami ou Brasil, riqueza ou pobreza, fama
ou anonimato. O que estava em jogo era a vontade de Deus </span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">versus</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;"> a minha vontade. Graças a Deus, decidi fazer a vontade dEle!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conte como foram suas
experiências missionárias no Japão e em Cabo Verde.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As
duas viagens missionárias foram incríveis, porém muito diferentes. Em Cabo
Verde, as pessoas sofriam de muitas doenças e não podiam contar com o precário
sistema de saúde do governo. Passamos 25 dias ajudando e evangelizando a
população por meio da obra médico-missionária. Fizemos feiras de saúde,
palestras, cursos de culinária e semanas de oração. Algumas pessoas foram
batizadas e mais de 500 tomaram a decisão de estudar a Bíblia. Foi também uma
viagem de aprendizado. Desde que chegamos, percebemos como aquele povo tão
sofrido era feliz. Nos fins de semana, eles se reuniam em igrejas tão pequenas
que muitos ficavam do lado de fora e ouviam o sermão pela janela. Mesmo assim,
cantavam e louvavam a Deus com o coração. Apesar de materialmente pobres, eram
espiritualmente ricos. O coração deles transbordava de gratidão a Deus pelo
pouco que tinham.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB1f76SOZ8pgeM1umEXq_SY4oJlfqMsS3HC2y0eqQJwrW0QtWvuvNWPWaE7aCgOrSz2atDaA8lFUODalf24-2GtQuKO7Bcyfn3myb6i15NdLzq_xOO5OcFunPmNWJhBaiMV2lPYg/s1600/cabo+verde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB1f76SOZ8pgeM1umEXq_SY4oJlfqMsS3HC2y0eqQJwrW0QtWvuvNWPWaE7aCgOrSz2atDaA8lFUODalf24-2GtQuKO7Bcyfn3myb6i15NdLzq_xOO5OcFunPmNWJhBaiMV2lPYg/s1600/cabo+verde.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cabo Verde</td></tr>
</tbody></table>
</span></span></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnff8m9qpQhlt4pbCMku3aP3lNout-kDWArpUHhmt55Ir7ISdc3TpaZ49YmWxXtdJtOdT2bJYQ1Bv6UlNhpByi4ndlRxoydqpI-bDpkTyl2u8Yu2HlHdRC5KH0GPDNFcDlW7Vefw/s1600/japao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnff8m9qpQhlt4pbCMku3aP3lNout-kDWArpUHhmt55Ir7ISdc3TpaZ49YmWxXtdJtOdT2bJYQ1Bv6UlNhpByi4ndlRxoydqpI-bDpkTyl2u8Yu2HlHdRC5KH0GPDNFcDlW7Vefw/s1600/japao.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Japão</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No
Japão, a realidade é oposta. Descobrimos que a maioria é materialmente rica,
mas espiritualmente vazia. Eles têm tudo do bom e do melhor, mas não têm muito
interesse em Deus. Aliás, o desafio da Igreja lá é imenso: são 15 mil
adventistas no país inteiro para evangelizar 125 milhões de pessoas. Nessa
viagem, nosso propósito foi treinar os membros da igreja para empregar a
mensagem de saúde nos esforços evangelísticos. E deu certo: fizemos trabalho de
porta em porta, usando a saúde como “gancho”, e fomos muito bem recebidos pelos
japoneses.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale sobre o convite
que você e sua esposa receberam para trabalhar na Clínica Adventista Vida
Natural, em São Roque.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Logo
após nosso casamento, ficamos seis meses nos Estados Unidos, acompanhando
médicos de um centro de vida saudável, para aprender mais sobre estilo de vida
e tratamentos naturais. Nosso plano, ao voltar para o Brasil, era abrir uma
clínica nossa. Havia até um empresário no Sul interessado em nos ajudar
financeiramente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Porém,
menos de uma semana depois de nosso retorno ao país, por providência divina,
conhecemos o pastor Sidionil Biazzi e a esposa, Eliza. Eles foram os pioneiros,
com o Dr. Manfred Krusche, da Clínica Adventista Vida Natural. Na época, a
clínica havia passado por uma extensa reforma e eles estavam orando por médicos
jovens para dar continuidade ao trabalho. A clínica é linda e já estava pronta.
Foi assim que começamos e trabalhamos lá até dezembro de 2013, quando recebemos o convite para
trabalhar no Cevisa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E como tem sido o trabalho de vocês no Cevisa?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">O trabalho no Cevisa tem sido excelente.
Fizemos uma restruturação completa do programa de tratamentos e trouxemos
muitas novidades. Hoje oferecemos programas de desintoxicação, reeducação de
estilo de vida, programas para alcançar o equilíbrio emocional, tratamentos de
reabilitação para quem tem dores crônicas, e o tradicional programa de
relaxamento para quem deseja descansar do estresse do dia a dia. Os pacientes
têm saído muito satisfeitos com os resultados. Mais informações sobre os nossos
programas podem ser vistas no site </span><a href="http://www.cevisa.org.br/" target="_blank"><span style="color: black; line-height: 150%;">www.cevisa.org.br</span></a><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkTYGbGEt4Gd7xKbQYbBdq9nOE07hVme6etGI-gadbsnTxjnHhQtoYAX0ZzJuivuoUJo_WWxw20Ok-Romg_VYYO5t_1KwqlSdEnr8gs7erlaIRx3vDVBbXjpnM5CHFAlf9pihPnw/s1600/cevisa2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkTYGbGEt4Gd7xKbQYbBdq9nOE07hVme6etGI-gadbsnTxjnHhQtoYAX0ZzJuivuoUJo_WWxw20Ok-Romg_VYYO5t_1KwqlSdEnr8gs7erlaIRx3vDVBbXjpnM5CHFAlf9pihPnw/s1600/cevisa2.jpg" height="252" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YS8OqHbuRjeHrR96gApKTXGAMRnL_bXaOlWtxd8nF-JMq5hMwfZYnbRQ7njobuKf3z01js2HtmUAHuKwZiHMQZUC1wj9JVP7HcCRnvC32Fbmx9ZJpRGBL6QRj7CPcIJXh9qbfg/s1600/cevisa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YS8OqHbuRjeHrR96gApKTXGAMRnL_bXaOlWtxd8nF-JMq5hMwfZYnbRQ7njobuKf3z01js2HtmUAHuKwZiHMQZUC1wj9JVP7HcCRnvC32Fbmx9ZJpRGBL6QRj7CPcIJXh9qbfg/s1600/cevisa.jpg" height="230" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: red; line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em linhas gerais, quais
são os diferenciais da medicina praticada nas instituições adventistas?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em
primeiro lugar, nas instituições de saúde adventistas, os pacientes são vistos
como um todo: corpo, mente e espírito. Não tratamos somente a doença, mas a
pessoa que tem aquela doença. Amor, cortesia e espírito de serviço também são
um diferencial.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais
especificamente sobre o trabalho da clínica, acreditamos que as doenças não vêm
sem uma causa. As principais que afetam a humanidade atualmente, como pressão
alta, diabetes, doenças cardíacas e câncer, estão diretamente relacionadas ao
estilo de vida. Os maus hábitos prejudicam gradativamente o corpo até causar uma
doença.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por
isso, nosso foco está em ajudar as pessoas a mudar o estilo de vida e a remover
as causas das doenças. Todo o tratamento é direcionado para a reversão e a
cura, e não somente ao controle de sintomas. Fazendo assim, ajudamos o corpo em
seu esforço para alcançar o equilíbrio e restabelecer a saúde.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com
essa abordagem, temos visto diabéticos reverterem a doença; depressivos
retomarem o ânimo; obesos escapar da cirurgia de redução do estômago; e muitas
outras curas e milagres.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como você considera a
mensagem de saúde adventista no contexto das três mensagens angélicas?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Creio
que os cristãos adventistas, como Daniel e seus amigos em Babilônia, são
chamados a permanecer em pé e não se render à cultura dos prazeres. Segundo
Apocalipse 14 e as profecias de Daniel, vivemos no tempo do juízo desde 1844. E
a questão em jogo é: A quem nós adoramos? Assim como Daniel e seus amigos foram
submetidos a um teste de adoração, diante da Babilônia histórica, nós também
seremos provados no tempo do fim. Creio que Daniel e seus amigos só tiveram
firmeza moral para ficar firmes diante de um decreto de morte por terem sido
obedientes a Deus nas pequenas coisas, decidindo, desde o início, não se
contaminar com os manjares de Babilônia. Cuidar da saúde também é um ato de
adoração, uma forma de glorificar a Deus no nosso corpo. As leis de saúde também
são leis de Deus e devem ser obedecidas igualmente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sabendo
que Satanás planeja fazer o máximo de mal possível ao ser humano, transformando
alimentos em veneno, como diz o livro <i>Temperança</i>,
na página 12, a mensagem de saúde é nossa proteção. A manutenção da integridade
física e mental é essencial para o crescimento espiritual, para que ouçamos a
voz de Deus, tenhamos discernimento e sabedoria na tomada de decisões.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para
nós, adventistas, a mensagem de saúde também tem que ver com evangelismo. Num momento
em que o mundo todo está doente e precisando de respostas, a mensagem de saúde
quebra preconceitos, abre portas e prepara a mente das pessoas para receber a
mensagem do terceiro anjo. Deus prometeu que, quando a obra médico-missionária
estiver conectada ao ministério evangelístico, colheremos mais frutos para o
Senhor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qual é o papel das
nossas clínicas na missão da Igreja?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As
clínicas devem ser como um ponto de luz, um baluarte da verdade presente.
Nelas, pessoas de todas as classes e denominações devem ser tratadas de maneira
diferente da do mundo. Quando bem estabelecidas, nossas instituições de saúde
cumprem a missão de curar e evangelizar, aliviando o sofrimento do mundo e
levando as pessoas a Cristo, o Médico dos médicos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ellen
G. White diz que, quando o grande conflito chegar a seu clímax e as pessoas
forem confrontadas com o dilema do sábado <i>versus</i>
domingo, e os adventistas do sétimo dia estiverem sendo acusados de ser os
responsáveis pelas tragédias do mundo, as pessoas que passaram por nossas
instituições serão lembradas pelo Espírito Santo do tratamento e do amor que
receberam, e muitas tomarão decisões ao lado da verdade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acredito
também que a Igreja só vai cumprir a grande comissão de evangelizar a todos
quando o braço direito da terceira mensagem angélica (a reforma de saúde) se
unir novamente com o corpo. A seara é muito grande e os trabalhadores são
poucos. Por isso, cremos que todo membro da igreja, mas, principalmente, os
profissionais de saúde, devem lançar mão da obra médico-missionária. Segundo os
escritos de Ellen G. White, nossas clínicas também devem preparar esses
missionários para atender às necessidades evangelísticas em outros lugares. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIlUc9cdHKGcssnbT6j668vOuGW4If1JLcOmncLSKOMGiLCC3lFBftyd1chbP-4IatB3zbCrkr45_sci9DnATFtFs3Z-SpGE2FSCPs9x2w5wurjGu2V-TeOOpohT0WnVy9vebEcg/s1600/Universo-Paralelo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIlUc9cdHKGcssnbT6j668vOuGW4If1JLcOmncLSKOMGiLCC3lFBftyd1chbP-4IatB3zbCrkr45_sci9DnATFtFs3Z-SpGE2FSCPs9x2w5wurjGu2V-TeOOpohT0WnVy9vebEcg/s1600/Universo-Paralelo.jpg" height="320" width="206" /></a></div>
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco sobre o livro que você escreveu com sua esposa. Como
surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o conteúdo dele? <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deus operou um verdadeiro milagre na nossa
vida. Realmente fomos chamados para uma missão especial. Depois de alguns anos
compartilhando o nosso testemunho em igrejas e palestras, recebemos muitos
pedidos das pessoas para que escrevêssemos a nossa história. Oramos bastante e
sentimos ser essa a vontade de Deus. O livro narra nossa história de vida e
conversão. Mostra um pouco da nossa vida antes e depois de conhecer a Cristo.
Também relata com detalhes nossas viagens missionárias e alguns testemunhos de
pacientes que tiveram a vida transformada pela mensagem de saúde adventista.
Também tem uma pitada de romance, contando alguns detalhes do nosso namoro e
casamento. O objetivo final do livro é despertar no leitor o desejo de ter uma
experiência real com Deus e se preparar para a volta de Jesus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deixe uma mensagem para os leitores.</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estamos nos momentos finais da história deste
mundo. Deus precisa de nós. Ele anseia derramar o Espírito Santo e nos usar na
Sua obra. Precisamos nos entregar sem reservas e confiar que Ele sabe o que é melhor
para a nossa vida.</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-76817792322498870642013-12-18T05:37:00.001-08:002013-12-18T05:37:42.240-08:00Ciência e religião: entrevista para o Portal UAI <div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXbk2hh0DKTwF_S6HIwMhfh41PR4ddF2QAeWyS4IDQazM6dlCvu6qwaiAlUTr56AFWSP488Oa8RsvzE4L2JjbOLkObHgz2ugIFYjjEW8GRgaczbSflkpHFxCnvgJW0f6y8LkWQyw/s1600/science+religion.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXbk2hh0DKTwF_S6HIwMhfh41PR4ddF2QAeWyS4IDQazM6dlCvu6qwaiAlUTr56AFWSP488Oa8RsvzE4L2JjbOLkObHgz2ugIFYjjEW8GRgaczbSflkpHFxCnvgJW0f6y8LkWQyw/s200/science+religion.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Conciliação possível?</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Recentemente, concedi entrevista à jornalista Gabriella Pacheco, do Portal UAI, parte da qual foi publicada na matéria “A ciência matou Deus? Para muitos cientistas, a resposta é não” (<a href="http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/10/22/noticia_saudeplena,145952/a-ciencia-matou-deus-para-muitos-cientistas-a-resposta-e-nao.shtml" target="_blank">confira aqui</a>). Leia a seguir a íntegra da entrevista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Michelson, é possível ter fé (crer em Deus) e acreditar na ciência? Qual a sua opinião a respeito disso. Você acha que ter fé em Deus impossibilita a pessoa de acreditar na ciência e no que ela diz sobre o Universo, o mundo e sobre nós, humanos? É possível que, de alguma forma, elas caminhem juntas? Se não, qual o papel da ciência? E qual o papel da religião?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tenho plena certeza de que isso é possível, afinal, os cientistas lidam com o que é imanente, com aquilo que é passível de verificação com seus métodos. Portanto, lidam com o mundo natural. A ciência é uma ótima “ferramenta” humana para nos ajudar a entender o mundo que nos rodeia, mas, como tudo o que é humano, ela tem também suas limitações, e uma delas é justamente a premissa filosófica sobre a qual trabalha: o naturalismo (ele mesmo não passível de verificação científica). Quem disse que a realidade se compõe apenas daquilo que podemos mensurar e que faz parte do chamado “mundo natural”? A ciência pode até nos explicar os “comos”, mas o que dizer dos “porquês”?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O próprio fato de existirem muitos cientistas que creem em Deus me mostra que o método científico é limitado no que diz respeito às questões relacionadas com o sobrenatural. Se a ciência provasse por a mais b que Deus não existe, todos os cientistas seriam ateus. De igual modo, se provasse que Deus existe, todos os cientistas seriam crentes. Mas não é isso o que acontece, justamente porque a ciência, quando bem empregada, trabalha dentro de suas limitações óbvias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se a ciência e a fé podem andar juntas? Creio que sim, quando ambas são corretamente compreendidas. Ciência é método, fé é confiança, convicção. Elas lidam com aspectos diferentes da realidade, embora muitas vezes possam atuar em conjunto para a melhor compreensão das coisas e para possibilitar uma vida mais plena e feliz. Além disso, a ciência nos estimula a manter um ceticismo saudável, aquele que nos faz analisar tudo com visão crítica e não aceitar qualquer falácia ou argumento sem fundamento consistente. Até para crer às vezes é preciso duvidar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ciência e fé andam de mãos dadas, por exemplo, quando falamos da arqueologia bíblica. Várias descobertas em anos recentes têm respaldado o pano de fundo histórico da Bíblia, atestando sua confiabilidade como documento. Isso significa que a arqueologia “prova” que Deus existe ou que a Bíblia é um livro de origem sobrenatural? Não, mas mostra que ela é historicamente confiável e que, portanto, sua teologia merece atenção. Assim, a ciência pode ajudar a mostrar a razoabilidade da fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Michelson, o que o levou a abandonar a crença no darwinismo?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A constatação de que esse modelo não é puramente científico e a percepção de que seus defensores, ou não sabem disso, ou procuram “disfarçar” o fato. Aqui entra em cena a discussão em torno da chamada “macroevolução” e da diversificação de baixo nível (também chamada de modo não muito apropriado de “microevolução”). Para defender seu ponto de vista, os evolucionistas geralmente apelam para exemplos de adaptações (como a aquisição de resistência a antibióticos por parte das bactérias) e os classificam como exemplos de “evolução”. Ocorre que, depois de décadas de experiências e muitas e muitas gerações de bactérias, elas continuam sendo exatamente isto: bactérias. Assim, o método científico aplicado ao estudo da vida mostra que há adaptações que levam à biodiversidade, mas não existem exemplos convincentes da tal macroevolução, muito menos da origem da vida segundo o cenário proposto pelos evolucionistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A verdade é que, conforme informo em meu livro <i>A História da Vida</i>, a<span style="background-color: white;">bandonei a ideia da macroevolução e o naturalismo filosófico quando estudava no curso técnico de química. Sempre fui amante da ciência e, por isso, naturalmente cético. Quando soube que o darwinismo tinha graves insuficiências epistêmicas, passei a estudar o assunto mais a fundo. Deparei-me com o argumento da complexidade irredutível, de Michael Behe, e com a tremenda dificuldade que o darwinismo tem em explicar a origem da informação complexa e específica. De onde surgiu a informação genética necessária para fazer funcionar a primeira célula? De onde proveio o acréscimo de informação necessária para dar origem a novos planos corporais e às melhorias biológicas?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O passo seguinte foi buscar um modelo que me fornecesse respostas ao enigma do código sem o codificador, do <i>design<span class="apple-converted-space"> </span></i>sem o<span class="apple-converted-space"> </span><i>designer</i>, da informação sem a fonte de informações. Fiquei aturdido com a complexidade física do Universo e com a complexidade integrada da vida. Nessas pesquisas, descobri que o criacionismo é a cosmovisão que associa coerentemente conhecimento científico e conhecimento bíblico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Usei meu ceticismo, fui atrás das evidências – levassem aonde levassem – e me surpreendi com uma interpretação simples e não anticientífica para as origens.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Você fala (</b><a href="http://www.criacionismo.com.br/2011/06/metamorfose-do-darwinismo-para-o.html" target="_blank"><b>neste link</b></a><b>) sobre cientistas que não viram contradições significativas entre a ciência experimental e a teologia judaico-cristã. É assim que você enxerga também a questão?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Sim. Eu me descobri em boa companhia ao saber que grandes cientistas como Galileu, Copérnico, Newton, Pascal, Pasteur e outros não viam contradição significativa entre a ciência experimental e a teologia judaico-cristã. Note que eles foram os fundadores do método científico. E isso também é significativo, pois o “berço” da ciência foi justamente a Europa cristã, cuja fé na Bíblia forneceu os pressupostos sobre os quais a ciência está assentada: (1) a Bíblia ensina que a natureza é real, diferentemente de outros sistemas religiosos que a consideram irreal, como o panteísmo; portanto, a natureza é um objeto passível tanto do estudo científico quanto filosófico; (2) a natureza tem valor. Os gregos antigos, por exemplo, não tinham essa convicção. Eles equiparavam o mundo material ao mal e à desordem, daí o fato de denegrirem qualquer coisa relacionada à esfera material. O trabalho manual era relegado aos escravos, enquanto os filósofos levavam uma vida de ócio, na busca das “coisas elevadas”. Muitos historiadores acreditam que esse é um dos motivos pelos quais os gregos não desenvolveram uma ciência empírica, que requer observação prática e de primeira mão, bem como a experimentação. Por outro lado, o cristianismo ensina que o mundo físico tem grande valor como criação de Deus e que as coisas materiais devem ser usadas para a glória de Deus e para o bem da humanidade. Por isso, na Europa Ocidental cristã, nunca houve o mesmo desprezo pelo trabalho manual. Não havia uma classe de escravos para realizar trabalhos e os artesãos eram respeitados; (3) a religião bíblica promoveu uma “desdeificação” da natureza, precondição essencial para a ciência e os cientistas, que poderiam investigá-la sem medo. Somente quando o mundo deixou de ser um objeto de adoração é que pôde se tornar um objeto de estudo; (4) o mundo deve ser encarado como um lugar em que os acontecimentos ocorrem de modo confiável e regular, já que foi Deus quem estabeleceu as leis que regem a realidade.</span><span class="apple-converted-space"><span style="background-color: white; color: red;"> </span></span><span style="background-color: white; color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como você acredita que aconteceu a criação do mundo?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Penso exatamente como o grande físico brasileiro Cesar Lattes que, numa <a href="http://www.criacionismo.com.br/2008/05/os-fsicos-e-bblia.html" target="_blank">entrevista</a>, disse aceitar o relato bíblico como explicação para a origem do Universo e da vida. Evidentemente, há “desdobramentos” dessa questão. Por exemplo: dificilmente um criacionista vai sustentar que o Universo tenha milhares de anos. De modo geral, se crê que o Universo possa ter os alegados bilhões de anos, mas que a vida na Terra remonte a alguns milhares de anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qual sua opinião sobre a polêmica que se passou nos EUA sobre o ensino de criacionismo e evolucionismo nas escolas?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Infelizmente, lá essa discussão está carregada de tons políticos e há quem pense que todos os criacionistas desejam impor o ensino do criacionismo por via política ou legal. A posição da Sociedade Criacionista Brasileira, por exemplo, é a de que o criacionismo não seja ensinado em escolas públicas. Por dois motivos: (1) não deve ser muito fácil encontrar professores que conheçam bem os dois modelos controversos e que possam apresentá-los de maneira mais ou menos neutra e (2) o criacionismo é um modelo que integra a visão teísta (e, no caso do criacionismo bíblico, a visão judaico-cristã), sendo, por isso, não muito apropriada sua abordagem em escolas públicas laicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Claro que o ensino do evolucionismo também tem seus problemas quando se aproveita o “embalo” para ensinar<span style="color: red;"> </span>junto com ele o naturalismo filosófico e o ateísmo, por exemplo. Isso também deveria ser desaconselhado. O ideal, no meu entender, é que se ensinasse um evolucionismo crítico, apresentando seus pontos positivos sem esconder suas insuficiências epistêmicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Você acredita que uma teoria anula a outra?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depende de como se encara a palavra “evolução”. Se a discussão girar em torno de adaptações, mutações (que são incapazes de acrescentar informação complexa e específica ao patrimônio genético dos seres vivos) e seleção natural, uma teoria não precisa anular a outra, porque criacionistas aceitam o fato de que essas coisas promovem diversificação limitada. Mas se a discussão “migrar” para a macroevolução ou o naturalismo filosófico, aí, sim, haverá divergência, pois não se trata de ciência, mas de filosofia, e isso é uma escolha que se faz <i>a priori</i>, não baseada em experimentação e observação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Você acredita na interpretação literal da Bíblia ou que ela contém metáforas ou alegorias?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Bíblia contém, sim, metáforas e alegorias, mas, quando elas ocorrem, isso fica claramente indicado no texto, como quando Jesus conta Suas parábolas ou quando são descritas visões proféticas com símbolos interpretados pela própria Bíblia. No entanto, quando há narrativas históricas, fatuais, isso também é indicado no texto. A história da criação em Gênesis é um desses relatos fatuais que alguns querem que seja mitológico. Se a história da criação e da queda (pecado) se tratasse de um mito, toda a teologia bíblica seria jogada por terra. Os cristãos entendem que Cristo morreu por causa do pecado da humanidade e que Ele voltará para recriar este planeta. Além disso, todos os demais autores bíblicos, incluindo aí Jesus, se referem aos primeiros capítulos do Gênesis (inclusive o relato do dilúvio) como literais. Jesus cita Adão, Eva e Noé como personagens históricos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A pessoa pode até descartar a Bíblia como fonte de informações, mas, se quiser adotá-la como um guia para sua vida, para ser coerente, terá que aceitar o “pacote” todo: os relatos de milagres que ela contém, a narrativa da criação sobrenatural e suas promessas espantosas. A Bíblia afirma ser a Palavra de Deus, portanto, ficamos diante de duas opções: (1) ou a descartamos como um embuste ou (2) levamos a sério sua alegação de inspiração, pesamos as evidências e tomamos nossa decisão. Ficar indiferente a isso é meio temerário, pois poderemos acabar descartando um tesouro inestimável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Atualmente, existem muitas questões polêmicas em pauta envolvendo os cristãos (exemplo: aborto, homossexualidade) e cada vez mais parece que as narrativas bíblicas têm sido consideradas lendas. Como isso é visto pela comunidade criacionista?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Bíblia é muito clara em afirmar que devemos amar e respeitar todas as pessoas, independentemente de quem sejam ou de que forma vivam, mas também é clara em sustentar que a vida tem valor inestimável e que casamento é uma instituição monogâmica envolvendo um homem e uma mulher. Cada um pode viver como bem entende, isso é o que significa livre-arbítrio, mas não é correto redefinir conceitos bíblicos a fim de acomodar nosso modo de viver<span style="color: red;"> </span>a um tipo de cristianismo idealizado. Mitologizar as narrativas bíblicas se tornou muito conveniente para aqueles que não querem se divorciar totalmente da religião ao mesmo tempo em que querem viver como bem entendem. Assim, o casamento que foi instituído por Deus no Éden passou por uma releitura. O conceito de pecado também foi diluído. E assim por diante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A relação ciência x religião pode estar caminhando para um destino de intolerância total?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Infelizmente, sim. Tenho percebido que a mídia cada vez mais aplica aos criacionistas um termo que se tornou grandemente pejorativo: </span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">fundamentalistas</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">. Esse estereótipo faz com as pessoas mal informadas vejam os criacionistas como pessoas de mente estreita e até perigosas! Fanáticos há em ambos os lados. Assim como há neoateus darwinistas fundamentalistas, como o biólogo Richard Dawkins, há também cristãos que não vivem à luz dos ensinos pacifistas de Jesus Cristos e representam mal o cristianismo. Mas não podemos tomar o todo pela parte. Há ateus, evolucionistas e religiosos educados, razoáveis e honestos. Esses deveriam lutar para promover o diálogo e o respeito. Só teríamos a ganhar com isso.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-36120190482807333122013-07-29T13:10:00.001-07:002013-07-29T13:10:46.038-07:00Editora da CPB lança novo livro para adolescentes<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvT6YulQSRIOiS9YytaOpm7rCdO_Eaxt9chuYI9ji9hdnO56c7K9WfThLXVwycGFEEqgpkIAi-ZejhWf9wbd2xzextvKvtuv1JanApFusqtMOR7ESdA9AVeJGfDvdcyMfyDqT6UA/s1600/Neila2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvT6YulQSRIOiS9YytaOpm7rCdO_Eaxt9chuYI9ji9hdnO56c7K9WfThLXVwycGFEEqgpkIAi-ZejhWf9wbd2xzextvKvtuv1JanApFusqtMOR7ESdA9AVeJGfDvdcyMfyDqT6UA/s200/Neila2.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Neila Diniz de Oliveira
nasceu no interior de São Paulo e foi registrada numa cidade chamada Rosana. É
formada em Letras, com licenciatura em língua portuguesa e língua inglesa.
Trabalha há quase 25 anos na Casa Publicadora Brasileira (CPB). É casada com
Levi Gruber de Oliveira e tem dois filhos: Gabriel (14 anos) e Matheus (9
anos). “Sempre gostei de bordar ponto cruz e fazer tricô, mas ultimamente meu <i>hobby</i> tem sido escrever para crianças e
adolescentes”, diz ela. Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson
Borges, Neila fala de suas atividades literárias e de seus livros já
publicados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Antes
de falarmos sobre seu novo livro, conte-nos como chegou a ser editora na Casa
Publicadora Brasileira.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aos 17 anos de idade,
comecei a trabalhar como assistente de revisão na Redação da CPB. Depois de
dois anos, fui convidada para trabalhar como secretária da área de livros.
Nesse período, acompanhei mais de perto o trabalho de editoração porque atendia
às editorias de livros denominacionais, Espírito de Profecia e Didáticos. Foi
um tremendo aprendizado. Quatro anos depois de atuar como secretária, fui
promovida a editora associada de livros denominacionais, função que ocupo até
hoje.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale
um pouco sobre sua rotina de trabalho na CPB. O que faz um editor?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Antes de começar a
trabalhar na Redação, eu não tinha ideia de qual era o trabalho de um editor.
Mas, à medida que conheci, me apaixonei. Costumo dizer que essa foi a profissão
que Deus escolheu para mim. O trabalho de um editor envolve as revisões de um
texto, tendo em vista torná-lo o mais correto possível tanto no aspecto
gramatical como conceitual. Em muitos casos, quando necessário, também
produzimos texto, como contracapa, notas explicativas, etc. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu7iJ8Owyxp9P4Hizr3I3g_IC9dn5byP0aaN6n2baOvZQ1vaGxcBKj3FE_Eaoe-M4NRbsi5mmX9P54borf5EDeSi_ul_ZIEDpGHYnFTgNSm3lvFp_3RAZ-eFoZG49QI0EZ354XlA/s1600/Travessia1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu7iJ8Owyxp9P4Hizr3I3g_IC9dn5byP0aaN6n2baOvZQ1vaGxcBKj3FE_Eaoe-M4NRbsi5mmX9P54borf5EDeSi_ul_ZIEDpGHYnFTgNSm3lvFp_3RAZ-eFoZG49QI0EZ354XlA/s320/Travessia1.jpg" width="213" /></a></div>
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quantos
livros você já publicou? Do que tratam?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Escrevi sete livros,
dos quais cinco já estão impressos. O primeiro foi uma pequena biografia de
Davi Livingstone, escrito em parceria com a Abigail Liedke. Costumamos dizer
que foi uma obra feita no “susto” porque precisávamos de um material com esse
teor para o curso de leitura dos juvenis, mas não havíamos conseguido
aproveitar o livro que tinha sido indicado. Nesse caso, foi mais fácil escrever
um novo livro do que consertar o outro. Sempre tive muita preocupação de que as
crianças desenvolvessem o hábito de leitura dos materiais do Espírito de
Profecia, por isso procurei escrever livros baseados nas obras de Ellen G.
White. Foi assim que surgiram a Inspiração Juvenil <i>O Resgate</i>, publicada em 2006, e a série “Aventuras do Povo de
Israel”, que é composta por três livros: Travessia em Mar Aberto e os Ossos
Misteriosos do Egito, <i>A Montanha Sagrada
e o Homem que Viu a Deus</i> e <i>A Terra
Prometida e as Muralhas Invencíveis de Jericó</i> (em fase de preparo para
impressão). <i>O Segredo que as Cavernas
Escondiam</i> é o mais recente. O último que escrevi ainda é surpresa, mas
posso adiantar que representou até agora o maior desafio e responsabilidade.
Por outro lado, foi um dos trabalhos que mais me trouxeram prazer e alegria. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxlebEsWi-L05PmVkusNpbkbMSdMvRDdmBoPVrHSVVipOM777ld4Zr0ZTnniNzPHpf_dB7aPC7yIpZPWDmMohnsPVZl22AtkL-x-eVCLSLSg9pwoYAn0hwW_7yGkE4LQJsqEsyyw/s1600/capaSegredo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxlebEsWi-L05PmVkusNpbkbMSdMvRDdmBoPVrHSVVipOM777ld4Zr0ZTnniNzPHpf_dB7aPC7yIpZPWDmMohnsPVZl22AtkL-x-eVCLSLSg9pwoYAn0hwW_7yGkE4LQJsqEsyyw/s320/capaSegredo.jpg" width="213" /></a></div>
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seu
novo livro é a respeito do estilo de vida cristão. Esse tema geralmente é visto
com certo preconceito, pois tem que ver com áreas sensíveis da vida. Como você
abordou o assunto? E mais: Como conseguiu torná-lo interessante para
adolescentes e jovens?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qualquer assunto pode
gerar preconceito, dependendo não apenas de como é abordado, mas também de como
é interpretado. A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem vivido um momento
importante no que diz respeito ao movimento mundial de reavivamento e reforma. E
o estilo de vida cristã está totalmente inserido nesse contexto. Como pais,
sentimos a responsabilidade que repousa sobre nós quanto às orientações que
nossos filhos precisam receber, desde bem pequenos, para que se tornem adultos
felizes e encarem a vida ao lado de Cristo como um privilégio e uma salvaguarda
contra os problemas que o mundo oferece. Meu filho mais velho está com 14 anos
e sempre tivemos um bom relacionamento porque conversamos bastante sobre
qualquer assunto. Num feriado no fim de 2012, fizemos uma viagem com uma
família de amigos, e tivemos uma experiência encantadora. Deus havia preparado
um presente especial, que resultou no livro <i>O
Segredo que as Cavernas Escondiam</i>. O diferencial é que a história foi
contada da perspectiva do meu filho, um adolescente como qualquer outro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
história é baseada em fatos reais vividos por você e sua família. Como e quando
surgiu essa ideia?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quem me conhece bem,
sabe que acampar não é o meu lazer preferido. Gosto de estar no meio da natureza
e aprecio as maravilhas da criação, mas prefiro um pouco mais de conforto do
que aquele que as barracas oferecem. Mas quando uma família de amigos muito
próximos nos convidou para irmos a Apiaí, os meninos ficaram tão entusiasmados
que foi difícil dizer não. Achávamos que seria um passeio comum, mas tivemos
uma surpresa, que estava relacionada à guia que nos acompanhou no passeio às
cavernas. Quando voltamos, fiquei pensando naquela experiência e achei que era
uma boa oportunidade para abordar o estilo de vida cristão adventista de uma
forma prática. Comecei a escrever o livro e o concluí em menos de um mês,
porque a história foi fluindo com naturalidade. Considerando que foi uma
atividade extra, achei o período de produção bastante curto e atribuo à bondade
e ao poder de Deus a realização dessa “façanha”. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que
objetivos você teve em mente ao conceber esse livro?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O objetivo principal é
que os adolescentes e jovens percebam que seguir um estilo de vida cristão adventista
é uma bênção. Ser diferente da maioria é um privilégio e não algo ruim, porque nossos
princípios estão fundamentados nas orientações divinas. E não existe ninguém
que seja tão sábio para nos dirigir e que queira tanto o nosso bem como Deus.
Outro ponto é que os adolescentes e jovens enxerguem a Igreja Adventista como
uma grande família, que se preocupa com eles e que existe para acolhê-los e
ajudá-los a viver da melhor maneira possível aqui.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiCstZWwKtXGA1ptmaA_6Qu-JmV5j8l45RqDVqI_6fAL49y8azsgSSlUzh8vu4K2f_WccJvV8PKxbgDhOXmP6t-mBrxDxdifBygNf326_-pCY9ZiNYsePWCBpQgeCZm7Dxx7MxTg/s1600/A+Montanha+Sagrada1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiCstZWwKtXGA1ptmaA_6Qu-JmV5j8l45RqDVqI_6fAL49y8azsgSSlUzh8vu4K2f_WccJvV8PKxbgDhOXmP6t-mBrxDxdifBygNf326_-pCY9ZiNYsePWCBpQgeCZm7Dxx7MxTg/s320/A+Montanha+Sagrada1.jpg" width="212" /></a></div>
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Descreva
como é seu processo criativo. Como você escreve seus livros?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Normalmente, eu começo
a escrever quando sinto que devo. A Inspiração Juvenil, por exemplo. Eu estava
trabalhando com um material e pensei: “Seria tão bom se tivéssemos uma
Inspiração Juvenil baseada no Espírito de Profecia...” Imediatamente veio o
pensamento, como uma voz muito clara: “Por que você não escreve?” Eu sabia quem
estava sugerindo aquele pensamento e, muito cedo em minha vida, fiz um voto de
sempre dar ouvidos àquela Voz. Acho que, em meu caso, primeiro preciso sentir o
“convite” de Deus, que pode vir por meio de um pensamento ou até mesmo por meio
de alguém que percebo que está sendo usado por Ele. Oro muito a respeito e,
quando decido começar, procuro ler e pesquisar o máximo a respeito do assunto
que quero desenvolver. Quando me sento para digitar, oro novamente e as ideias
fluem. Isso não quer dizer que meu texto sai perfeito. Longe disso... Mas me
sinto bem fazendo assim. Gosto de chamar meu marido e meus filhos e ler para
eles cada capítulo que escrevo. Eles sempre têm boas sugestões para dar. O
maior desafio tem sido conciliar as atividades do trabalho, da família e da
casa. Mas Deus tem feito meu tempo render.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Alguns
de seus livros são histórias fictícias. O que caracteriza uma boa ficção? <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ficção pode ser um
bom estilo literário. Jesus usou parábolas, que muitas vezes eram histórias
fictícias, para alcançar as pessoas. Mas é preciso ter cuidado porque pode
confundir o leitor. Creio que uma boa ficção é aquela que alcança o objetivo
que o autor tinha em mente quando optou por esse estilo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em
sua opinião, qual a maior alegria para um autor?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Creio que é quando sua
obra faz diferença, para o bem, na vida de alguém.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nota:</span></span></b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
O livro <i>O Segredo que as Cavernas
Escondiam</i> (colorido, com fotos no final) já está à disposição pelo 0800-9790606.
Adquira já o seu! </span><span style="font-family: Times New Roman, serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-73902248879784700112012-08-16T16:56:00.000-07:002013-03-31T10:56:56.271-07:0040 anos de criacionismo<blockquote class="tr_bq">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8RhzWANin5Nnhr8Ewb79acEH1pBolA6apXlzi0EfdBlYuvvJm_cfGYASIylmy35y3wdbZ_lKS3Q_VQzz-d55T83ka0aTvfid8VgfXbNhJ_aB4HqKhrfM6wSS7G3cxrr5xhaDlxw/s1600/DSC_0360.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8RhzWANin5Nnhr8Ewb79acEH1pBolA6apXlzi0EfdBlYuvvJm_cfGYASIylmy35y3wdbZ_lKS3Q_VQzz-d55T83ka0aTvfid8VgfXbNhJ_aB4HqKhrfM6wSS7G3cxrr5xhaDlxw/s400/DSC_0360.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">SCB comemora aniversário e celebra conquistas de quatro décadas</span></span></i></div>
</blockquote>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%;">No fim do ano de 1971, uma família foi especialmente tocada por Deus para abraçar uma missão. O engenheiro Ruy Carlos de Camargo Vieira (na foto acima, no Centro Cultural da Sociedade Criacionista Brasileira), sua esposa Jandyra Corrêa Vieira, seus filhos, Rui Corrêa Vieira e Pedro Henrique Corrêa Vieira, e a mãe de Ruy, Berta de Camargo Vieira, com o apoio de vários membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia de São Carlos, SP, dentre os quais Francisco Batista de Mello, Nahor Neves de Souza Júnior e Humberto Ricci, dariam os primeiros passos para a criação da entidade que seria conhecida como Sociedade Criacionista Brasileira (SCB). E a história da SCB se confunde e se mistura com a de seu presidente-fundador. Conheça um pouco mais dessa epopeia na entrevista abaixo, concedida pelo Dr. Ruy ao jornalista Michelson Borges:</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco sobre sua conversão ao criacionismo e sobre e criação da SCB.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não tive educação religiosa no lar, e dada a minha educação escolar até o nível universitário ter sido centrada nos parâmetros agnósticos, e mesmo ateístas, vigentes em nosso país, não tive educação religiosa também nos bancos escolares. Dessa forma, só vim a conhecer o cristianismo como experiência pessoal, pela providência de Deus, já no fim de meu curso de Engenharia Mecânica-Eletricista, na Universidade de São Paulo, em 1953. Evidentemente, então, ocorreram em minha mente conflitos entre o conhecimento adquirido até então e a nova perspectiva que se abria diante de mim, de um mundo criado, mantido e dirigido por um Deus que manifesta propósito, desígnio e planejamento em todas as Suas obras.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dou graças a Deus por ter conseguido superar todas as barreiras que se interpuseram no caminho de minha conversão. Hoje posso associar de forma bastante coerente a imagem de um mundo perfeito criado por Deus, e a degradação decorrente da entrada do pecado neste planeta, com princípios básicos da ciência que aprendi na minha carreira de estudante, e que posteriormente integraram o conteúdo de disciplinas que vim a ministrar como docente universitário, como, por exemplo, a Primeira e a <a href="http://www.criacionismo.com.br/2008/05/entropia-tem-implicaes-filosficas.html" target="_blank">Segunda Lei da Termodinâmica</a>, envolvendo considerações filosóficas sobre o conceito de entropia, ordem e desordem, direcionalidade, decaimento e degradação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vislumbro, hoje, em todos os campos do conhecimento humano com os quais tive de me relacionar, a perfeita coerência da visão criacionista com os fatos e as evidências neles encontrados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Entendo que se tornar criacionista é uma consequência lógica de se tornar cristão. Ser cristão é aceitar a Cristo como Salvador e, portanto, aceitar a revelação exposta na Bíblia, especialmente no que diz respeito ao relato da criação de um mundo perfeito, da provação e da queda subsequentes, com todas as suas consequências deletérias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na minha carreira de docente universitário, como também no acompanhamento dos estudos de meus filhos no curso secundário e no preparo para o concurso vestibular, bem como na observação dos acontecimentos sociais, políticos, econômicos, científicos e tecnológicos, pude perceber como as doutrinas evolucionistas foram sendo introduzidas nos livros-textos e assimiladas e divulgadas gradativamente pelos meios de comunicação, passando mesmo a pautar o comportamento social em vários setores da atividade humana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com respeito à fundação da SCB, isso decorreu de uma iniciativa tomada na cidade de São Carlos, em fins de 1971, a partir da realização de uma “Semana da Cultura” organizada pelo pastor Leondenis Vendramin, então distrital da Igreja Adventista do Sétimo Dia naquela cidade. Nesse evento, vários palestrantes, na maioria professores do então Instituto Adventista de Ensino (hoje Unasp, campus São Paulo), foram convidados a expor tópicos diversos, de interesse cultural e científico, tendo cabido então ao atual presidente da SCB falar sobre o dilúvio bíblico. A recuperação dessa palestra está sendo inserida na edição da <i>Revista Criacionista</i> número 85, comemorativa do quadragésimo ano da fundação da SCB.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir de então, tendo obtido de um dos palestrantes, o professor Orlando R. Ritter (foto abaixo), o endereço da Creation Research Society, sociedade criacionista norte-americana fundada em 1964, entrei em contato com essa Sociedade, inscrevi-me como membro, adquiri as revistas por ela publicadas desde sua fundação e obtive permissão para a tradução e publicação de seus artigos. Com o apoio de vários entusiastas da ideia de se fundar uma Sociedade Criacionista no Brasil, então residentes em São Carlos, foi organizada informalmente a Sociedade, visando inicialmente à publicação de periódico que pudesse divulgar artigos esclarecedores dos pontos mais controvertidos abrangidos no confronto entre as estruturas conceituais criacionista e evolucionista.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYIpjrv7mGoQf6MMy_FqzpKrJC9SsiaPysHRbdCi3xPEaYanc-Ml95UXWkWk-BFQvqirT4sgPADsXy9OHuXJ7xmJqogts-2Ik8GREO147XLnYFuSc6jCby8LXnNAMSBO84OQh3mg/s1600/capa-professor-ritter.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYIpjrv7mGoQf6MMy_FqzpKrJC9SsiaPysHRbdCi3xPEaYanc-Ml95UXWkWk-BFQvqirT4sgPADsXy9OHuXJ7xmJqogts-2Ik8GREO147XLnYFuSc6jCby8LXnNAMSBO84OQh3mg/s400/capa-professor-ritter.JPG" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como foi o início das atividades da SCB e como o trabalho se desenvolveu?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMGZUnRnJUmTP3i6Pig1FEFKjWC8PhyphenhyphennoqnixkEMKA8et74VgB4qOfimSIp5SRFaJsvRUA1xYzsPpmCE9JTbYboUgg8UStpgW3YwSeOkC5mLqhZr-f4zXw4JU7Jgzw1QLGyRGT8Q/s1600/CapaFC01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMGZUnRnJUmTP3i6Pig1FEFKjWC8PhyphenhyphennoqnixkEMKA8et74VgB4qOfimSIp5SRFaJsvRUA1xYzsPpmCE9JTbYboUgg8UStpgW3YwSeOkC5mLqhZr-f4zXw4JU7Jgzw1QLGyRGT8Q/s200/CapaFC01.jpg" width="148" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O início das atividades da Sociedade ocorreu em abril de 1972, com o lançamento dos 500 exemplares do primeiro número de sua publicação periódica então intitulada <i>Folha Criacionista</i>. A impressão foi feita como serviço externo prestado pelo Serviço de Publicações da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, na qual eu então lecionava. Essa publicação, durante muitos anos, foi a viga mestra das atividades da Sociedade, dadas as limitações de tempo e as dificuldades para expandir seu âmbito de atuação para abranger, por exemplo, a edição de livros e de recursos audiovisuais, bem como a realização de palestras atendendo a convites de pessoas e instituições interessadas em se aprofundar mais na controvérsia entre criação e evolução.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aos poucos, a Sociedade foi granjeando a simpatia e o apoio de numerosas pessoas, que passaram a prestar sua colaboração voluntária para o desenvolvimento das suas atividades, de forma que também aos poucos foi possível abrir novas frentes de atuação, até se chegar à atual configuração de abrangência da Sociedade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Atualmente, além da continuidade da publicação periódica da <i>Folha Criacionista</i> (que, em sua “evolução”, teve sua denominação alterada para <i>Revista Criacionista</i> e tem tiragem de dois mil exemplares), a Sociedade publica a série de revistas <i>De Olho nas Origens</i>, destinada a crianças de duas faixas etárias distintas, no nível do Ensino Fundamental; a série de revistas <i>Ciências das Origens</i>, destinada a estudantes de nível médio e superior; e séries de vídeos destinadas ao público em geral, com níveis diversos de escolaridade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQrADQvugnwN_knVQdRX4ug9qKBlI1Vb083IEkH_Hb0NciD20WH6ICFiMy-n06lvcRkWq0EVx4Z2V2Th6pgf7l_m76bif_cKdzIJKtIzGFCUXYk05uQ0MHlz5dsmqckdm8zhyY8w/s1600/Capa+RC84.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQrADQvugnwN_knVQdRX4ug9qKBlI1Vb083IEkH_Hb0NciD20WH6ICFiMy-n06lvcRkWq0EVx4Z2V2Th6pgf7l_m76bif_cKdzIJKtIzGFCUXYk05uQ0MHlz5dsmqckdm8zhyY8w/s200/Capa+RC84.jpg" width="146" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19768511" name="_GoBack"></a>A <i>Revista Criacionista</i>, que, no início, como <i>Folha Criacionista</i> trazia apenas traduções de artigos de autores estrangeiros, orgulha-se hoje por contar com expressivo número de artigos de autores nacionais, altamente qualificados, tratando de temas bastante atuais. Encontra-se no site da SCB (<a href="http://www.scb.org.br/" target="_blank">www.scb.org.br</a>) o Índice Temático dos artigos publicados nos números desse periódico, que atualmente cobrem de maneira ampla praticamente todas as áreas do conhecimento envolvidas, de uma ou outra forma, na controvérsia entre criação e evolução. A própria formatação desse periódico foi sofrendo aprimoramentos sucessivos no decorrer do tempo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No início da década de 1990, a sede da SCB mudou-se para Brasília, e a partir de então começou um novo período na vida da Sociedade, no qual sucessivamente foram sendo feitos aprimoramentos na publicação da <i>Folha Criacionista</i>, foi dado início à publicação de vários livros, passou-se a publicar a revista <i>De Olho nas Origens</i> e a produção de vídeos com a mesma denominação, começaram a ser elaborados vários <i>kits</i> e cartazes didáticos, bem como teve início uma série de palestras de divulgação do criacionismo em vários locais do País, hoje totalizando onze seminários intitulados “A Filosofia das Origens”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deve ser destacada a colaboração cada vez maior recebida pela Sociedade para a realização de seus Seminários, provinda de órgãos superiores da administração da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil (Divisão Sul-Americana, Uniões Norte, Centro-Oeste, Leste e Sul, Associações do Rio de Janeiro e do Planalto Central) e no exterior (Geoscience Research Institute), e também de entidades outras como o GRI-Brasil e o Núcleo de Estudos das Origens (NEO), do Centro Universitário Adventista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale um pouco mais sobre a sede da SCB em Brasília.</span></b></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6wJNnQcnpWF2vB7yGxNAii5-A2qF2WJm_L84rqdPTSK4q_6-PBLrMG7x8lduyHnttSnFV1GkIkqwp1SfwNDmoCNe9lEaLpWEMYUg53r1T02ufxG2DWCl0fQtxbXjMlbrth2bimg/s1600/DSC_0346.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6wJNnQcnpWF2vB7yGxNAii5-A2qF2WJm_L84rqdPTSK4q_6-PBLrMG7x8lduyHnttSnFV1GkIkqwp1SfwNDmoCNe9lEaLpWEMYUg53r1T02ufxG2DWCl0fQtxbXjMlbrth2bimg/s400/DSC_0346.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A transferência da sede da SCB para Brasília ocorreu ainda na informalidade, no ano de 1990. Então, a partir de novos incentivadores e apoios, foram sendo ampliadas as atividades da Sociedade e no ano 2000 foi efetivada sua formalização como entidade jurídica sem fins lucrativos, com 59 associados fundadores. Alguns anos depois, foi inaugurada a sua sede administrativa em sala própria no edifício do Deck Norte, em Brasília, e em 2004 foi inaugurado o seu Centro Cultural. Atualmente a Sociedade conta com aproximadamente 500 associados regulares e estudantes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ideia de se ter um Centro Cultural que operasse em conexão com o desenvolvimento das demais atividades da Sociedade esteve latente durante mais de dez anos, desde que a SCB transferiu sua sede para Brasília. Essa ideia surgiu inicialmente devido à necessidade de existirem espaços adequados não só para abrigar o volumoso acervo bibliográfico (livros, periódicos, publicações avulsas, cartazes e painéis) que foi sendo constituído ao longo de mais de três décadas de vida da Sociedade, como também para abrigar as coleções de rochas, minerais, gemas, fósseis, objetos e artefatos de interesse arqueológico, etnológico e antropológico, modelos ilustrativos de fundamentos básicos das ciências físicas e naturais, e espécimes de interesse para destacar o planejamento, o desígnio e o propósito na natureza.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNNwAioskscwOHqy99MMjhj5rN8gsPORMLJWcQ5ZxTdDOBC4kanc1xzo8nFJZhFezsYMos3KoYYEcnosCGe2p8Dg3cm4gA8HRlKDUzASCAWAicMWycWidHYrHNiySVIhA5WKUj1g/s1600/DSC_0362.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNNwAioskscwOHqy99MMjhj5rN8gsPORMLJWcQ5ZxTdDOBC4kanc1xzo8nFJZhFezsYMos3KoYYEcnosCGe2p8Dg3cm4gA8HRlKDUzASCAWAicMWycWidHYrHNiySVIhA5WKUj1g/s320/DSC_0362.jpg" width="211" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Inicialmente, portanto, olhando para o passado, pensava-se na necessidade da existência de uma mistura entre Museu e Biblioteca, porém, aos poucos, foi sendo desenvolvida a ideia de também olhar para o futuro, agregando àqueles espaços uma estrutura que possibilitasse divulgação mais ampla e abrangente tanto dos acervos bibliográfico e museológico, quanto das atividades da Sociedade em seu processo de dinamização do conhecimento criacionista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Optou-se, assim, pela implantação de um Centro Cultural que abrangesse os setores de Museu e Biblioteca e que incluísse uma infraestrutura de multimídia que possibilitasse a realização de palestras e cursos em um auditório, e também teleconferências e educação à distância.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nesse Centro, têm sido realizadas palestras e exibidos vídeos de interesse para esclarecer pontos controversos sobre as origens, nas duas perspectivas antagônicas, criacionista e evolucionista. Também nele se realizaram vários cursos de capacitação em criacionismo, destinados a professores, pais e alunos que mostraram desejo de se aprofundar na questão. </span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCwUlpbzgXKd4qLKVdDd9mVOlcpnO-a8tl5aCjb760gAoaZ4k8CbmFtywiiBXCGrelPMt-VqowkWFRXP9Upm4cU6r9XHlpPNikPntlTNNA5shaPPUT_qKg12fpjJamssl_AAiasQ/s1600/DSC_0337.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCwUlpbzgXKd4qLKVdDd9mVOlcpnO-a8tl5aCjb760gAoaZ4k8CbmFtywiiBXCGrelPMt-VqowkWFRXP9Upm4cU6r9XHlpPNikPntlTNNA5shaPPUT_qKg12fpjJamssl_AAiasQ/s400/DSC_0337.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que eventos a SCB tem promovido atualmente?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A SCB tem promovido, desde o ano de 2002, seminários intitulados “A Filosofia das Origens” em várias partes do País, como Rio de Janeiro, Fortaleza, Campina Grande, Belém, Brasília, Cachoeira (Bahia), Curitiba, e no período de 4 a 6 de maio deste ano (2012) promoveu outro Seminário em Cochabamba, na Universidade Adventista da Bolívia, sendo esse o primeiro evento internacional da SCB. Está prevista para o próximo ano a realização de outros seminários em Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia e também na Universidade Adventista do Peru.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">[Nas fotos abaixo, os palestrantes do seminário de 2004, realizado no Rio de Janeiro.]</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnGzKbor2nHkrNG_hSElTtMHRbK2Dzk6g14SlBZJ7zuPMlMCbOjTZCR8UF4KCuqtgoUbjqQ2x5JCh3CdSVMUJgwfiCH_VKnxpJyUCDtgNVXR5PnxO5-ao2C90XAbh41McMIFEUkA/s1600/100_0410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnGzKbor2nHkrNG_hSElTtMHRbK2Dzk6g14SlBZJ7zuPMlMCbOjTZCR8UF4KCuqtgoUbjqQ2x5JCh3CdSVMUJgwfiCH_VKnxpJyUCDtgNVXR5PnxO5-ao2C90XAbh41McMIFEUkA/s400/100_0410.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg87d3PHHs7fc9-G_N1sYh-bSFp_vZj5XxDgTOkC_ZwPAdin-88ABRMwurDB5JnpWOLSzPV-06-P4UsDgVD8p_1W0QMF10fWTZ7WzxD60JFmBPeoXA2ly8A_rEw_mg1sdziQph1A/s1600/100_0398.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg87d3PHHs7fc9-G_N1sYh-bSFp_vZj5XxDgTOkC_ZwPAdin-88ABRMwurDB5JnpWOLSzPV-06-P4UsDgVD8p_1W0QMF10fWTZ7WzxD60JFmBPeoXA2ly8A_rEw_mg1sdziQph1A/s400/100_0398.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esses Seminários têm tido como palestrantes membros associados e outros convidados pela SCB, altamente qualificados academicamente, e têm atingido um público diferenciado, que demonstra muito interesse para conhecer os fundamentos do criacionismo bíblico.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: Trebuchet MS;">[Nas fotos abaixo, palestrantes e público do seminário de 2002.]</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKxTNohSllwDSb_dXoOVyr0gkFgOgS_qIgPn00D7WkqlHkUsfKxIysNrH0PX9-cv8G2mTwnUrH9voTZjpEs59qK0NjM3lloAbiXxBR8POO7woPRYLhtk-zwVOcMP_AeaJgcIGUDQ/s1600/os7b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKxTNohSllwDSb_dXoOVyr0gkFgOgS_qIgPn00D7WkqlHkUsfKxIysNrH0PX9-cv8G2mTwnUrH9voTZjpEs59qK0NjM3lloAbiXxBR8POO7woPRYLhtk-zwVOcMP_AeaJgcIGUDQ/s400/os7b.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbqb-gLned4gM5uuUyBWSwBxzWRUU90sydg4AZpjlgLoM-RM0CSfai1vwtb81BTxdSE3PA-ERjZtZKND7mooDTkrnocKkOeq63Tw4rNzNrH14jDNMghGx3dCPiz4MOnJ4bp9PwRA/s1600/Rio-Audit%C3%B3rio1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbqb-gLned4gM5uuUyBWSwBxzWRUU90sydg4AZpjlgLoM-RM0CSfai1vwtb81BTxdSE3PA-ERjZtZKND7mooDTkrnocKkOeq63Tw4rNzNrH14jDNMghGx3dCPiz4MOnJ4bp9PwRA/s400/Rio-Audit%C3%B3rio1.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desde a inauguração do Centro Cultural, têm sido realizadas palestras no seu auditório e exibidos vídeos de interesse para esclarecer pontos controversos sobre as origens, nas duas perspectivas antagônicas, criacionista e evolucionista. Também nele se realizaram vários cursos de capacitação em criacionismo, destinados a professores, pais e alunos que mostraram desejo de se aprofundar na questão. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir de mês de abril de 2012, está sendo atendida uma demanda específica vinda da Igreja da Asa Norte, em Brasília. Após uma visita pessoal ao Centro Cultural, o pastor Laércio Cardoso manifestou interesse em preparar oficiais e membros de sua congregação para enfrentar o desafio de evangelizar uma classe cujo perfil, especialmente na sociedade secular brasiliense, exige do evangelizador conhecimentos mais aprofundados sobre a questão das origens de todas as coisas e da controvérsia existente entre as teses da criação e da evolução. Iniciou-se, assim, mais um curso de capacitação com a inscrição de 31 oficiais e membros da Igreja. Foi adotado como livro-texto para o curso a publicação <i>Em Busca das Origens – Evolução ou Criação?</i>, tradução em português feita pela SCB do original impresso na Espanha pela Editorial Safeliz (casa publicadora adventista). </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cada inscrito, como nos cursos de capacitação anteriores, recebeu também previamente um roteiro de estudos preparado pela SCB, ressaltando e dando informações adicionais sobre aspectos de maior importância abordados nos trinta capítulos do livro. O curso exigirá quinze semanas, com a presença dos inscritos em todas as reuniões, com duração total de 30 horas (duas horas por semana). Em cada reunião, cada inscrito, tendo previamente seguido o roteiro de estudos para dois capítulos do livro, terá a oportunidade de esclarecer suas dúvidas, compulsar a bibliografia pertinente, discutir aspectos outros relacionados com o conteúdo dos capítulos, assistir a filmes ilustrativos sobre os temas abordados, trocar ideias e experiências entre si e gradativamente ir se preparando para o evangelismo pessoal com amigos em seu trabalho, colegas de estudos na universidade, familiares e demais possíveis interessados. Foi ressaltado, na primeira reunião, que esse aprofundamento de estudos criacionistas está intimamente conectado com a pregação da primeira mensagem angélica de Apocalipse 14: “Adorai Aquele que fez...” Foi deixado claro que a aceitação do Criador revelado na Bíblia é a pedra fundamental para a aceitação do relato dos primeiros capítulos de Gênesis, incluindo a instituição do sábado, a queda e o plano da redenção, que inclui o sacrifício de Cristo e Sua volta para a restauração de todas as coisas.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2GW-d1bJQh93jGkb4Qu6ovjRPaq6pNYImI9wCOcVX9ndxkrvaW5VV4Y9YMrmlw5UVc33kuoQeZhLc5s0FvnBQGm3MFRhY5TRGrQetw3e12b_yMjmgejLafLZPcMxxxX840cf5oA/s1600/100_2066.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2GW-d1bJQh93jGkb4Qu6ovjRPaq6pNYImI9wCOcVX9ndxkrvaW5VV4Y9YMrmlw5UVc33kuoQeZhLc5s0FvnBQGm3MFRhY5TRGrQetw3e12b_yMjmgejLafLZPcMxxxX840cf5oA/s400/100_2066.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Promover o criacionismo ainda é importante? Por quê?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sem dúvida nenhuma, a promoção do criacionismo é importantíssima, se desejarmos atingir especialmente as classes de maior nível acadêmico com a proclamação do Evangelho Eterno, conforme ressaltado na resposta anterior.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quais os planos e desafios da SCB?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Principais planos:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1. Continuar a realização dos seminários “A Filosofia das Origens” e expandir sua cobertura para atingir todas as capitais e maiores cidades do País. Gradualmente, atingir também as capitais dos países da América Latina em que ainda não existam Sociedades Criacionistas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2. Relativamente à produção de vídeos: completar a dublagem dos sete vídeos da série “Maravilhas da Criação”, que ainda faltam para inteirar 12 vídeos cuja autorização de direitos nos foi concedida. Reeditar os quatro vídeos da série “De Olho nas Origens”, aprimorando sua qualidade. Efetuar as dublagens de dois vídeos específicos, respectivamente, sobre “O Registro Fóssil” e sobre “Experimentos em Estratificação”. Completar os quatro vídeos da série “Do Ararate ao Araripe”, com a reedição da dublagem do vídeo “A Arca de Noé”, e o lançamento dos dois vídeos inéditos “O Geopark do Araripe” e “Geologia Diluvialista”, que, juntamente com o vídeo já produzido sobre a “Excursão ao Araripe” e o livro <i>O Adventismo na Terra do Padre Cícero</i>, comporão um <i>kit</i> para a colportagem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3. Publicações: publicar nova edição do livro <i>Estudos Sobre o Criacionismo</i>, de Frank Lewis Marsh, em reconhecimento ao papel importante por ele desempenhado nos primórdios da SCB, e atualizando-o com notas de rodapé específicas. Publicar a “Apostila do Prof. Ritter” (<i>Estudos de Ciência e Religião</i>) em nova formatação, em reconhecimento ao seu valor histórico. Completar a publicação de mais quatro livros sobre a relação entre os caracteres chineses antigos e as revelações bíblicas (o primeiro já foi publicado em 2011 e o segundo já está em fase final de preparo para edição). Completar a série de livros sobre a “Origem Comum das Línguas e das Religiões”, com a publicação do terceiro livro, de autoria de Guilherme Stein Jr., monumental trabalho que se aprofunda na língua suméria. Reimpressão das <i>Folhas Criacionistas</i> de número 1 a 23, que estão esgotadas já há algum tempo, e reformatação de todos os números da <i>Folha</i> e da <i>Revista</i> que ainda não obedecem ao padrão atual.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Principais Desafios:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1. Olhando para o futuro, a Diretoria da Sociedade vislumbra a abertura cada vez maior que se apresenta para o desenvolvimento de suas atividades, não só pelo crescente entusiasmo de seus associados fundadores, como dos colaboradores que se têm manifestado mediante várias formas. E, ainda mais, pelo interesse demonstrado pelas suas publicações e atividades por um público diversificado e bastante qualificado, ao longo de todo o Brasil e até no exterior. Nesse sentido, tem sido observada a afluência de um número cada vez maior de inscrições de pessoas com boa formação acadêmica nos seminários “A Filosofia das Origens”, o que passa a exigir maiores esforços e dedicação da equipe de palestrantes e colaboradores para o atendimento às expectativas criadas. Realmente, os palestrantes e demais colaboradores que participam das atividades de publicações de livros, periódicos e vídeos não têm medido esforços para o sucesso de todas essas atividades, e um dos desafios da Sociedade é retribuir adequadamente essa colaboração de alguma forma mais efetiva. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2. Outro desafio é manter a continuidade de uma secretaria eficiente e expandir o atendimento a consultas de interessados de uma forma mais apropriada, organizando um banco de perguntas e respostas e também de cadastro de dados pessoais para o envio de um Boletim Informativo periódico para os interessados. E também dinamizar os sites da SCB, estabelecendo maior contato com os associados e interessados, bem como flexibilizando as aquisições de material pela Loja Virtual, possibilitando o uso de cartões de crédito em acoplamento com o sistema de emissão de Nota Fiscal Eletrônica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A história do jovem <a href="http://www.entrevistas.criacionismo.com.br/2008/09/ele-harmonizou-f-com-razo.html" target="_blank">Tarcísio Vieira</a><span style="color: red;"> </span>é impressionante. Poderia mencionar outras?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na realidade, pela correspondência que temos recebido, são muitas as pessoas que se têm manifestado a respeito de terem tido os olhos abertos para a importância de seu posicionamento pessoal quanto à controvérsia evolução <i>versus</i> criação, passando a entender que temos mesmo de lutar espiritualmente e diretamente contra as “hostes espirituais da maldade”, que tentam enredar os incautos nas malhas do agnosticismo e do ateísmo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há casos de pessoas que nos haviam escrito em situação de desespero pela confusão mental – ocasionada pela doutrina evolucionista tanto no ambiente escolar quanto na vida social, tão influenciada pelos modernos meios de comunicação – e que conseguiram se livrar dos paradigmas e estruturas conceituais evolucionistas, passando a entender de maneira mais profunda o conflito no qual estamos imersos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há casos, também, de verdadeiras “reconversões” ou reavivamento de pessoas cristãs que passaram a entender a conexão entre a pregação criacionista moderna e as últimas mensagens de Deus a um mundo que perece, conforme explicitado especialmente em Apocalipse 14:6-8.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nestes quarenta anos de atividades de divulgação do criacionismo, têm sido gratificantes as experiências de pessoas que, graças à literatura que temos publicado, verdadeiramente se converteram e se tornaram grandes instrumentos nas mãos de Deus na pregação da mensagem adventista para o tempo presente. E, por tempo presente, entendemos esta época em que se proclama a mensagem de temor a Deus, dar-Lhe glória e adorá-Lo como Criador.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Podemos citar como um exemplo emblemático a conversão do irmão <span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ângelo Henrique Homem de Carvalho da Fonseca</span></span>, que num dos primeiros seminários “A Filosofia das Origens”, realizado no Rio de Janeiro, ao ser perguntado à plateia se havia ali alguém que fosse ateu, havia se identificado, com mais outras duas pessoas, levantando a mão. Na ocasião, ele foi presenteado com um exemplar do livro <i>Evolução – Um Livro-Texto Crítico</i>. Alguns anos mais tarde, em outro seminário no Rio de Janeiro, uma pessoa nos procurou e disse: “Vocês se lembram daquele evento em que foi perguntado se havia algum ateu presente? Pois é, eu fui um dos que recebeu a literatura de vocês, e após a leitura daquela publicação comecei a me interessar pelo assunto, e depois de alguns anos fui batizado. Atualmente, sou diácono e professor da Escola Sabatina na Igreja Adventista do Botafogo.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tem havido maior interesse da igreja pelo criacionismo?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cremos que sim. Por parte da administração superior da Igreja, notamos maior interesse mediante a participação e apoio dados em nível de Divisão para a realização de seminários “A Filosofia das Origens”, para a publicação da tradução da publicação do Geoscience Research Institute (GRI), “Ciência das Origens”, em português, e para a divulgação de nossos vídeos da série “De Olho nas Origens”, pela TV Novo Tempo. Em nível de União, o apoio dado para a realização dos seminários “A Filosofia das Origens”, em várias capitais, e em nível de Associações, o apoio local dado pela Associação Planalto Central para a realização do seminário “A Filosofia das Origens” em Brasília.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por parte das igrejas, tem sido manifestado interesse para a realização de palestras e exibição de filmes, especialmente para clubes de Desbravadores e Aventureiros, e turmas de alunos de escolas da rede educacional adventista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por parte do Unasp, campus São Paulo, mediante a colaboração efetiva recebida do Núcleo de Estudos das Origens (NEO), e do Unasp, campus Engenheiro Coelho, a participação constante da <a href="http://www.entrevistas.criacionismo.com.br/2008/10/novo-flego-criacionista.html" target="_blank">coordenação brasileira do GRI</a>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além do mais, numerosas igrejas locais têm trazido oficiais e membros para visitar o Centro Cultural e tomar conhecimento da produção de livros, periódicos e vídeos da SCB sobre temas relacionados com a controvérsia entre criação e evolução, que possam ser de seu interesse específico.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fale mais sobre o papel do <a href="http://www.youtube.com/watch?v=bDYfs8q1V8M&feature=plcp" target="_blank">professor Ritter</a><span style="color: red;"> </span>na consolidação do criacionismo no Brasil.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No trigésimo ano de vida da Sociedade Criacionista Brasileira, e da publicação de sua revista periódica – a <i>Folha Criacionista</i> –, foi publicado um artigo de autoria do professor Orlando Ruben Ritter, denodado defensor do criacionismo, por cujas mãos passaram centenas (e talvez milhares) de alunos, que em suas aulas sobre “Ciência e Religião” tiveram a oportunidade ímpar de ouvir sobre a consistência científica do criacionismo fundamentado na revelação bíblica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como já dito anteriormente, na “Semana da Cultura”, realizada em 1970 na Igreja Adventista do Sétimo Dia em São Carlos, providencialmente o professor Ritter esteve participando, pronunciando uma interessante palestra sobre “Datação com o Carbono Radioativo”. No fim dessa palestra, ele indicou também bibliografia crítica sobre o assunto, fazendo menção à Creation Research Society, entidade criacionista norte-americana, fundada então havia cerca de dez anos, e que vinha publicando seu <i>Quarterly</i>, revista trimensal com artigos muito bem fundamentados esclarecendo de forma primorosa numerosas pontos envolvidos na controvérsia entre as duas “visões do mundo”, a evolucionista e a criacionista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O impacto desse seu contato em São Carlos com os hoje editores da <i>Revista Criacionista </i>inspirou-os a publicar em português pelo menos traduções dos artigos da revista da Creation Research Society, para divulgar em nosso país as teses criacionistas, com o firme fundamento bíblico, e, portanto, sob a “visão de mundo” criacionista, mas tratadas com as atuais ferramentas que a verdadeira ciência moderna põe à disposição dos pesquisadores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dessa forma, com o influxo inicial proporcionado pelo professor Ritter, e com o subsequente apoio da Creation Research Society, que autorizou a tradução dos artigos publicados em seu periódico, foi possível ser estabelecida informalmente a Sociedade Criacionista Brasileira com o lançamento do primeiro número da <i>Folha Criacionista</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O senhor poderia destacar/pontuar os principais eventos, publicações, fatos que marcaram os últimos 40 anos do criacionismo no Brasil.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em 1972, foi fundada a Sociedade Criacionista Brasileira em São Carlos, tendo inicio a publicação do seu periódico, a <i>Folha Criacionista</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De 1986 a 1990, foi implantado e funcionou na OSEC o Núcleo de Pesquisas Bíblicas Guilherme Stein Jr. e foram então publicados com o patrocínio da OSEC os números 34 a 48 da <i>Folha Criacionista</i>. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir de 1990, a <i>Folha Criacionista</i> (a partir de 2002 designada <i>Revista Criacionista</i>), continuou a ser publicada diretamente pela própria Sociedade em Brasília, desde o número 49 até o número 72 em versão impressa, e dos números 73 a 85 em versão eletrônica (CD-ROM). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em julho de 1998, foi lançado o site da Sociedade (<a href="http://www.scb.org.br/" target="_blank">www.scb.org.br</a>) na internet, criado e mantido também pelo nosso associado Marcus Vinícius de Paula Moreira que, de longa data, vinha já contribuindo para o aprimoramento e expansão de nossas atividades. Hoje, esse site se desdobra em vários outros, referentes aos seminários “A Filosofia das Origens” (<a href="http://www.filosofiadasorigens.org.br/" target="_blank">www.filosofiadasorigens.org.br</a>), às matérias constantes da <i>Revista Criacionista</i> (<a href="http://www.revistacriacionista.com.br/" target="_blank">www.revistacriacionista.com.br</a>), aos filmes e DVDs produzidos pela SCB (<a href="http://www.tvorigens.com.br/" target="_blank">www.tvorigens.com.br</a>) e de um site específico para as crianças (<a href="http://www.deolhonasorigens.com.br/" target="_blank">www.deolhonasorigens.com.br</a>), e são constantemente atualizados divulgando assuntos de grande interesse para quem deseja conhecer mais sobre a controvérsia entre criação e evolução.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em 12 de agosto de 2000, foi formalizada a existência da Sociedade como entidade jurídica sem fins lucrativos, com seus Estatutos registrados em cartório, iniciando-se também o funcionamento da Loja Virtual no site <a href="http://www.scb.org.br/" target="_blank">www.scb.org.br</a>. Nesse mesmo site, encontra-se cópia resumida dos Estatutos da SCB.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dentre as inúmeras publicações que foram editadas pela SCB, podemos citar especificamente as seguintes que marcaram época:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfz92C5AMjQPEmaREhVeO64PDhdN4Peq_V0AyoFyuyB2mIRVpzFir-DT4uNwD3dVgyGMPu8l5TEMTwNhU6g62bXO_w1fNpVphAnfJOx-qotQMLq9LQvjfaqhlC5UjKAo7drvMsHw/s1600/Evolu%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfz92C5AMjQPEmaREhVeO64PDhdN4Peq_V0AyoFyuyB2mIRVpzFir-DT4uNwD3dVgyGMPu8l5TEMTwNhU6g62bXO_w1fNpVphAnfJOx-qotQMLq9LQvjfaqhlC5UjKAo7drvMsHw/s200/Evolu%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="186" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Evolução – Um Livro-Texto Crítico</i> (traduzido do alemão), em janeiro de 2002.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Em Busca das Origens – Evolução ou Criação? </i>(traduzido do espanhol), em março de 2002.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Criação – Criacionismo Bíblico</i> (traduzido do alemão), em 2007.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Publicações efetuadas pela SCB nestes últimos anos, divididas pelos quatro temas principais, editadas a partir de 1995 até 2012:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Coleção Criacionismo e Origens</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Evolução – Um Livro Texto Crítico</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Criação – Criacionismo Bíblico</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Em Busca das Origens – Evolução ou Criação?</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Em Seis Dias</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Como Ensinar a seus Filhos a Harmonia entre o Criacionismo e a Ciência</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Origem da Vida por Evolução – Um Obstáculo para o Desenvolvimento da Ciência</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O Engano do Evolucionismo</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Coleção de Separatas sobre o Primeiro e o Segundo Princípios da Termodinâmica</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>História do Criacionismo Moderno</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Estudos Sobre Criacionismo</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Estudo em Ciência e Religião</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Coleção Planeta Terra</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Geometria do Sistema Sol-Terra-Lua</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Esfericidade da Terra</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Inventando a Terra Plana</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Uma Breve História da Terra</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Origem e Destino do Campo Magnético Terrestre</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O Mundo de Nossas Pequenas Amigas – As Formigas</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>As Abelhas – Construtoras de Favos Perfeitos</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>As Maravilhas da Criação de Deus</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Coleção Advento</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O Sábado ou o Repouso do Sétimo Dia</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Sucessos Preditos da História Universal</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Prenúncios do Segundo Advento de Cristo à Luz da Ciência Moderna</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Os Primeiros Observadores do Sábado no Brasil</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Vida e Obra de Guilherme Stein Júnior</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Centenário da Educação Adventista no Brasil</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Primórdios do Criacionismo na Educação Adventista no Brasil</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Mudança dos Tempos e da Lei</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Sir Isaac Newton – Adventista?</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Estudos Cronológicos Relacionados com Daniel 8:14 e 9:24-27</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Coleção Idiomas</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Depois do Dilúvio</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Um Tronco Comum para os Idiomas?</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Torre de Babel e Seus Mistérios</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Origem Comum das Línguas e das Religiões – O Tupi Tomo I</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Origem Comum das Línguas e das Religiões – O Tupi Tomo II</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Dicionário de Raízes Primitivas</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Estudo Comparativo do Japonês com as Línguas Ameríndias</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Descoberta do Gênesis na Língua Chinesa</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O Relato da Criação nas Edições Católicas da Bíblia</i></span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-53189193786543305582011-12-07T16:03:00.000-08:002011-12-07T16:03:27.896-08:00Na direção de Jesus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnZYIDuNhk2RuUzur_RxQ8R9esgsUSsmpHNyBhMguQiXaUfKg0Lry1LZBpuYwmM1UOAW4coP6TSkWmfzoCNkCe6XFBrwZU38pbMGQnYIB-ZDEClAsV36q4rR1HPRy7CYzaqFBrpw/s1600/1.JPG" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="200" width="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnZYIDuNhk2RuUzur_RxQ8R9esgsUSsmpHNyBhMguQiXaUfKg0Lry1LZBpuYwmM1UOAW4coP6TSkWmfzoCNkCe6XFBrwZU38pbMGQnYIB-ZDEClAsV36q4rR1HPRy7CYzaqFBrpw/s200/1.JPG" /></a></div><blockquote><i>A história da corredora e modelo que abandonou a carreira para servir a Deus</i></blockquote><br />
Fábia Siqueira da Silva nasceu em fevereiro de 1985, em Campo Grande, MS. Cursou Publicidade e Propaganda no Unasp, campus Engenheiro Coelho, gosta de ler e praticar esportes. Atualmente, é secretária do Departamento de Publicações da Associação Catarinense da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em São José, SC. Membro da Igreja Adventista do Estreito, em Florianópolis, Fábia trabalhou na agência Zoom, no Unasp, e como colportora por dois anos. Mas o que muitos hoje não sabem é que a moça foi campeã de corridas automobilísticas, sendo a única mulher na categoria, modelo e apresentadora de TV. Juntamente com o pai, Gernival, a mãe, Ione, e os irmãos, Phillip e Flávia, Fábia viveu uma experiência amarga que somente neste ano teve seu desfecho. Leia a entrevista abaixo, concedida ao jornalista Michelson Borges, para saber mais detalhes dessa história de fé, sofrimento, vitória e superação.<br />
<br />
<b>Fale um pouco sobre sua infância.</b><br />
<br />
Quando eu tinha quatro anos de idade, meus pais abandonaram a Igreja Adventista, porém, continuei estudando no colégio adventista, o que me fazia frequentar ocasionalmente a igreja, isso até os meus 11 anos. Meu pai tinha uma das maiores revendas de veículos usados do Mato Grosso do Sul. Ele idealizou o primeiro “feirão de veículos” com transmissão em programas de rádio e televisão, o que fez a família ficar ainda mais conhecida no Estado. Sempre fui muito apegada a ele e cresci nesse universo.<br />
<br />
<b>Como foi seu ingresso nas corridas de automóvel e que títulos conquistou?</b><br />
<br />
Entrei no automobilismo aos 16 anos. Em minha primeira corrida, conquistei o segundo lugar no pódio. A partir daí, comecei a disputar provas e campeonatos na categoria Hot Fusca (corrida na terra). Em 2003, disputei provas na categoria Fórmula Fusca, em Campo Grande, e Pick-up Racing (categoria nacional). Disputei provas no Paraná e no Rio Grande do Sul. Em 2004, Montei um fusca cor-de-rosa e deixei o <i>cockpit </i>do outro fusca para meu irmão. Disputamos o campeonato de 2004, juntamente com outros 15 pilotos. Na penúltima etapa, recebi o título de campeã, e na última corrida, Phillip (meu irmão) foi vice-campeão do campeonato.<br />
<br />
Com o nome bem evidente na mídia e a experiência de vida já adquirida, recebi uma proposta para me candidatar a vereadora. Aceitei, porém, depois de uma semana de campanha nas ruas, descobri que o partido ao qual eu estava filiada estava “jogando sujo” comigo e decidi parar com a campanha. <br />
<br />
Em 2005, encerraram-se as disputas de fusca em Campo Grande. Por conta disso, deixei o automobilismo e dividi meu trabalho entre a empresa do meu pai, a carreira de apresentadora de TV (com quadros sobre automobilismo) e apresentadora de <i>shows </i>de artistas famosos.<br />
<br />
<b>Qual foi a corrida mais marcante da sua carreira?</b><br />
<br />
Em 2004, no ano em que fui campeã, participei de uma corrida muito emocionante. Larguei na frente e meu irmão largou em último, porque estava com um problema no carro. Um piloto quis me tirar da corrida logo na largada e bateu no meu carro. Na primeira curva, rodei na pista. Fiquei ali parada e todos os carros começaram a vir em minha direção. Tive a sensação de que iam bater em cheio na minha porta. Logo atrás, vinha meu irmão e temi que ele batesse em mim. Seria o fim da corrida para os dois. Assim que me viu parada, ele freou e jogou o carro de lado, parando bem do meu lado, na contramão. Olhamos bem no fundo do olho um do outro e fizemos o sinal de positivo: “Vamos acelerar.” Pisamos fundo e fomos conquistando posições. Naquela corrida, meu irmão terminou em primeiro lugar e eu, em segundo. Foi espetacular!<br />
<br />
<b>Como foi a experiência de correr num meio dominado por homens?</b><br />
<br />
Quando entrei no automobilismo, passei a ouvir piadas como “mulher no volante, perigo constante”, que todo mundo já está com os ouvidos calejados de tanto ouvir. Mas, a partir do momento em que comecei a demonstrar meu lado profissional no automobilismo, as coisas mudaram e conquistei o respeito das pessoas. Sempre levei numa boa os gracejos. Nunca desrespeitei nenhum piloto por causa disso, pois todos ali são profissionais.<br />
<br />
<b>Você também atuou como modelo. Como foi isso?</b><br />
<br />
Aos 13 anos, entrei em uma agência de modelos; fazia <i>books</i>, desfilava para algumas grifes e participava de alguns comerciais em Campo Grande. O meio artístico me chamava a atenção. Meu pai tinha um programa de rádio e de televisão voltado para a empresa, e eu atuava como repórter-mirim. Com a fama e as corridas, os convites foram mais frequentes.<br />
<br />
<b>Depois disso, você ainda voltou às pistas?</b><br />
<br />
Em 2007, recebi uma proposta de assessoramento de uma empresa de marketing esportivo do Paraná para voltar a correr em uma categoria nacional. Pensava em ingressar na Stockcar Light, Pick-up Racing ou a Copa Clio. E, para conseguir finalizar esse projeto, fui até São Paulo, para uma reunião com o editor da revista <i>Playboy</i>, a fim de conseguir uma possível matéria. Essa reportagem me renderia grandes patrocinadores para o projeto. Porém, o diretor de redação disse que eu precisava voltar a correr para conseguir “soltar” a matéria. E quando eu voltasse a correr era necessário que fossem veiculadas reportagens em mídias nacionais. <br />
<br />
Aceitei a proposta, voltei para o hotel e liguei o computador para passar o tempo. Como meu irmão e minha mãe tinham acabado de ser batizados, ele havia apagado do computador todas as músicas “mundanas” e gravou só hinos. Então, comecei a escutar os hinos da igreja mesmo. E me lembrei dos meus 10, 11 anos, de quando eu ia à igreja. As músicas e aquelas lembranças mexeram comigo e comecei a chorar. Chorei desesperadamente ali no quarto do hotel sem saber o que estava se passando. Perguntei para Deus o que Ele queria de mim e se o que eu estava fazendo era correto. <br />
<br />
Cheguei em Campo Grande e continuei meu projeto. Consegui patrocinadores locais para comprar o kart e logo saíram as matérias nacionais que o diretor de redação pediu; inclusive uma delas foi capa do portal Terra. Até ali minha carreira estava como eu queria: decolando.<br />
<br />
<b>Fale sobre a crise que sua família enfrentou e sobre a decisão difícil que você teve que tomar.</b><br />
<br />
A crise financeira mundial de 2008 fez com que a empresa do meu pai entrasse em dificuldades. Eu acreditava que minha carreira no automobilismo decolando seria uma das soluções para a crise na empresa. Pedi uma resposta para Deus. Estava na minha sala, ajoelhada e chorando, e clamei a Ele. A loja do meu pai estava indo à falência e eu precisava de uma resposta. E ela veio. É como se eu tivesse escutado uma voz dizendo: “Venda o kart.” Ai eu disse para Deus: “Vou anunciar meu kart; se vender, eu paro com as corridas; se não vender, eu continuo com o projeto.” Liguei para o meu preparador e disse que eu queria vender o kart. Ele usou de várias objeções para impedir. Fiquei em minha sala orando, quando, depois de 30 minutos, ele me retornou a ligação: “Está vendido. Passe à noite no kartódromo para pegar o dinheiro.”<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhuLZ_QR36yzDgzaolUAzuaqhOio-rjZJStvNpd9hHtwnwa6n33R_aYlxs8iEqrwPLL9k0jtHltu7Z0UtNrjoQlOla74TSCYYSK66roMHATsqwBMtf4F7_ZCkiKHBWqnRqaA8_5A/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="200" width="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhuLZ_QR36yzDgzaolUAzuaqhOio-rjZJStvNpd9hHtwnwa6n33R_aYlxs8iEqrwPLL9k0jtHltu7Z0UtNrjoQlOla74TSCYYSK66roMHATsqwBMtf4F7_ZCkiKHBWqnRqaA8_5A/s200/11.jpg" /></a></div>Vendi o Kart, parei com o projeto e fui batizada em setembro de 2008. Meu pai foi rebatizado em seguida. Enfrentamos juntos toda a dificuldade financeira da loja, até novembro daquele ano, quando tivemos que encerrar as atividades. <br />
<br />
<b>Por que as corridas e alguns outros esportes não são compatíveis com o estilo de vida adventista?</b><br />
<br />
A forma como eu estava me envolvendo nas corridas não estava certa. Como eu não tinha muitos recursos, usei outras estratégias de <i>marketing</i>. No automobilismo, ou você tem dinheiro para entrar, ou um bom padrinho, ou vai “na raça”; eu fui “na raça”. Os treinos também eram aos sábados. Além disso, por ser mulher e bem-sucedida nas corridas, a mídia passou a me dar muito destaque; fiquei famosa, e isso me “subiu à cabeça”. Dinheiro e fama constituem um caminho perigoso; tem que saber administrar bem isso.<br />
<br />
<b>Que rumo você deu à sua vida depois de abandonar a carreira no automobilismo?</b><br />
<br />
O pastor da minha igreja me indicou a colportagem [venda livros religiosos, de saúde e de educação familiar] e me falou do Unasp. Em dezembro de 2008, fui colportar e, em 2009, fui para o Unasp, em Engenheiro Coelho, SP, juntamente com meu irmão. Esta foi minha boa rotina a partir dali: estudar e colportar para pagar os estudos.<br />
<br />
<b>Mas a vida da sua família sofreu uma reviravolta em 2010.</b><br />
<br />
E que reviravolta! Com a quebra da empresa do meu pai, alguns clientes mal intencionados quiseram nos prejudicar. Em março daquele ano, o delegado de Campo Grande foi até o Unasp com um mandato de prisão para mim, alegando que eu seria uma “isca” para eles encontrarem meu pai. Já pensou nisso? Fui de Engenheiro Coelho até Campo Grande em uma viatura com o delegado, uma investigadora e um policial! Pelo menos, dentro da viatura eu falei do amor de Jesus, li <i>O Grande Conflito</i>, a Bíblia e pedi para o policial ouvir os hinos que eu colocava no meu iPod. <br />
<br />
Chegando em Campo Grande, o delegado disse que estava me levando porque eu era o “xodó” do meu pai, e me informou que no mesmo instante em que fui presa, minha família também foi presa em Campo Grande. Fiquei cinco dias na cadeia. Minha irmã ficou 11 dias; meu pai12 e minha mãe 18. <br />
<br />
Depois desse episódio constrangedor, fui colportar em Santa Catarina, em julho de 2010. Minha família foi com meu pai para uma fazenda, no interior do Estado, onde ele começou a trabalhar para nosso ex-contator.<br />
<br />
Colportei três férias seguidas, e quando estava trabalhando, as coisas pioraram para meu pai. No mês de novembro, ele soube que a prisão dele havia sido revogada pelo Ministério Público, apesar de ele ter informado que a nova residência da família era na fazenda onde ele estava trabalhando como empregado. Quando o oficial de justiça esteve lá, o capataz ficou com medo e informou que meu pai não morava lá e que não sabia onde ele estava, o que resultou na revogação da liberdade provisória dele. Ele ficou refugiado na fazenda até que minha irmã desse à luz seu bebê. No mês de janeiro de 2011, meu pai, minha mãe e minha irmã mudaram novamente para Campo Grande. Ela deu à luz no dia 7 de janeiro. No dia 25, meu pai se apresentou para ser preso e foi encaminhado para o Centro de Triagem Anísio Lima, na Capital, onde permaneceu até o dia 19 de novembro.<br />
<br />
<b>Qual foi a acusação contra seu pai e contra você?</b><br />
<br />
Respondemos processos por estelionato e formação de quadrilha. <br />
<br />
<b>Em que condições seu pai ficou preso?</b><br />
<br />
No início da minha prisão, ele ficou em uma cela que media 3m x 3m, com 21 detentos, pessoas tremendamente revoltadas e dependentes de drogas. Meu pai aproveitava o banho de sol de uma hora para correr e respirar ar puro. Muitos debochavam dele, porque aproveitava todo o tempo para ler a Bíblia. Após 21 dias nessa situação, ele foi transferido para outra cela. Ali ele tinha tempo livre das 8h às 14h e começou a dar estudos bíblicos para um detento que havia tentado o suicídio. Depois, meu pai continuou o trabalho com mais 16 homens. Após realizar vários estudos bíblicos no pátio, diariamente, a direção do Centro de Triagem lhe cedeu uma sala para ele continuar ministrando os estudos bíblicos. De forma direta, meu pai levou a mensagem do evangelho para quase 40 pessoas, e de forma indireta, para toda a comunidade carcerária, já que acabou recebendo a responsabilidade de ser o capelão da cadeia. <br />
<br />
Aquele trabalho de evangelismo resultou em algo que meu pai julgava impossível: converter para Jesus o chefão dos presos e o maior usuário de drogas dali, Valdeir Rezende. Resumindo a história: esse homem hoje ministra as aulas bíblicas em lugar do meu pai! Hoje Valdeir se prepara para ser batizado juntamente com a esposa, que o visita todos os domingos. <br />
<br />
<b>O que aconteceu depois, com você e sua família?</b><br />
<br />
Em junho de 2011, fui chamada para trabalhar como secretária do Departamento de Publicações da Associação Catarinense da Igreja Adventista, onde estou até hoje. E para minha felicidade e da minha família, no dia 19 de novembro de 2011, tivemos a alegre notícia de que minha família e eu fomos absolvidas de todos dos 25 processos que estávamos respondendo por estelionato e formação de quadrilha.<br />
<br />
<b>Você experimentou a fama e a humilhação. Depois de passar por tudo isso, qual é a sua avaliação?</b> <br />
<br />
O mundo lá fora é muito atrativo e mascarado: festa, <i>glamour</i>, gente famosa, pessoas bonitas. A mídia prega isso. Hoje em dia, tem gente que paga para estar em evidência. Depois, essas pessoas vão se tornando avarentas, arrogantes e gananciosas, sem saber que fama e dinheiro não duram para sempre. É por isso que existem vários casos de famosos que, quando saem da mídia, se suicidam; é porque ficam no esquecimento. São pessoas vazias por dentro e sem esperança; não sabem de onde vieram, para onde vão, nem mesmo sabem por que vivem. <br />
<br />
Quando perdemos tudo, ficam as experiências e as lembranças, mas temos que cuidar para não olhar muito para trás e cair. Minha mãe sofria de depressão. Depois que a loja quebrou, meu pai também começou a enfrentar esse mal. Os dois estiveram à beira da morte. <br />
<br />
Eu estava acostumada a chegar nas melhores festas de Campo Grande, encostar meu Audi A3 e ficar na roda dos “bacanas”, bebendo meu champanhe ou uísque. Se não fosse a falência da empresa, acho que jamais meu pai e eu teríamos nos aproximado de Deus. Nossa vida era muito boa e cômoda. Mas a partir das dificuldades nos colocamos nas mãos de Cristo e procuramos aceitar toda provação, entendendo que seria importante para o nosso crescimento e transformação. Foi aí que, nas dificuldades e adversidades, criamos oportunidades para pregar esperança. <br />
<br />
Depois de passar por tudo isso, aprendi que o mais importante é Deus e minha família. Abro mão de tudo para tê-los por perto. <br />
<br />
<b>Quais são seus projetos de vida atualmente?</b><br />
<br />
Coloco-me todos os dias nas mãos de Deus e deixo que Ele pilote para mim. Minha família e eu nos preparamos diariamente para a volta de Jesus; queremos pregar o evangelho. A comunicação faz parte de nós, e agora vamos usá-la para Jesus. Além disso, não queremos pagar com mal o mal que nos fizeram; queremos, em nome de Jesus, poder pagar todo o prejuízo sofrido por nossos antigos clientes.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC27mxg6VbXqckHmxPkb472MZGFDx9X4RdMAziy9tiQFCAa51br0psnBDGKBQTtEtU-3EhouUXhYq2kHarPUcqlEZhHIHpPsFKAEdw8NBq3BZSSHZ1P1KgLrHiHMh48gdGeJOTTg/s1600/001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="291" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC27mxg6VbXqckHmxPkb472MZGFDx9X4RdMAziy9tiQFCAa51br0psnBDGKBQTtEtU-3EhouUXhYq2kHarPUcqlEZhHIHpPsFKAEdw8NBq3BZSSHZ1P1KgLrHiHMh48gdGeJOTTg/s400/001.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihXFbWrvJcPJdm-zwLH2Itfoc3YYEKJbAjUqKa0Y0pRxxuWI_oPpNvKS2D7lePIP3S3E9el95o3ReKZz0mw_zzrtMLzXSDDx5dBy8J64MRl6xtcBNS9zdAEFZ6V5_qa0-mRJV8Zg/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="290" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihXFbWrvJcPJdm-zwLH2Itfoc3YYEKJbAjUqKa0Y0pRxxuWI_oPpNvKS2D7lePIP3S3E9el95o3ReKZz0mw_zzrtMLzXSDDx5dBy8J64MRl6xtcBNS9zdAEFZ6V5_qa0-mRJV8Zg/s400/3.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipe-tnNJMejdXwSFbSVX_osBzAU7B_2ZJAp3aqFe-MO3glHAduP43o-cS8fpHkFA2SondsmoZbwB0j_qB4rUBz6MKFdrbDjAEhUtENoC_kR8hM-uLdoSg40oBm7bJO-SIrFUBlUw/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="319" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipe-tnNJMejdXwSFbSVX_osBzAU7B_2ZJAp3aqFe-MO3glHAduP43o-cS8fpHkFA2SondsmoZbwB0j_qB4rUBz6MKFdrbDjAEhUtENoC_kR8hM-uLdoSg40oBm7bJO-SIrFUBlUw/s400/4.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjJnfy4pfg8ghOhKQyuE1qyermhrpSiO5iRpbGQunAbYxUn45thkcye8diBtKk69U4rZA6O4vT667yfsgJTvyXovr3MkFgfDLDKHTfLwVTeVlp-Pty5TpxXdBP3J2OAdBERBsJDg/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjJnfy4pfg8ghOhKQyuE1qyermhrpSiO5iRpbGQunAbYxUn45thkcye8diBtKk69U4rZA6O4vT667yfsgJTvyXovr3MkFgfDLDKHTfLwVTeVlp-Pty5TpxXdBP3J2OAdBERBsJDg/s400/10.jpg" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-55333910634362215562011-12-02T15:01:00.000-08:002011-12-03T17:12:38.985-08:00Comprometido com Cristo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO4QcrULmmbOEFLGhiCrtwLA3RGKMqNYq0Hej7yoY6PQ9JMGJRCrrAK0vb8qdTeTLG8yMyPyl0OD5opYihuJ2GlB48WHkgg9We1J7NvpuNmyg0QO7I6gesCSqcxXsyVMaCYvsgyA/s1600/entrevista+-+dr.+vanderlei+%2528foto+michelson%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="200" width="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO4QcrULmmbOEFLGhiCrtwLA3RGKMqNYq0Hej7yoY6PQ9JMGJRCrrAK0vb8qdTeTLG8yMyPyl0OD5opYihuJ2GlB48WHkgg9We1J7NvpuNmyg0QO7I6gesCSqcxXsyVMaCYvsgyA/s200/entrevista+-+dr.+vanderlei+%2528foto+michelson%2529.jpg" /></a></div><blockquote><i>Juiz fala de sua conversão e de como utiliza sua influência para falar da verdadeira liberdade</i></blockquote><br />
Vanderlei de Oliveira Silva, 40 anos, é juiz de Direito do Juizado Especial de Belém, PA. Casado com Wanderly de Oliveira Alencar, tem dois filhos, Mayara e Matheus. Depois de convertido, ele estabeleceu o firme propósito de usar sua influência para evangelizar e levar a mensagem de salvação aos detentos, ajudando-os a ser reintegrados ao convívio social. O Dr. Vanderley começou atuando no município de Chaves, na Ilha de Marajó. Depois foi transferido para Itaituba, no extremo sul do Pará. Em seguida, foi para Itupiranga, de onde foi chamado para Viseu, a 350 km de Belém, permanecendo lá por nove anos. Agora ele reside e atua na capital do Pará, onde foi promovido a juiz de terceira entrância, cargo final na magistratura. Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, durante um congresso de jovens em Belém, o Dr. Vanderley partilha um pouco de sua experiência e suas lutas.<br />
<br />
<b>Na juventude, o senhor acabou se afastando de Deus. O que o trouxe de volta?</b><br />
<br />
Tive o privilégio de ter tido uma educação cristã muito saudável, embora vivendo numa situação de pobreza e humildade. Mas com o tempo acabei me afastando de Deus. Quando nasceu minha primeira filha, fiquei preocupado com a formação dela, já que eu estava fora da Igreja. Que futuro e base moral eu poderia dar a ela? Tive então que me afastar dos amigos com os quais bebia e ia a festas. Alguns debocharam da minha decisão, dizendo ser ilógica para um jovem juiz que deveria “aproveitar a vida”. Graças a Deus, hoje os colegas me chamam mais de “pastor” do que de juiz, e os deboches cessaram. Muitos me procuram para pedir orientação e até mesmo literatura cristã. Isso porque minha postura no trabalho é a mesma que tenho na igreja: sou um missionário.<br />
<br />
<b>Que conselho o senhor dá ao profissional que quer testemunhar em seu ambiente de trabalho e conquistar credibilidade?</b><br />
<br />
Tudo se resume nas palavras <i>compromisso </i>e <i>perseverança</i>. Num primeiro momento, os “torpedos” vêm de todos os lados. Passei por situações não somente de escárnio, mas até mesmo de ameaça de morte. Implantamos igrejas em algumas comunidades, com a ajuda de presos que já haviam sido batizados. Isso contrariou outras religiões, já que o juiz da Comarca era agora um “pastor” que estava evangelizando, usando inclusive o fórum como “palco” de evangelismo. Eu tinha menos de um ano de batizado quando fiz esse evangelismo em Vizeu. O principal jornal da cidade denunciou meu trabalho, alegando que eu estava utilizando os detentos para construir igrejas para mim, com objetivo mercenário. Isso foi parar no Tribunal e gerou processos e representação na Procuradoria da República. <br />
<br />
Satanás utilizou vários instrumentos para me fazer desistir. Certa ocasião, uma multidão chegou a cercar o fórum; quebraram vidros e gritaram que eu devia morrer. Era ano eleitoral no município e alguns conseguiram dar conotação política à situação. Chamaram-me de “juiz corrupto”, “pastor ladrão”. Meu nome foi ridicularizado na TV e nos jornais. Movi alguns processos criminais e de indenização por danos morais, mas não chegaram a lugar algum. Prescreveram pelo tempo que se passou. Contratei três advogados, mas entendi que Deus tinha uma vitória muito maior para mim. Uma das pessoas que me atacaram, uma advogada, anos depois se retratou publicamente e, durante um seminário de que participávamos, entregou-me uma carta escrita a mão, pedindo-me perdão, dizendo que a carga que carregava era muito grande. Eu disse a ela que já a havia perdoado antes de ela me pedir. Os olhos dela se encheram de lágrimas. <br />
<br />
As vitórias que o Senhor me concedeu foram concretizadas com centenas de pessoas tomando a decisão pelo evangelho. Dois municípios puderam ser alcançados e muitas autoridades do Executivo e do Legislativo tiveram oportunidade de conhecer a mensagem cristã de forma direta e clara.<br />
<br />
Minha promoção teve que ver com esse meu comprometimento social e com a justiça. O presidente do Tribunal disse que eu era um “referencial de exemplo na magistratura paraense” e que “a magistratura se sente honrada pela minha presença entre eles”. Quando fui transferido para a capital, houve uma comoção diferente em Viseu. As pessoas não queriam mais que eu saísse. Deus foi honrado e tenho profunda gratidão a Ele. E essa gratidão se expressa num compromisso cada vez maior com a obra de Deus.<br />
<br />
<b>Como o senhor aplica os princípios do evangelho em sua profissão?</b><br />
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Por exemplo, como falar de sugurança pública – grande problema atual – sem falar da segurança maior que encontramos em Jesus? Certa vez, apresentei palestra para um grupo de 300 delegados de polícia e falei sobre a conexão entre o Poder Judiciário e a Polícia. Disse que Deus é a única pessoa que encarna estas duas figuras: a figura do delegado, como agente de investigação do fato, do crime; e a figura do juiz, enquanto consumador da justiça. Nessas duas visões, Deus nos transmite algo sublime, extraordinário, que delegados e juízes precisam compreender: a visão de que a investigação e a aplicação da justiça têm como finalidade principal a redenção, a restauração do indivíduo. Para Deus não existe o que na linguagem policial é conhecido como “pirão perdido”. Para o Criador, nenhum caso é perdido. Se juízes, promotores e policiais encararem as coisas dessa maneira, essa visão vai impregnar de tal forma os discursos, a abordagem nas audiências ou nas investigações, até mesmo no momento de lavrar a sentença, que isso vai fazer toda a diferença no trato com as graves questões sociais que vivenciamos. <br />
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Além de manter minha postura cristã aberta, tenho tido oportunidade de distribuir Bíblias e livros como o <i>Vida de Jesus </i>para muitos magistrados. Deixo claro para eles que o <i>Código Penal </i>é importante, mas que acredito que a Bíblia deveria ser o livro de cabeceira de todo juiz. Graças a Deus, tem havido muitas conversões devido a essa minha postura de comprometimento. <br />
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<b>Voltando à questão da sua conversão, compare sua vida antes e depois de retornar para Jesus.</b><br />
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Embora tivesse consquistado posição social, estabilidade financeira, uma boa família, a casa dos meus sonhos e privilégios e vantagens da profissão, nada disso me satisfazia, já que o problema estava dentro de mim. Eu sentia angústia, sofrimento de alma, e o que havia conquistado não trazia sentido à minha vida. Houve sufocamento do meu ser, miséria em meu lar e estrangulamento da vida conjugal. Quando me converti e voltei para a igreja, meu casamento melhorou significativamente. O comprometimento com Cristo afeta todas as áreas da vida, inclusive a profissional. Deus me levou a galgar novos horizontes e me sinto um profissional plenamente realizado agora. Posso ajudar as partes conflituosas num processo levando o enfoque espiritual e tenho conseguido inúmeras reconciliações e acordos, pois toco na “ferida”, mostrando a origem dos problemas, fazendo a pessoa repensar sua existência. No caso de separação e divórcio, tem sido possível conseguir algumas reconciliações com esse enfoque. Uso as audiências para mostrar que o evangelho é a solução definitiva para os problemas humanos.<br />
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No que diz respeito à minha vida financeira, assumi um pacto com Deus de fidelidade nos dízimos e ofertas. É impressionante que o dinheiro que eu utilizava integralmente para as minhas necessidades pessoais absolutamente não daria para o que faço hoje. Certa vez, um promotor amigo meu esteve em minha casa e perguntou qual era a fonte da minha prosperidade (ele pensava em uma fonte clandestina desonesta). Disse para ele que a fonte era Deus e contei meu testemunho. Ele ficou ainda mais impressionado quando lhe disse que faço a declaração de Imposto de Renda corretamente, sem usar de subterfúgios para receber maior restituição. E completei dizendo que aparentemente a desonestidade pode nos trazer vantagens, mas no fim das contas é uma maldição terrível que coloca abaixo os principais valores da vida. <br />
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<b>Fale sobre seu trabalho de evangelização de detentos.</b><br />
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Tudo teve início a partir da vontade de fazer algo verdadeiramente eficaz quanto ao resgate da cidadania dos marginalizados. Sobretudo, diante da falência do sistema penitenciário, que não consegue reeducar e muito menos ressocializar homens e mulheres encarcerados. Inicialmente, promovemos uma classe de estudos bíblicos na Delegacia de Polícia de Viseu, envolvendo jovens desbravadores. Na ocasião, mais de vinte detentos foram evangelizados e muitos deles foram batizados. <br />
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Ao longo de seis anos de trabalho missionário, somente naquela cadeia pública, mais de 50 presos tomaram a decisão de seguir a Jesus e foram batizados. Os primeiros detentos convertidos empenharam-se voluntariamente na construção do primeiro templo da Igreja Adventista na cidade de Viseu. Ao cabo de quatro meses de intenso trabalho, concluímos a construção da igreja com capacidade para 300 pessoas. A influência desse trabalho tem motivado outros irmãos a se empenharem na evangelização de presidiários em outras penitenciárias, presídios, cadeias e centros de recuperação.<br />
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<b>Conte duas histórias marcantes desse trabalho.</b><br />
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A primeira se refere a G. F. S., que se envolveu em um crime hediondo, tendo assassinado o próprio cunhado com mais de trinta golpes de facão. Quando estava preso, ele conheceu o evangelho e ali na cadeia foi batizado, tendo tomado a decisão de que quando fosse libertado se dedicaria a levar pessoas a Jesus. Em seu julgamento no Tribunal do Júri da Comarca, a igreja permaneceu 18 horas (tempo que durou a sessão) em oração intercessória. Um milagre aconteceu: os jurados consideraram G. F. S. culpado apenas por crime de homicídio culposo (não intencional), e por força dessa decisão ele recebeu pena de três anos de prisão. Pouco tempo depois, foi beneficiado com livramento condicional, tendo reconquistado a família através do evangelho, levando todos a Jesus. Atualmente, ele exerce atividades missionárias na igreja e trabalha na comunidade em que vive, procurando resgatar outras pessoas escravizadas pelo pecado.<br />
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A segunda história é a do jovem A. S. P., praticante de bruxaria, magia negra e macumba, que tinha um terreiro onde se empenhava no “tratamento” de pessoas enfermas, por meio de rituais satânicos. Ele foi preso em razão de ter se envolvido em crime contra o respeito aos mortos, já que mandou desenterrar um bebê recém-nascido do cemitério público da cidade de Viseu e, em seguida, o colocou em um buraco aberto no centro do terreiro onde já havia cobra e urubu envoltos em sangue de boi e mel, pois pretendia obter mais “poder” em suas atividades espirituais. <br />
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Na prisão, o jovem, que também mantinha relações homossexuais no terreiro, era rejeitado por todos, inclusive por algumas pessoas que se diziam evangélicas e que visitavam frequentemente a delegacia, as quais se referiam a ele como sendo um “verme humano; alguém tão vil que nem mesmo Deus poderia perdoar”. Quando A. S. P. conheceu Jesus graças ao trabalho missionário desenvolvido pelos jovens da Igreja Adventista, ele se convenceu de que Deus o amava e ainda havia solução para o seu caso. Tomou a decisão, foi batizado e quando recebeu liberdade, constituiu família. Hoje ele vive para testemunhar do grande amor de Deus manifestado na transformação de sua vida.<br />
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<b>Como deve ser feito esse trabalho com encarcerados e que cuidados se deve tomar?</b><br />
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Deve ser feito com muito zelo e seriedade, consciente de que aquelas pessoas são, sobretudo, vítimas da saga assassina do diabo contra os seres humanos. Como primeiro passo, procure cadastrar na Superintendência do Sistema Penal uma equipe de, no máximo, cinco pessoas comprometidas com o evangelho, para cada presídio ou penitenciária, cuidando para que as mulheres tenham contato tão somente com as presidiárias, exatamente para evitar assédios que são frequentes nesse tipo de ambiente poluído por toda sorte de promiscuidade. Sejam assíduos nas reuniões. É preciso adotar alguns cuidados, tais como: (1) procure não se envolver sentimentalmente com o detento; (2) se você não for advogado, não se envolva com a questão processual do preso; (3) seja criterioso com relação a servir como “pombo-correio”. E tenha plena certeza de que ao se dispor a trabalhar nessa grandiosa missão, o Espírito Santo o capacitará e lhe concederá grandes vitórias em sua vida pessoal, em sua família e também na experiência da libertação espiritual de homens e mulheres escravizados pelo pecado e pelo crime.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-31128622722252731472011-10-11T16:48:00.000-07:002011-10-11T16:48:45.700-07:00Perdido dentro da Igreja<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioN8mYfHanNxHkP7rIxCyZS6OLTrSynvxKvVglTMow9NX9zxekdzT33AU44Z36XjCm5Ik7ZK4AGhAO_75GKL3kFegGli6pze6JqIyd3Lr8EFdnnpSM_5E0UbHLTDJ-jXUcUeGupw/s1600/marcos.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="200" width="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioN8mYfHanNxHkP7rIxCyZS6OLTrSynvxKvVglTMow9NX9zxekdzT33AU44Z36XjCm5Ik7ZK4AGhAO_75GKL3kFegGli6pze6JqIyd3Lr8EFdnnpSM_5E0UbHLTDJ-jXUcUeGupw/s200/marcos.jpg" /></a></div><blockquote><i>Pastor e conselheiro familiar fala sobre o que o levou a se afastar de Deus na juventude, a influência do rock e da televisão, e como ocorreu sua conversão</i></blockquote><br />
Marcos Faiock Bomfim nasceu em Taquara, RS, em 1963, como o mais velho de uma família de três irmãos. Viveu praticamente toda a infância e juventude em São Paulo, onde se formou em Teologia, em 1985, no então IAE, hoje Unasp. Concluiu o mestrado em Teologia em 1998, no Unasp, campus Engenheiro Coelho, e fez pós graduação em Terapia Familiar, em Porto Alegre. Ainda durante o bacharelado em Teologia, foi professor de Musicalização Infantil e maestro de corais em escolas adventistas de São Paulo. Enquanto estudava Trompa, na Escola Municipal de Música de São Paulo, participou em orquestras, bandas sinfônicas e conjuntos de câmara. Com o Coral Acasp e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, participou de cantatas, oratórios e outras peças. <br />
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Depois de formado em Teologia, trabalhou como pastor distrital durante nove anos, na Grande São Paulo. Por vários anos liderou os departamentos de Mordomia Cristã e Ministérios da Família em Associações da União Sul-Brasileira e na própria União, de onde, em 2011, foi chamado para liderar o mesmo departamento em nível sul-americano. Bomfim também é o apresentador do programa diário “Novo Tempo em Família”, da Rede Novo Tempo de Rádio. <br />
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É casado com a pedagoga Mariluz da Silva Bomfim e tem duas filhas, Luana e Alana.<br />
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Nesta entrevista, concedida a Michelson Borges, ele fala das lutas pelas quais passou na juventude e de como se converteu, após um período de afastamento de Deus.<br />
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<b>Mesmo tendo nascido em lar adventista, o senhor esteve um tempo afastado de Deus. Como isso aconteceu?</b><br />
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Às vezes acontece que filhos criados em lares ativamente empenhados na nutrição espiritual dos seus membros se afastem de Deus. Mas não são felizes longe dEle. O Espírito Santo fica trabalhando na consciência e o prazer do pecado acaba deixando certo “amargo na boca”. No meu caso, havia uma inconstância muito grande em minha vida espiritual. Ora deixava me influenciar pelo lar, pelo colégio (IAE) e pela igreja; ora pelos amigos ou companheiros. Tentando me tornar aceito pelo grupo de amigos, acabei fazendo concessões e comprometendo princípios. <br />
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<b>O que o atraía no “mundo”?</b><br />
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Tendo nascido na igreja, nunca estive, por assim dizer, “no mundo”. Nunca saí ostensivamente da igreja, nem bebi ou fumei, ou coisas do gênero. Para falar a verdade, o “mundo” nem me atraía tanto assim. No fundo, queria estar em paz com Deus, e por isso também não queria me afastar da igreja. E nem se quisesse poderia, porque meus pais faziam “marcação cerrada”! <br />
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<b>Como era essa “marcação cerrada”?</b><br />
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Vou dar um exemplo. Na adolescência, comecei a imaginar que a exigência de levantar me cedo todos os dias para o culto familiar não passava de um capricho da parte dos meus pais. Também queria frequentar uma igreja vizinha, em lugar de ir à igreja com meus pais. Na verdade, eu queria mesmo era ficar do lado de fora, encostado nos carros dos amigos conversando e paquerando, longe de qualquer vigilância. Sabedor disso, meu pai certa vez me procurou, em um sábado pela manhã, e disse: “Você nos foi dado por Deus, como um empréstimo, pelo tempo em que ficar nesta casa. Gostamos muito que você fique aqui, e gostaríamos de poder sustentá-lo enquanto precisar. Mas como esta casa é regida pelos princípios de Deus, enquanto estiver aqui (e queremos que fique) você precisa se submeter a esses princípios. Esta também é sua casa, mas os princípios que a regem foram escolhidos por mim e sua mãe, quando nos casamos. Hoje você já está definindo os seus princípios, que um dia poderão ser diferentes dos nossos. Mas, por causa da responsabilidade que temos diante de Deus em relação a você, estou lhe pedindo para ir à igreja conosco e levantar se para os cultos da manhã. Peço que faça isso por nossa causa, porque, como pais, temos que responder diante de Deus por nossas atitudes em relação a você. Agora, se você vai à igreja para adorar a Deus ou não, isso já é com você. É você quem presta contas disso diante dEle.” E, estendendo a mão, com voz pacificadora, meu pai prometeu: “Depois que você sair de casa e se sustentar a si mesmo, prometo que nunca mais lhe falo de Deus, da Bíblia, de cultos ou da igreja.” <br />
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Forçado por esse “abuso do poder econômico”, senti me obrigado a estender a mão. Sei que Deus utilizou essa experiência para me manter perto dEle e um pouco mais longe das distrações dos meus companheiros. <br />
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<b>Como você acabou se interessando pelo estilo de música <i>rock</i>?</b><br />
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Certa vez, contra a vontade de meu pai, fui acampar por cerca de quatro dias com um grupo de jovens. Todos cantávamos em um dos corais da igreja, mas como o acampamento era independente (sem a supervisão de líderes da igreja), praticamente não havia adultos com coragem para se posicionar e que se responsabilizassem pela manutenção dos princípios espirituais. Meu pai me havia deixado ir, depois de muita insistência de minha parte, porque não sabia de toda a verdade acerca do acampamento.<br />
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Durante todo o tempo, dia e noite, música <i>rock </i>era tocada em volume muito alto. Não tenho lembranças de serviços espirituais ou de culto. No primeiro dia, quase não pude suportar a experiência de ouvir aquela música, já que em casa estava habituado apenas à música cristã ou clássica. No fim do segundo dia, minha mente já estava mais acostumada com a batida, e ao terceiro dia já encontrava verdadeiro prazer naquilo que antes me causava repulsa. Desse modo, o <i>rock </i>foi para mim a porta de entrada para a música popular. <br />
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<b>Qual o problema com esse tipo de música?</b><br />
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O <i>rock</i>, bem como outros tipos de música muito ritmada, tende a levar o indivíduo a estados pré hipnóticos, por causa da batida cadenciada. Se isso ocorrer, dependendo do volume do som e do grau de envolvimento, o indivíduo acaba sendo prejudicado em sua capacidade decisória, no juízo crítico e no raciocínio lógico. É nessa hora que os impulsos mais baixos tomam as rédeas e isso é a senha para que espíritos satânicos assumam completamente a direção. Já o Espírito de Deus trabalha de modo diferente. Sua atuação ocorre de modo mais eficaz quando a mente está na sua melhor sensibilidade perceptiva, livre de influências que diminuam a capacidade de raciocínio lógico do indivíduo. É por isso que, além de não escutar esse tipo de música, o cristão também não deveria utilizar drogas, álcool, nicotina ou cafeinados, porque tudo isso prejudica a clareza mental. <br />
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Mas, voltando à música, além da pré hipnose, a letra da maioria dessas músicas, o estilo de vida dos artistas e suas crenças são uma mal disfarçada tentativa de impor os valores do império das trevas. Alguns desses músicos inclusive já confessaram que compunham diretamente sob inspiração satânica, e este fato é fartamente comprovado em literatura sobre o assunto. Outros, infelizmente, ignoram o poder que os move, mas quem estuda a Bíblia não precisa ficar ignorante: “Pelos seus frutos os conhecereis”, disse Jesus.<br />
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<b>E as demais músicas populares? Também são assim tão nocivas?</b><br />
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Eu estenderia o mesmo raciocínio para boa parte da música popular. Existem pessoas que recuariam horrorizadas diante de um <i>rock </i>pesado, mas passam horas e horas escutando inocentemente música popular. Ouvem sem prestar atenção, imaginando que não há perigo algum nisso. Mas se esquecem de que Satanás é um ser real, muito inteligente, e que nunca perde tempo. Ele sabe que música é algo que mexe profundamente com os sentimentos do ser humano; sabe que tipos diferentes de acordes, dispostos em sequências e ritmos diferentes, podem produzir sentimentos que influenciam a mente para aceitar o pecado ou para se afastar de Deus; sabe que esses sentimentos, se repetidos, fixam padrões de conduta ou resposta. Assim, é importante saber que o que entra no cérebro humano pelos sentidos influenciará de algum modo, para o bem ou para o mal. O conceito teológico do Grande Conflito nos revela que neste mundo simplesmente não existe coisa alguma absolutamente neutra. <br />
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Além disso, existe o fato de que essas músicas são compostas e apresentadas por pessoas que não têm o menor compromisso com Cristo. Por isso, a grande maioria das letras não apenas desconhece a Deus, mas de maneira sutil (utilizando às vezes processos subliminares) ou mesmo aberta, introduzem na mente dos ouvintes o sistema de vida do inimigo de Deus. <br />
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Quando comecei a me voltar para Deus, todas essas ideias me levaram a abandonar o rock, mas continuei apreciando a música popular (brasileira e internacional). Ouvia na casa dos meus amigos ou em lojas especializadas, porque, como disse anteriormente, meus pais não permitiam que as escutasse em casa. Eu achava isso uma exigência exagerada da parte deles. Mas, com o passar do tempo, percebi claramente que esse tipo de música, apesar de não ser aparentemente tão agressivo quanto o <i>rock</i>, tirava me quase que completamente o gosto pelas coisas de Deus, e diminuía muito minha resistência contra o pecado. <br />
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<b>E o que dizer das músicas sacras com estilo <i>pop</i>?</b><br />
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Abandonar a música popular representou para mim uma luta muito grande. Talvez seja por esse motivo que tenho hoje sérias dificuldades para adorar a Deus quando ouço na igreja música tipicamente popular, com letra sagrada. A música popular, por suas próprias características musicais, tende a privilegiar mais o movimento corporal, o prazer sensorial e os instintos mais baixos em detrimento da introspecção, da razão e do raciocínio lógico, essenciais para a comunhão com Deus. Não podemos nos esquecer de que, depois da queda, nossos instintos passaram a estar sob influência da natureza pecaminosa. <br />
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Já a verdadeira música sacra apela aos instintos mais nobres, como o da busca do espiritual, por exemplo, e isto requer introspecção, paz. Esse tipo de música, talvez por estar em oposição à nossa tendência pecaminosa, acaba sendo naturalmente muito menos atrativo à pessoa que não possui discernimento espiritual. A confusão acontece quando existe a mistura dos dois elementos – música popular com letra sagrada. Acontece então uma falta de integridade, uma inconsistência entre a letra e a música. A música “fala” uma coisa e a letra, outra. O cérebro percebe essa incoerência, que pode ser transferida também para a vida espiritual. O próprio Espírito Santo não pode trabalhar e, então, como diz Ellen White, as mesmas verdades que deveriam converter, podem acabar endurecendo (cf. <i>Testemunhos Seletos</i>, v. 2, p. 291). <br />
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Por experiência descobri que não pode haver harmonia entre a luz e as trevas. “Não toqueis em coisas impuras; e Eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo poderoso” (2 Coríntios 6:17, 18).<br />
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<b>Você também gostava muito de televisão. Como a televisão prejudica a espiritualidade do cristão?</b><br />
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Existe um princípio básico que rege o funcionamento da mente humana, que afirma que ela simplesmente não consegue resistir à repetição. Tente, por exemplo, não pensar no resto da frase que eu vou começar: “Água mole em pedra dura...” O simples fato de você provavelmente ter completado mentalmente esse provérbio popular é uma demonstração de que a repetição da frase já marcou seu cérebro, e você não pode mais tirar essa informação de lá. <br />
<br />
Esse é um princípio que pode ser utilizado tanto por Deus quanto pelo inimigo. Sobre esse princípio apoiam se todos os sistemas de lavagem cerebral, como as mensagens subliminares, por exemplo. Você pode escolher conscientemente o que vai influenciar sua mente, mas depois de estar exposto a essa influência, sua capacidade de resistir a ela fica muito reduzida. Satanás, que é um profundo estudioso da mente humana, serve se da TV e outras mídias para criar emoções e prender a atenção, prejudicando a capacidade de escolha. É por isso que muita gente acaba se sujeitando a ver coisas com as quais não concorda. Parece que não conseguem desligar a TV ou sair de um site. Tudo que emociona ou choca, sejam novelas, filmes, seriados, jornais ou até programas esportivos, acabará, por assim dizer, fortalecendo as sinapses (ligações entre os neurônios) correspondentes, que finalmente se tornarão no caminho mais fácil e natural para um dado impulso nervoso. <br />
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É assim que o pecado se torna mais automático e natural que a santidade. Dessa maneira, martelando sua ideologia na mente dos incautos, Satanás consegue vendê la ao preço que quiser. E acaba custando muito caro. Às vezes a família; outras vezes a honra, a saúde ou mesmo a salvação. <br />
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<b>Conte como foi a sua conversão.</b><br />
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Certo dia, quando, de namoro a estudos, nada estava dando certo em minha vida, entre brincadeiras e conversas dentro da igreja, ouvi um pregador que tentava provar à congregação que a Bíblia era mesmo um livro de origem divina. Já que intimamente também punha em dúvida a origem da Bíblia, a ousadia do pregador despertou me a atenção, e escutei, talvez para que depois pudesse ridicularizar seu raciocínio. Depois de falar do cumprimento das profecias que envolvem o fator tempo, desafiou: “Se sua vida vai mal (era o meu caso) e você quer descobrir se a Bíblia é mesmo o livro de Deus, faça um teste: comece a lê-la todos os dias e procure obedecer a tudo o que Deus lhe mandar. Se sua vida continuar a mesma ou piorar, então desista da Bíblia e de Deus. Mas se a vida começar a melhorar depois disso, não será uma evidência da existência do poder que lhe deu origem?” Eu pensei: “Por mais que, com minhas próprias forças, eu queira fazer minha vida melhorar, ela piora cada vez mais.” Naquele momento, percebi que minha vida só poderia melhorar com auxílio sobrenatural. O pastor também desafiou todos a orarem secretamente e a esperar por respostas.<br />
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Tudo aquilo me fez refletir, e resolvi começar a ler a Bíblia por mim mesmo. Comecei por Gênesis e encontrei profundo prazer na leitura, tentando descobrir toda e qualquer ordem de Deus para que então pudesse obedecer. Comecei também a orar e a fazer pedidos a Deus. Fazia tudo secretamente, porque não queria despertar expectativas ou possíveis cobranças por parte das outras pessoas. Mas muito rapidamente constatei minha fraqueza e incapacidade para cumprir aquilo que descobria ser a vontade de Deus, e fiquei muito desanimado. Minha vontade não estava em harmonia com a do Céu. Sabia o que Deus queria que eu fizesse, mas não encontrava prazer em obedecer. Imaginei que, como era muito fraco, as coisas espirituais não eram mesmo para mim. <br />
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Foi então que ouvi também um sermão do pastor Alejandro Bullón, dizendo que ninguém precisa esconder de Deus suas fraquezas, e que a gente pode até dizer para Deus que está gostando do pecado, porque Ele sabe de tudo e nos ama mesmo assim. É Ele, pelo Seu poder, “quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade” (Filipenses 2:13). O pastor falou também que o ramo, em lugar de se esforçar para produzir o fruto, concentra esforços em permanecer ligado à videira. Assim, descobri o grande segredo, e parei de ficar olhando apenas para os meus pecados e fraquezas, tentando me tornar santo pela minha própria obediência, e comecei a olhar para o Senhor, para a santidade dEle, diariamente, pela manhã, e “em primeiro lugar” (Mateus 6:33).Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-90271821229797034902011-09-02T06:18:00.000-07:002011-09-02T06:18:02.306-07:00Na mira da verdade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0v5ROURF79wmN9OUClzRXHt9GWJjuc1ojURLZBu0mAKVpwiTv6CIANK3rPKiR_dhMHgwhUUiHnODf7nNn3wuF6OE4NBTr-A9pe1livB3ejTWI9OO4x36u6D8BnHGM5egm9Y6ANQ/s1600/leandro.JPG" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="198" width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0v5ROURF79wmN9OUClzRXHt9GWJjuc1ojURLZBu0mAKVpwiTv6CIANK3rPKiR_dhMHgwhUUiHnODf7nNn3wuF6OE4NBTr-A9pe1livB3ejTWI9OO4x36u6D8BnHGM5egm9Y6ANQ/s200/leandro.JPG" /></a></div>Leandro Soares de Quadros nasceu em Palmeira das Missões, RS, em 16 de junho de 1979. Formado em Comunicação Social, pós-graduado em Jornalismo Científico, atualmente ele cursa o mestrando em Teologia na Argentina. Leandro foi instrutor bíblico durante oito meses, em 1999. Depois foi para a rede Novo Tempo de comunicação, onde atuou como consultor bíblico, conselheiro espiritual, produtor e apresentador de TV e rádio. A esposa se chama Nayara e eles têm uma filhinha que completa um ano neste mês, a Yasmin. “O prazer de minha vida é estar com minha esposa, filhinha e dar boas risadas com meus irmãos, pais, avós e cunhados”, diz ele. <br />
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O apresentador do programa “Na Mira da Verdade”, um dos mais apreciados da TV Novo Tempo, gosta de jogar futebol, mas a leitura é sua atividade preferida. “Estou sempre sublinhando uma Bíblia nova (estou na quinta Bíblia) para memorizar novos textos e fazer novas cadeias de textos para estudo. Dá-me grande paz ao coração ler os escritos de Ellen White, nos quais posso aprender novas referências bíblicas para estudar as verdades divinas e conhecer mais sobre mim mesmo, para saber lidar com minhas emoções”, diz. Seu livro preferido é a Bíblia e, mesmo lendo outros materiais excelentes, ele nunca deixa de priorizar a Palavra de Deus.<br />
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“Aprecio livros apologéticos e uma boa teologia sistemática. Um livro que me ajudou muito em meu trabalho foi o Questões Sobre Doutrina, da Casa Publicadora Brasileira. Os que transformaram minha vida foram: <i>Vida de Jesus</i>, <i>Caminho a Cristo</i>, <i>Mente, Caráter e Personalidade </i>(v. 1 e 2), <i>Parábolas de Jesus </i>e <i>O Desejado de Todas as Nações</i>, todos de Ellen White.<br />
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Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, Leandro Quadros fala um pouco mais de sua vida e atividades:<br />
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<b>Você não nasceu em lar adventista. Conte como foi sua conversão.</b><br />
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Não sou de família adventista, porém, hoje meu pai é batizado (meu irmão é adventista desde 1996, assim como eu) e minha mãe, irmã e avós estão com o coração mais sensível ao evangelho. O que fez com que me convertesse foi uma experiência sobrenatural que tive com Deus (a conversão não necessita de uma experiência incomum para ocorrer). Em 1996, eu voltava de um treino de futebol quando, ao parar na frente da Igreja Adventista, senti uma vontade enorme de entrar. Pensei: <i>Não posso ir a essa igreja do jeito que estou – de bermuda, chuteira, camiseta e cabelo comprido na altura do ombro. Vou embora.</i> Ao dar dois passos (lembro-me como se fosse hoje), ouvi uma voz em minha mente dizendo: “Se você não entrar na igreja hoje se arrependerá depois.” Isso me assustou e decidi ser obediente.<br />
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Fui muito bem recebido e me sentei no penúltimo banco da igreja em Palmeira das Missões, RS. Ao ouvir o pastor falar sobre o batismo de Jesus, senti um forte desejo de ser batizado e de expressar publicamente minha fé nEle. Por incrível que pareça, mesmo tendo uma baixa autoestima tal que me impedia de levantar o braço numa sala de aula para fazer perguntas, fui até a frente do jeito que estava e aceitei a Cristo como meu Salvador pessoal. Estudei a Bíblia durante três meses, fui batizado e hoje estou aqui.<br />
<br />
Lembro-me de que, no início daquele “primeiro amor”, estudei a Bíblia por 20 horas seguidas, ao ponto de minha mãe pensar que eu estava virando um fanático. Hoje ela e eu sabemos que Deus estava dando início ao meu preparo para o tipo de trabalho que realizo.<br />
<br />
Minha vida sofreu uma transformação drástica. Um indivíduo que só pensava em futebol e que não conseguia conversar com a própria mãe sobre os problemas pessoais hoje se dedica à pesquisa e apresenta um programa ao vivo. A religião me tornou mais culto e deu um sentido real à minha vida. Fez-me amar mais as pessoas e a valorizar minha família.<br />
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<b>O que mais lhe chamou a atenção na mensagem adventista?</b><br />
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O embasamento que essa mensagem tem na Bíblia. Fiquei impressionado com o respeito que a Igreja Adventista tem para com o texto bíblico a ponto de usar vários deles para entender um único assunto. O estudo sistemático da Bíblia como é feito na Igreja Adventista chamou-me muito a atenção. Além disso, a forma como as pessoas me receberam na igreja mostrou-me que a maioria dos adventistas vive aquilo que prega, ou seja: pregam o amor de Cristo e amam as pessoas do jeito que elas são (Jo 13:35).<br />
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<b>E seu gosto pela apologética, como começou?</b><br />
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Foi aos poucos. Logo que me tornei adventista, passei a dar estudos bíblicos de casa em casa e também no presídio de minha cidade natal. Quatro anos após minha conversão, fui trabalhar na Escola Bíblica, departamento que atende os interessados dos programas da TV Novo Tempo. Ali, ao responder dúvidas bíblicas por correspondência, e-mails e por telefone, fui me deparando com as mais diversas objeções à fé cristã e ao adventismo. Isso me levou a estudar mais ainda a Bíblia; a ir atrás de boas fontes e, no decorrer das respostas e debates, ao ver que minha fé era solidificada ainda mais ao comprovar biblicamente minhas convicções, peguei gosto pela apologética e hoje faço dela parte de meu ministério.<br />
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<b>Fale sobre seu chamado para trabalhar na Novo Tempo e o começo do programa “Na Mira da Verdade”.</b><br />
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O “Na Mira da Verdade” nasceu da vontade de meu amigo Tito Rocha ter na grade de programação da Novo Tempo (NT) um programa de estudo da Bíblia. Logo que o pastor Odailson Fonseca chegou à NT, ele também tinha o desejo de colocar algo novo na programação e, ao ver-me citar de memória algumas referências bíblicas em um culto matinal na NT, convidou-me para encarar o desafio de apresentar ao vivo um programa de respostas a dúvidas bíblicas. Aceitei e, pela graça de Deus, no dia 25 de março de 2009, o programa foi ao ar pela primeira vez e hoje é um dos que têm maior audiência na TV Novo Tempo, apesar da “pouca idade”.<br />
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Com pouco mais de dois anos de existência, o “Na Mira” matriculou 38.452 novos alunos para estudar a Bíblia (nos seis primeiros meses deste ano de 2011, foram matriculados 10.645 estudantes). Atualmente, é o programa que mais traz pedidos de cursos bíblicos para a Escola Bíblica da Rede Novo Tempo, com uma média de 1.800 por mês.<br />
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Nosso blog tem uma média de 34 mil visitas por mês (com 90 mil páginas visitadas) e, desde janeiro deste ano até início de julho, os vídeos disponíveis na página novotempo.com/videos/namiradaverdade tiveram 119 mil acessos.<br />
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Tito e eu nos damos muito bem e sentimos que Deus tem atuado em nossa vida para que tenhamos aquele “sincronismo”. Ele tem sido fundamental para o êxito do “Na Mira”, pois, graças a ele, nunca começamos um programa sem antes fazer um breve culto de reflexão e orarmos pela equipe e pelas pessoas que manterão contato com a Bíblia.<br />
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<b>Fica claro que você tem ótima memória e o dom de concatenar textos bíblicos. Sempre foi assim? Ou foi um presente de Deus?</b><br />
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Eu era uma pessoa limitada devido aos problemas emocionais que tive por ter crescido em um lar desestruturado, mesmo com pais e avós maravilhosos. Lembro-me de que no ensino médio já não tirava boas notas como no primário e perdi totalmente o gosto pelos estudos. Minha vida se resumia em jogar futebol, escutar <i>heavy metal</i> (o que prejudicava ainda mais meu sistema nervoso) e tomar café. Porém, quando aceitei a Jesus como meu salvador e Senhor, senti uma vontade enorme de dar estudos bíblicos. Foi aí que fiz uma oração ao Espírito Santo, pedindo: “Deus, ajude-me a memorizar os textos bíblicos para que eu possa ensinar Sua Palavra às pessoas.” <br />
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A partir daquela oração, minha mente passou a memorizar os textos bíblicos com facilidade. Não decoro nada, apenas memorizo, entendo e reflito sobre o assunto para argumentar. Deus atendeu-me a oração e hoje posso dizer que a memória que tenho não é minha, mas um presente dado por Ele!<br />
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<b>Que outros milagres Deus tem operado em sua vida?</b><br />
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Deus tem efetuado grandes transformações em mim e me conscientizado de falhas em minha vida para as quais necessito de mudança. Hoje tenho uma visão maior de quem sou e do que eu preciso (Jesus Cristo). Sinto mais paz no coração e confiança de que Deus é maior que meus pecados e imperfeições. Ele me deu uma esposa maravilhosa e uma filha que é um pedacinho do Céu. Agora, Ele me abriu as portas para a publicação de um livro que, mesmo ainda não estando impresso, já conta com muitos interessados em adquiri-lo. <br />
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Outro milagre é ver minha mãe, a cada dia, entregando-se mais a Deus, como meu pai já o fez. Ela tinha um coração mais “duro”, mas, hoje, mesmo sem ser batizada, ajuda as pessoas pelo Orkut, dando-lhes conselhos baseados na Bíblia. Isso me deixa superfeliz e, ao mesmo tempo, assombrado com o poder de Deus em mudar o ser humano. <br />
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<b>O “Na Mira” tem tido boa aceitação do público. Acha que isso revela a carência da igreja de uma apologética mais popular e o interesse do público em geral por temas bíblicos?</b><br />
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Sua pergunta revela sua sensibilidade para detectar alguns dos reais problemas que enfrentamos. O público se interessa por temas bíblicos porque quer ter suas dúvidas esclarecidas. As pessoas têm sede de entender a Bíblia. Ao mesmo tempo, nossa igreja está carente na área apologética. Saímos de um extremo (apologética agressiva) para outro (quase zero de apologética) e isso tem se refletido negativamente em nossas igrejas. Vemos membros que não sabem defender os pilares da fé e muito menos as doutrinas distintivas do adventismo (santuário e juízo investigativo, imortalidade condicional do ser humano, dom profético manifestado na pessoa de Ellen White e reforma de saúde).<br />
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Creio na importância de materiais devocionais para animar os membros na fé. Porém, a ênfase exagerada no devocional – que não leva ao estudo sério da Bíblia – está produzindo adventistas “anêmicos” espiritualmente e despreparados para enfrentam os duros ataques doutrinários que ainda virão.<br />
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<b>Conte-nos algumas experiências marcantes relacionadas com seu trabalho na Novo Tempo.</b><br />
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Temos tido muitas histórias de conversões e de pessoas aceitando as verdades bíblicas defendidas pelos adventistas. As histórias mais recentes são a da Dra. Ana Periotto, médica cardiologista que, por intermédio do programa e dos artigos apologéticos do blog, abandonou o pentecostalismo e hoje é adventista do sétimo dia na cidade de Santos, SP.<br />
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Há algumas semanas, o amigo Matheus Amaral foi batizado em São José dos Campos, SP, por influência direta do programa. Ela era seminarista e decidiu-se pelo adventismo depois de ter sido confrontado com a Bíblia.<br />
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Uma pastora pentecostal que mora em Barreiras, BA, após assistir a uma explicação que dei sobre o dom de línguas, decidiu reler Atos 2 – texto sobre o qual ela havia pregado tantas vezes – e, depois de relutar bastante, deixou de lado o falso dom de línguas e hoje é uma líder fervorosa na Igreja Adventista do Sétimo Dia. <br />
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Há ateus que acompanham o “Na Mira” e inclusive estão estudando a Bíblia conosco. Um deles me disse: “Olha, não creio em Deus e não gosto de religião alguma. Porém, no horário do programa não recebo nem visitas em minha casa.”<br />
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Já recebi contato de três pessoas que abandonaram a maçonaria por intermédio do programa. Conheço a história de dois ex-mórmons e vários ex-pastores e ex-testemunhas de Jeová, entre eles a de um professor de História que, mesmo tendo lido a Bíblia 11 vezes, disse-me por e-mail que agora, sim, conhecia a verdade e que está se tornando adventista.<br />
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Lembro-me de uma vez ter chegado a uma igreja em que uma senhora me abordou, dizendo: “Leandro, eu tinha uma raiva enorme do seu programa, pois eu era testemunha de Jeová. Porém, graças ao ‘Na Mira’, hoje estou aqui como membro da Igreja Adventista.”<br />
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Há muitas outras histórias. Tenho divulgado essas histórias maravilhosas na newsletter da Novo Tempo, publicada mensalmente. No blog (www.namiradaverdade.com.br) há muitos depoimentos de pessoas que têm aceitado as verdades bíblicas e tido outra visão sobre o adventismo por causa do trabalho apologético que fazemos também pela internet. Por meio dos artigos do blog, várias pessoas foram batizadas (entre elas, a Dra. Ana Periotto), o que me leva a crer que o problema não está na mensagem apologética e apocalíptica que apresentados, e sim na maneira pela qual tornamos nossa mensagem acessível às pessoas. <br />
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Vejo evidência disso também no número de alunos que matriculamos para estudar a Bíblia por correspondência (como dito anteriormente, pouco menos de 39 mil alunos).<br />
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<b>Ao longo dos anos, você tem mantido contato direto com muitos opositores da fé adventista. Quais são as maiores objeções e qual a sua avaliação de tudo isso?</b><br />
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As maiores objeções que tenho enfrentado dizem respeito às doutrinas fundamentais do adventismo. Os críticos atacam esses pilares porque, se conseguirem derrubá-los, acabam com nossa razão de ser adventistas.<br />
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O dom profético manifestado na pessoa de Ellen White tem sido seriamente questionado e creio que precisaremos de mais livros na língua portuguesa para enfrentar o que vem por aí.<br />
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Vejo que Apocalipse 12:17 está se cumprindo com maior intensidade. O texto diz que o “dragão” (diabo) está irado contra a “mulher” (igreja) e isso tem se manifestado nos ataques que temos recebido. Hoje existe até mesmo uma Bíblia de Estudo para “refutar os adventistas”, e a minha pergunta é: Nossos irmãos estão preparados para refutar os mais de 80 textos “reexplicados” por essa Bíblia?<br />
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<b>Você já participou de debates teológicos em outras emissoras de TV, como a RIT. O que pode nos contar sobre isso?</b><br />
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Participei de dois debates na RIT TV (Rede Internacional de Televisão), que pertence ao missionário R. R. Soares. No primeiro deles, pude dialogar com o Dr. Carlos Caldas, da Universidade Mackenzie, sobre a imortalidade da alma. Após isso, mantivemos alguns contatos. Dei dos livros de presente para ele a respeito do assunto (um deles foi o <i>Imortalidade ou Ressurreição?</i>, de Samuel Bacchiocchi), mas, infelizmente, não tivemos mais contato.<br />
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O segundo debate foi em agosto de 2011 e o tema foi alimentação saudável na Bíblia. De um lado, eu defendia que comer errado é pecado, pois, ao 1 João 3:4 dizer que “pecado é a transgressão da lei”, está se referindo também à desobediência às leis de saúde. Do outro lado, o pastor Othoniel Rodrigues, palestrante do Instituto Cristão de Pesquisas (ICP), defendeu a ideia de que comer mal não é pecado.<br />
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O pastor Rodrigues e eu trocamos alguns e-mails bem amigáveis e pretendemos, noutra ocasião, nos encontrar para bater um papo.<br />
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Deus está abrindo portas para a igreja mostrar sua doutrina bíblica em emissoras de irmãos evangélicos. Por isso, temos que obedecer ao que Deus nos pede em Colossenses 4:5: “Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades.” E não precisamos temer “porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer” (Lc 12:12).<br />
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<b>Você esteve recentemente nos Estados Unidos, visitando locais significativos para a Igreja Adventista. Fale um pouco sobre isso e sobre o que mais o impressionou lá.</b><br />
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Conhecer de perto os lugares históricos no país que foi o berço do adventismo deu-me um senso de missão impressionante. Ao conhecer o esforço de nossos pioneiros para levar a mensagem adventista, senti-me motivado a cumprir minha parte na expansão desse movimento. Fiquei impressionado com a história da vida de Ellen White. Quando estive na casa dela, em Santa Helena, Califórnia, soube que em algumas noites, quando ela recebia visões de Deus, os vizinhos enxergavam uma forte luz pela janela do quarto dela. Estive lá e a sensação foi incrível!<br />
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<b>Por que resolveu cursar jornalismo científico e o que está achando do mestrado na Argentina?</b><br />
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Cursei jornalismo científico porque creio não haver dicotomia entre boa ciência e religião. Durante a graduação, percebi que poderia ser um religioso e, ao mesmo tempo, divulgar a ciência e a tecnologia (função do jornalismo científico). Além disso, as técnicas de comunicação do jornalismo científico são muito úteis na hora de comunicarmos. Como sou um comunicador no rádio e na TV (bem como na web), percebo que técnicas aprendidas na pós-graduação podem ser perfeitamente usadas para comunicarmos a mensagem da Bíblia, que trará esperança ao nosso mundo em crise.<br />
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O mestrado na Argentina (em Teologia) é de excelente nível. Além de poder me familiarizar com o idioma, estou tendo a oportunidade de aprender com grandes mestres, além de poder ser orientado em minha dissertação por um dos maiores teólogos que temos no mundo, o Dr. Alberto R. Timm. <br />
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O título do meu trabalho é “Críticas aos adventistas na literatura não adventista brasileira”. Vou apontar as distorções históricas, doutrinárias e aquelas feitas sobre nosso estilo de vida adventista. Creio que será um trabalho útil para a igreja e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade para o público protestante ver o grande número de “bolas foras” que os apologistas brasileiros dão quando o assunto é adventismo.<br />
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<b>Quais seus planos futuros.</b><br />
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Quero contribuir para aumentar a área de atuação do programa “Na Mira da Verdade” e do “Lições da Bíblia”, que apresento no rádio. Além disso, tenho um grande sonho de continuar publicando meus livros apologéticos e de cursar um doutorado (se assim Deus o permitir). Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-69695168019488156102011-05-24T12:38:00.000-07:002011-05-24T19:30:31.709-07:00Cientista criacionista publica artigo na Science<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQaxIvmzBf5jUlabVXzD9YQ5i3p6Ly6vDGQF8vQZE2nGnGdc4UFjlRF0x62qTXAT98hXPojaNMkFaGnZ9JIzUrW1eFcPXwM7TNU47Gsu1oQJLO4toe9Z3GEt1MHkxl26GuPXEwXg/s1600/rodrigo+mendes+Berkeley+Jan2010.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="186" width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQaxIvmzBf5jUlabVXzD9YQ5i3p6Ly6vDGQF8vQZE2nGnGdc4UFjlRF0x62qTXAT98hXPojaNMkFaGnZ9JIzUrW1eFcPXwM7TNU47Gsu1oQJLO4toe9Z3GEt1MHkxl26GuPXEwXg/s200/rodrigo+mendes+Berkeley+Jan2010.jpg" /></a></div>Rodrigo Mendes nasceu em junho de 1979, em Limeira, SP. A irmã dele é professora de Português no Unasp e o irmão é biólogo, cursando doutorado na USP. Casado há cinco anos com Ana Paula (professora de Língua Portuguesa), Rodrigo é pai do Guilherme, de um ano de idade. Após a graduação em Engenharia Agronômica (USP), com especialização em Biotecnologia, Dr. Rodrigo obteve o doutorado na mesma instituição, com período de um ano na Universidade de Wageningen, Holanda. Antes de cursar o pós-doutorado, ele trabalhou como melhorista genético na multinacional americana Monsanto, para então retornar à Universidade de Wageningen, a fim de trabalhar como pesquisador associado de pós-doutorado, com períodos de trabalho na Universidade de Lausanne e Universidade da Califórnia, Berkeley (foto acima). Após dois anos, retornou ao Brasil para assumir a função de pesquisador A na Embrapa, nas áreas de ecologia microbiana e genética molecular. Seus <i>hobbies </i>incluem coleções, leitura, fotografia, futebol com os amigos e música cristã contemporânea.<br />
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Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, o Dr. Rodrigo (que teve um artigo recentemente aprovado para publicação na prestigiada revista <i>Science</i>) fala sobre suas pesquisas e sua visão de mundo relacionada ao criacionismo e ao design inteligente.<br />
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<b>Descreva em linhas gerais sua pesquisa.</b> <br />
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O estudo revelou que da mesma forma que humanos hospedam micro-organismos para evitar infecções, as plantas dependem de uma complexa comunidade de micro-organismos do solo para se defenderem de patógenos. O conhecimento detalhado da interação entre as plantas e essas comunidades permitirá sua exploração para benefícios na agricultura, como, por exemplo, o desenvolvimento de técnicas sofisticadas de controle de doenças. [Para mais detalhes sobre a pesquisa, confira <a href="http://www.sciencemag.org/content/early/2011/05/04/science.1203980"target="_blank">aqui</a> e <a href="http://www.sciencenewsline.com/biology/2011050613240000.html"target="_blank">aqui</a>.]<br />
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<b>E a publicação na <i>Science</i>, como foi?</b><br />
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O estudo envolveu a participação de onze cientistas das universidades de Wageningen, Utrecht e Berkeley, ao longo de seis anos. Fui o responsável pela maior parte dos experimentos, análise dos dados e contextualização do impacto da pesquisa na ciência atual. A redação foi realizada principalmente por mim e pelo líder da pesquisa (último autor), mas com constantes revisões dos demais autores. Quando finalizamos a versão a ser submetida, enviamos o trabalho a um cientista de renome (e geralmente editor de importantes revistas) para uma leitura crítica. Com isso, tínhamos o texto pronto para ser submetido. <br />
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O texto segue pelo fluxo <i>the peer review </i>[revisão por pares], que, no caso da Science, tem como primeiro filtro o editor, que normalmente consulta mais dois ou três colegas do corpo editorial, em 48 horas. Em caso de consenso, o texto é enviado para outros três cientistas especialistas no campo de pesquisa escolhidos pelo editor para uma avaliação profunda e crítica do mérito do trabalho. Em caso de aprovação, devido à sua importância, alguns trabalhos ainda são selecionados para serem publicados <i>on line ahead-of-print </i>na <i>Science Express</i>, como foi o caso do nosso. Posteriormente, é publicada a versão impressa. <br />
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A <i>Science </i>publica apenas trabalhos de forte influência na ciência mundial atual, e com a condição de representar um significativo avanço no entendimento científico. O trabalho deve ter o mérito reconhecido pela comunidade científica e também pelo público geral. Por causa disso, as chances de publicar na <i>Science </i>são extremamente remotas. Mesmo trabalhos excelentes são rejeitados e os autores devem encaminhar a revistas especializadas. Como consequência de tudo isso, os autores que publicam trabalhos na <i>Science </i>têm um prestígio muito grande e são considerados como parte da elite da comunidade científica mundial.<br />
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<b>Você tem doutorado e pós-doutorado na área de genética. Ao se deparar com a complexidade do genoma humano, o próprio diretor do Projeto Genoma, Francis Collins, deixou de ser ateu. O que você pode dizer dessa área em relação ao <i>design </i>inteligente e à origem da informação complexa e específica?</b><br />
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O Dr. Collins teve uma experiência extraordinária, na qual encontrou Deus através do conhecimento da natureza. Nesse sentido, sinto-me privilegiado em ter encontrado Deus antes. Isso permitiu que meu conhecimento da natureza fosse acompanhado pelo crescimento do entendimento de Deus. Tenho experiência em genomas bacterianos, os quais, apesar de serem muito menores que o genoma humano, não deixam de ser tão complexos quanto. Mesmo nos seres mais “simples” e unicelulares, existem fortes evidências de que os mecanismos complexos tiveram origem repentina. Pesquisas recentes têm revelado que o genoma humano e mesmo o das plantas (estudo da <i>Science</i>) não funcionam sozinhos; dependem de e estão associados aos milhares de outros genomas de microrganismos que vivem em íntima relação com seu hospedeiro. Nesse contexto, podemos dizer que os humanos possuem um segundo genoma chamado de <i>microbioma</i>. <br />
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<b>Quais você acha são as maiores fragilidades da teoria da evolução e do modelo criacionista?</b><br />
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No contexto da metodologia científica, ambos têm suas limitações. Na teoria da evolução, não podemos provar a existência de um ancestral universal – que é a base da teoria; e no modelo criacionista, não podemos provar a existência do Criador. <br />
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<b>Por queexiste tanto preconceito no meio acadêmico e na mídia secular contra pesquisadores criacionistas?</b><br />
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O preconceito parece ainda ser um reflexo desencadeado pelo Iluminismo. Aparentemente, no meio acadêmico, o criacionismo está fortemente associado às ideias medievais de um período em que o conhecimento foi monopolizado pela igreja cristã da época.<br />
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<b>Por ser criacionista, você enfrentou algum tipo de preconceito durante seu tempo de estudos?</b> <br />
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Felizmente, não. <br />
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<b>O método científico (naturalismo metodológico) é uma boa ferramenta humana. Mas o que dizer do naturalismo filosófico que muitas vezes “contamina” as pesquisas científicas?</b><br />
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Esse pensamento é fruto da falta de reconhecimento das limitações humanas. O fato de não termos ferramentas para acessar e entender algo, não quer dizer que ele não exista.<br />
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<b>Há quem diga que o criacionista não pode ser um bom cientista. O que você diz disso?</b><br />
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Ser cientista não significa ser evolucionista. Um cientista legítimo mantém a mente aberta e reconhece as limitações do método científico. Essa é uma postura de humildade diante da natureza.<br />
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<b>Como foram as bases da sua educação?</b><br />
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Estudei na escola adventista do 5º ao 8º ano do ensino fundamental. Os demais anos do ensino fundamental, médio e superior foram cursados no sistema público de educação. Nasci em família adventista e, durante minha infância, estive envolvido com todas as atividades proporcionadas pela igreja, como clube de desbravadores, conjuntos e corais. Como tive o privilégio de pertencer a uma igreja jovem e vibrante (a Igreja Adventista Central de Limeira), servi em várias funções de liderança, incluindo diretoria da Escola Sabatina, do coral jovem, do Ministério Jovem e ancionato. <br />
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<b>Como você avalia a controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo?</b><br />
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Há alguns anos, assisti a um debate sobre evolucionismo e criacionismo realizado no campus da Unesp, em Rio Claro. De um lado, alguns professores da Unesp, e de outro, os Drs. Rui Vieira, Nahor Neves de Souza Jr. e outros. Esse, assim como outros debates, tomou rapidamente o rumo das discussões pessoais e filosóficas. Infelizmente, a postura das pessoas que participam desses fóruns é extremamente defensiva e não permite uma discussão sincera no campo da ciência. Como adventistas, deveríamos ter toda a tranquilidade em expor nosso modelo e reconhecer suas falhas. Um exemplo dessa postura é a agressividade de Richard Dawkins, no livro <i>Deus um Delírio</i>, mas ela não é tão diferente do tom irônico e também agressivo de alguns criacionistas, que tratam de um assunto muito interessante, mas num discurso não tão seguro. Até aqui, tenho concluído que a melhor maneira de lidar com esse assunto consiste em expor com segurança nossos pensamentos, mas sem ataques gratuitos aos evolucionistas; que a crítica seja dirigida ao evolucionismo.<br />
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<b>O que você tem a dizer sobre o blog www.criacionismo.com.br, levando em conta que ele é mantido por um jornalista interessado, mas leigo em ciências?</b><br />
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Não é por acaso que o blog tem cerca de três mil visitas por dia. Você tem realizado um trabalho excelente que tem servido de referência não apenas no meio adventista. Os pontos fortes são a atualização e a seleção dos tópicos. Desejo que Deus continue lhe inspirando nesse trabalho.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-69084850359372635762011-04-22T18:51:00.000-07:002011-04-22T18:51:42.445-07:00Terra de Esperança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh8UGdLABdtEbpKvhemkqW2_oieRI57JVu5FbsiKUxjHobgLfjR86ZKvhdhEOGcLHa2tKCulbrchVctZzgqxOS8nnMXWAYrpFWwGxVz0lvWjLzuIo_bLXpbEUP0P7J4ruHE5Y_xQ/s1600/floyd+greenleaf.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="200" width="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh8UGdLABdtEbpKvhemkqW2_oieRI57JVu5FbsiKUxjHobgLfjR86ZKvhdhEOGcLHa2tKCulbrchVctZzgqxOS8nnMXWAYrpFWwGxVz0lvWjLzuIo_bLXpbEUP0P7J4ruHE5Y_xQ/s200/floyd+greenleaf.jpg" /></a></div>Floyd Greenleaf nasceu em setembro de 1931, em Braintree, Vermont, Estados Unidos. Estudou no Southern Missionary College, onde se formou em História e Religião. É mestre em ciência com ênfase em história e Ph.D em história latino-americana. Lecionou por vários anos, desde o ensino fundamental, passando pelos ensinos médio e superior, tendo sido também vice-presidente acadêmico do Southern College of Seventh-day Adventists, de 1987 a 1996. Autor de inúmeros artigos publicados em diferentes periódicos, escreveu também os livros <i>Light Bearers: A History of the Seventh-day Adventist Church</i>, em coautoria com Richard Schwarz (publicado em português pela Unaspress com o título <i>Portadores de Luz</i>); <i>In Passion for the World: A History of Seventh-day Adventist Education</i>; entre outros. Casado com Betty June Wallace, tem três filhos.<br />
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Nesta entrevista, concedida ao jornalista Michelson Borges, o Dr. Greenleaf fala sobre o livro <i>Terra de Esperança</i>, que a Casa Publicadora Brasileira lança no mês de maio, e sobre os primórdios do adventismo no continente sul-americano:<br />
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<b>Como surgiu a ideia de escrever um livro sobre a história do adventismo na América do Sul?</b><br />
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Eu não sei dizer a hora ou o lugar, mas, em algum momento, durante meus estudos do doutorado em história da América Latina, surgiu a ideia de que eu deveria conhecer mais sobre o Adventismo nos países os quais eu estava estudando. Em benefício dos alunos que se matricularam na aula de História da América Latina, na qual lecionei, planejei escrever apenas um breve relato do desenvolvimento de nossa igreja. O projeto cresceu muito mais do que eu havia previsto no princípio.<br />
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<b>O livro do pastor pioneiro Frank Westphal, no qual ele narra o trabalho que realizou neste continente, tem como título <i>Pioneering the Neglected Continent </i>(<i>Desbravando o Continente Negligenciado</i>). Por que o senhor acha que ele deu esse título ao livro? O senhor concorda que este tenha sido um “continente negligenciado”?</b><br />
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Frank Westphal não foi o primeiro ou o último a empregar o termo “continente negligenciado” para a América do Sul. Foi uma expressão popular entre os estudiosos e escritores no fim do século 19 e ainda no século 20. Provavelmente, expressava o fato de que muitos falharam em valorizar a importância da América do Sul e o papel que iria exercer em questões mundiais.<br />
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<b>Que fontes o senhor pesquisou para escrever <i>Terra de Esperança</i>?</b><br />
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A história geral sobre a América Latina estabeleceu um contexto para o lugar que o Adventismo preencheu na América do Sul. Minha fonte mais rica foram correspondências nos arquivos da Associação Geral. Eu li milhares de cartas de missionários e obreiros sul-americanos. Centenas de artigos de revistas argentinas, brasileiras e norte-americanas proveram muitas informações, assim como artigos do <i>South American Bulletin</i>. Também li muitos relatos pessoais que missionários e obreiros sul-americanos escreveram. Dependi de sul-americanos que finalizaram estudos do adventismo em sua região. Também realizei entrevistas com líderes da igreja; alguns deles sul-americanos. Fiz uma pesquisa limitada nos arquivos nacionais dos Estados Unidos, em Washington.<br />
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<b>De tudo o que o senhor pesquisou e leu para produzir sua obra, mencione alguma situação que mais o marcou.</b><br />
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Minha pesquisa ampliou e enriqueceu minha compreensão sobre nossa igreja, o que tem sido de valor inestimável para mim. Desenvolvi maior admiração pela maneira como nossa denominação trabalha. Uma das maiores satisfações foi ver quantos sul-americanos estudaram sua própria região e o papel que eles desempenham na organização adventista global. Lendo o que os sul-americanos escreveram e vendo o que eles fizeram, isso me ajudou a ver o crescimento do adventismo sob um ponto de vista favorável. Uma das mais memoráveis experiências aconteceu em 1977, quando minha esposa e eu passamos um mês visitando a América do Sul. Começamos essa viagem no Peru e terminamos com a visita à Brasília e um passeio pela nova sede da Divisão Sul-americana – para ver com meus próprios olhos alguns dos lugares com interesse histórico e denominacional na América do Sul. Foi uma experiência inesquecível, que não apenas me deu uma noção do continente, mas também foi muito inspiradora.<br />
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<b>O adventismo alcançou o Brasil por meio das publicações. Graças à leitura de livros e revistas que aqui chegaram antes dos missionários de carne e osso, muitas pessoas já haviam abraçado a mensagem adventista antes de terem contato com os primeiros evangelistas e pastores. Como o senhor avalia o papel da página impressa no trabalho de evangelismo no continente sul-americano, ontem e hoje?</b><br />
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Nós nunca deveríamos subestimar o impacto da literatura no desenvolvimento do adventismo na América do Sul ou em qualquer outro lugar. As histórias dos começos do adventismo são todas parecidas: alguém leu um artigo ou um livro que levantou dúvidas e a busca pela verdade bíblica começou. É o cumprimento da visão de Ellen White em 1848, quando ela viu materiais publicados circulando a terra como torrentes de luz. Nós temos muitas maneiras eletrônicas de comunicação hoje, mas, apesar do quão eficiente nossa tecnologia possa ser, nunca devemos minimizar a importância do material impresso.<br />
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<b>Nos primórdios do adventismo no Brasil, a literatura foi espalhada pela região de Brusque, SC, por meio de mercadorias embrulhadas em páginas de revistas adventistas e até mesmo graças a um bêbado que trocava as publicações por cachaça (<a href="http://www.adventismo.blogspot.com/"target="_blank">confira aqui</a>). Que outras situações inusitadas que revelam a ampla atuação de Deus o senhor encontrou em suas pesquisas?</b><br />
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Uma experiência semelhante ocorreu quando as famílias Peverini e Dupertuis, na Argentina, à parte uma da outra, leram o relato de um batismo adventista na Europa, no qual o autor fazia comentários jocosos. Em vez de convencer essas duas famílias de que o adventismo era uma tolice, o artigo despertou interesse nos leitores a ponto de procurarem mais informações sobre o assunto. No fim, eles se tornaram os primeiros crentes adventistas na América do Sul. Veja que benção essas famílias foram para nossa igreja! Dificuldades extremas frequentemente produzem uma fé mais forte e comprometimento, em vez de uma atitude de derrotismo. <br />
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<b>Além da literatura, que outros meios de evangelismo tiveram grande sucesso na disseminação do adventismo na América do Sul?</b> <br />
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Sob meu ponto de vista, os sul-americanos estão na vanguarda do evangelismo público transformador, tornando a verdade bíblica relevante socialmente, bem como espiritualmente atrativa. E, é claro, a tecnologia contemporânea tornou viável para evangelistas alcançar milhares de ouvintes muito mais facilmente do que antes. No entanto, por mais surpreendente que essas técnicas sejam, a participação de tantos sul-americanos na conquista de pessoas me impressionou como uma distintiva característica do evangelismo sul-americano.<br />
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<b>Inicialmente, o adventismo teve maior penetração nas colônias alemãs, especialmente no Brasil, onde, até 1904, a pregação estava praticamente restrita a esses grupos. Por que foi assim?</b><br />
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Essa é uma história interessante. Durante o século 19, muitos alemães deixaram seus lares na Europa para procurar condições mais adequadas de vida em outro lugar. Alguns se estabeleceram nos Estados Unidos. Aproximadamente na mesma época, muitos colonos alemães que tinham vivido por anos na região do rio Volga e do Mar Negro tiveram problemas e migraram para a América do Sul e para os Estados Unidos. Conflitos religiosos foram grande parte da causa dessa migração.<br />
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Nos Estados Unidos, um número relativamente grande de imigrantes alemães se tornou adventista. Durante a década de 1890, na Alemanha, uma grande comunidade adventista emergiu nas proximidades da nossa casa publicadora em Hamburgo. Outra comunidade adventista se desenvolveu em Friedensau, onde uma nova escola gerou muitos missionários. O adventismo se desenvolveu muito bem entre os falantes de língua alemã e se espalhou de pessoa para pessoa, de país para país, por membros da família e amigos que escreveram um para o outro sobre isso.<br />
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Foi nas colônias alemãs na América do Sul que primeiramente surgiu o impulso mais forte do adventismo. Como os obreiros falantes da língua alemã estavam disponíveis, eles responderam ao chamado para ajudar. Foi necessário mais tempo para o adventismo gerar semelhante impulso entre as populações de fala espanhola e portuguesa.<br />
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<b>Em sua opinião, por que é importante que os membros da igreja conheçam nossa história denominacional?</b><br />
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Se nós não entendermos nossas origens e onde estivemos, será muito difícil saber para onde estamos indo, por que estamos indo e como devemos chegar lá.<br />
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<b>O que o leitor encontrará em seu livro? Por que lê-lo?</b><br />
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Eu enfatizei os começos do adventismo na América do Sul e segui falando sobre o crescimento das instituições. Após a 2ª Guerra Mundial, o evangelismo se tornou o mais poderoso tema no adventismo da América do Sul. Meu livro é bastante extenso e detalhado, mas eu tentei incluir suficientes histórias e pontos de interesse humano para tornar a leitura vantajosa. Espero que os leitores não apenas obtenham uma compreensão do adventismo na América do Sul, mas que experimentem a inspiração espiritual que a história representa.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0EK7dkzju3uzUQiabvk6vk8IqfxhDpST3yz7pq-F7ja3xpVT9e5XDI6Ttq3J87dxasdyYNgIBApfxWzZkQTxMGCaL5wgQGcTxfLAb51NIDzvzevfPNnZKf8EakUbPwIyCwmZYTA/s1600/terradeesperanca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="263" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0EK7dkzju3uzUQiabvk6vk8IqfxhDpST3yz7pq-F7ja3xpVT9e5XDI6Ttq3J87dxasdyYNgIBApfxWzZkQTxMGCaL5wgQGcTxfLAb51NIDzvzevfPNnZKf8EakUbPwIyCwmZYTA/s400/terradeesperanca.jpg" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-7956448463685520152011-03-02T19:04:00.000-08:002018-06-17T07:52:53.526-07:00"Quando e por que me tornei vegetariano"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA-vdxZMOWHcP_eeC1an9bJb6mleQn7XW1m64CBIgdJdRfpidBF4d5AzFMBVJGIU79qd1szkjiscR9spTPbhSp2TQkCoKwrtovK-vTZW0pnFOq6FGrkTAOZWVg2LD7zYG5DRudoA/s1600/vegetarianismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA-vdxZMOWHcP_eeC1an9bJb6mleQn7XW1m64CBIgdJdRfpidBF4d5AzFMBVJGIU79qd1szkjiscR9spTPbhSp2TQkCoKwrtovK-vTZW0pnFOq6FGrkTAOZWVg2LD7zYG5DRudoA/s200/vegetarianismo.jpg" width="200" /></a></div>
<b>Michelson, qual a sua experiência com o vegetarianismo?</b><br />
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Eu era recém-convertido quando comecei meu curso de jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, em 1992. Na pensão em que eu morava, havia alguns jovens estudantes adventistas; um deles cursava engenharia de alimentos e o outro, processamento de dados. Os dois eram vegetarianos. Nos tornamos amigos e eles viviam lendo para mim trechos dos livros <i>A Ciência do Bom Viver </i>e <i>Conselhos Sobre o Regime Alimentar</i>, de Ellen White. Aos poucos, fui me convencendo de que o estilo de vida orientado por Deus promove não apenas a saúde física, mas também a saúde mental e espiritual. Entendi que nossa mente (a “antena” de comunicação com o Céu) pode se tornar muito mais clara quando vivemos de acordo com as orientações divinas e nos alimentamos o mais corretamente possível. <br />
<br />
Depois de orar e pensar bastante, tomei a decisão de abandonar a dieta cárnea. Tornei-me, então, ovo-lacto-vegetariano. Mas não foi fácil. Não apenas porque o cheiro de churrasco e do peru que minha mãe sempre preparava na noite de Natal me eram tentadores, mas porque na universidade foi difícil obter uma dieta apropriada e a um preço razoável. Como tinha pouco dinheiro, eu costumava almoçar no restaurante universitário, que servia refeições a preços baixos. Como eu não mais consumia alimentos impuros, como a carne de porco, bacon, etc., praticamente não podia comer o feijão servido ali, quase sempre acompanhado de bacon ou toucinho. Comia arroz branco, carne bovina ou frango e salada. Quando deixei de comer carne, sobraram o arroz e a salada. Comecei a ficar magro e mal nutrido. Deixei o assunto com Deus e disse-Lhe: “Senhor, Tu me convidaste a uma reforma alimentar, agora Te peço que resolvas minha situação.”<br />
<br />
Naquela mesma semana em que orei, meus dois amigos vegetarianos e eu descobrimos que havia sido inaugurado um restaurante vegetariano no mesmo bairro em que estava localizada nossa pensão. O preço das refeições era um pouco alto para estudantes sem dinheiro. Mas contornamos a situação da seguinte maneira: cada dia um de nós ia ao restaurante, enchia uma marmita grande e depois, em casa, a repartíamos em três porções. Era o suficiente para cada um de nós, o alimento era delicioso e melhor: ficava quase ao mesmo preço do almoço no restaurante universitário! Naquela época, aprendi que, quando queremos fazer a vontade de Deus, ele abre as portas.<br />
<br />
Ah, sim, com o tempo, o cheiro do churrasco e do peru não mais me atraíam. Deus mudou meus gostos. Sem contar que também me convenci de que não é justo, num país com abundância de alimentos vegetais, como o nosso, permitir que animais sejam mortos simplesmente para satisfazer meu apetite.<br />
<br />
<b>Você acha importante a mudança na alimentação? Por quê?</b><br />
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Não vou responder diretamente a essa pergunta. Deixarei que a autora que motivou minha decisão o faça: “Satanás... sabe que as pessoas que têm hábitos errôneos e corpo doente, não podem servir a Deus tão resoluta, perseverante e puramente como se fossem sãos. Um corpo doente afeta o cérebro. Com a mente servimos ao Senhor. A cabeça é a capital do corpo” (Ellen White, <i>Spiritual Gifts</i>, v. 4, p. 146).<br />
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“Satanás está constantemente alerta, para submeter a humanidade inteiramente ao seu controle. Seu mais forte poder sobre o homem exerce-se através do apetite, e este procura ele estimular de todos os modos possíveis” (<i>Conselhos Sobre o Regime Alimentar</i>, p. 150).<br />
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“Mediante a satisfação do paladar, o sistema nervoso torna-se irritado e debilita-se o poder do cérebro, tornando impossível pensar calma e racionalmente. Desequilibra-se a mente” (<i>Conselhos Sobre o Regime Alimentar</i>, p. 151).<br />
<br />
“O Redentor do mundo sabia que a condescendência com o apetite traria debilidade física, adormecendo órgãos perceptivos de maneira que se não discerniriam as coisas sagradas e eternas” (<i>Conselhos Sobre o Regime Alimentar</i>, p. 54).<br />
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“Muitos, por sua condescendência com o apetite, separam-se de Deus” (<i>Conselhos Sobre o Regime Alimentar</i>, p. 159).<br />
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“Com a mente servimos ao Senhor” (<i>Temperança</i>, p. 14).<br />
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“Repetidamente tem-se-me mostrado que Deus está trazendo de volta o Seu povo ao Seu desígnio original, isto é, que ele não dependa da carne de animais mortos. Ele gostaria que ensinássemos ao povo um caminho melhor. [...] Se a carne for abandonada, se o gosto não for estimulado nessa direção, se a apreciação por frutas e cereais for encorajada, logo será como Deus no início desejou que fosse. Nenhuma carne será usada por Seu povo” (<i>Conselhos Sobre o Regime Alimentar</i>, p. 82).<br />
<br />
O que mais eu poderia dizer? Só me resta assinar embaixo e pedir forças a Deus para continuar buscando um “caminho melhor”.<br />
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<b>Quais as dificuldades que você encontra na alimentação da família, principalmente das crianças?</b><br />
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Minha esposa também se tornou ovo-lacto-vegetariana mais ou menos na mesma época em que eu tomei essa mesma decisão, quando ainda nem nos conhecíamos. Ambos desfrutamos de mais saúde a partir de então. Meus filhos nunca comeram carne e espero que nunca o façam. Para eles, tudo é mais fácil, pois já nasceram nesse contexto. Eles consideram os animais como amigos, não comida. Atualmente, consumimos ovos caipiras, de vez em quando, e procuramos usar tanto quanto possível o leite de soja. Consumimos frutas e castanhas e bebemos sucos em lugar de cevada e refrigerantes (que minhas filhas odeiam, graças a Deus). Ainda temos muito para melhorar no que diz respeito ao estilo de vida saudável, que tem que ver não apenas com alimentação. Mas, com paciência, determinação, equilíbrio e, mais importante, com a ajuda de Deus, tudo é possível.<br />
<br />
<b>Quais os benefícios encontrados por você na alimentação natural e no estilo de vida saudável?</b><br />
<br />
Vejo basicamente dois benefícios: o mais óbvio deles é a saúde de modo geral. E quando estamos fisicamente bem, a mente funciona melhor e podemos ser mais úteis a Deus e ao semelhante. Em segundo lugar, o estilo de vida saudável e o vegetarianismo mudam nossa maneira de encarar a vida. Quando abandonamos a dieta cárnea, nos tornamos mais sensíveis em relação à natureza. Passamos a ver os animais como “companheiros de planeta”, dignos e merecedores da vida. O que não podemos é ir a extremos a ponto de valorizar mais a vida dos animais do que a vida humana, ou de fazer da dieta nosso único assunto (a ponto de nos tornarmos <i>vegechatos</i>). Também não podemos ser intolerantes com as pessoas que vivem de maneira diferente. Temos que respeitar e amar as pessoas, e influenciá-las pelo exemplo de uma vida mansa, saudável e equilibrada.<br />
<br />
<b>Qual o conselho que você daria para as pessoas que gostariam de mudar a alimentação e ainda não conseguiram?</b><br />
<br />
Que entreguem o caso a Deus (o maior interessado na saúde delas, de acordo com 3 João 2) e façam esforços decididos nessa direção. Comecem mudando um hábito de cada vez e progridam nessas mudanças. O importante é não desconsiderar o assunto como se fosse de menor importância, nem tampouco estacionar na reforma da vida. Devemos aprender e crescer sempre. Há pessoas que dedicam horas e horas para aprender como funciona um carro ou um computador. Leem manuais e buscam informações. Quanto mais vale o nosso corpo? Não deveríamos muito mais ler e estudar sobre o funcionamento do organismo a fim de mantê-lo nas melhores condições possíveis?Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19768511.post-46826442264990253962011-02-11T08:05:00.000-08:002011-02-11T08:06:20.100-08:00Um jeito novo de viver<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYo8a9W2YxVMKC-ORgL03rlZDobo9DVnesu_qGI8KaRA-mrU1iS_aDJ47uc_4C-mC964gZTxIOzkmcNTwfPMDoeZWQHUKPGAAuIDdL5pEL8nlqB84ocIAqJuXFm2FoQxvePEcIFg/s1600/Ana.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="200" width="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYo8a9W2YxVMKC-ORgL03rlZDobo9DVnesu_qGI8KaRA-mrU1iS_aDJ47uc_4C-mC964gZTxIOzkmcNTwfPMDoeZWQHUKPGAAuIDdL5pEL8nlqB84ocIAqJuXFm2FoQxvePEcIFg/s200/Ana.jpg" /></a></div><blockquote><i>Ela deixou a fama de lado para encontrar a verdadeira felicidade</i></blockquote><br />
Ana Caram nasceu em Presidente Prudente, interior de São Paulo, em 1958. Aos 13 anos de idade já gravava <i>jingles </i>e ganhou vários prêmios interpretando canções próprias em festivais. Fez estudos de composição e regência na Unicamp, cantou em casas noturnas e viajou pelo mundo apresentando a música popular brasileira em países como Estados Unidos, Japão, Alemanha e em lugares da Europa e África. Reconhecida por publicações importantes como o jornal <i>New York Times</i>, Ana foi citada por uma revista especializada entre os duzentos maiores cantores de jazz do mundo. Seu primeiro CD contou com a participação dos músicos Tom Jobim e Paquito D’Rivera e ajudou a difundir a bossa nova pelo mundo. <br />
<br />
Mesmo no alto da fama e com uma carreira promissora, Ana afirma que nunca havia sentido paz e verdadeira realização, até que um dia encontrou esperança nas páginas da Bíblia Sagrada. Ana superou o preconceito que tinha contra o cristianismo, estudou as Escrituras e, finalmente, descobriu novo sentido para a vida. Ou seria a verdadeira “bossa nova”? A palavra “bossa” era um termo da gíria carioca que, no fim dos anos cinquenta, significava “jeito”, “maneira”, “modo”. Quando alguém fazia algo de modo diferente, original, de maneira fácil e simples, dizia-se que essa pessoa tinha “bossa”. Graças a Jesus, Ana descobriu um novo jeito de viver – o único que traz verdadeira paz.<br />
<br />
Batizada em 2005 na Igreja Adventista do Sétimo Dia, desde então vem usando seu talento para honrar o nome de Deus. Nesta entrevista concedida a Michelson Borges, ela conta mais detalhes dessa bonita história de conversão. <br />
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<b>Fale um pouco sobre sua infância numa família de músicos.</b><br />
<br />
Fui criada num ambiente extremamente musical. Meu pai, Jamil Caram, grande músico de seresta e chorinho, toca violão, cavaquinho e bandolim. Somos cinco filhos, duas mulheres e três homens. Todos tocam e cantam. Os fins de semana sempre foram marcados por muita música e amigos em casa. Comecei a cantar em festinhas na escola e encontros em família. Compus minha primeira música aos dez anos de idade. Aos treze anos, gravei meu primeiro <i>jingle</i>. Cantei em festivais e sempre ganhei em primeiro e segundo lugar, e recebi também prêmios de melhor intérprete. <br />
<br />
<b>Como foi o início de sua carreira musical profissional e que decepções enfrentou nesse meio?</b><br />
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Comecei a cantar na noite em São Paulo e fiz isso por alguns anos. Um dia resolvi mudar para o Rio de Janeiro com o propósito de ser famosa; esse era o meu maior sonho. O Rio sempre foi a capital dos sonhos da fama.<br />
<br />
Conhecendo pessoas do meio artístico, pude perceber que era impossível ter sucesso sem ceder meus princípios. O sentimento que eu tinha era de inadequação ao mundo e isso me deixava bem triste, pois queria alcançar o sucesso apenas com o meu talento, o meu trabalho. Sentia no coração um vazio e atribuía isso à falta de reconhecimento do meu trabalho musical. Desencadeou-se um processo de depressão muito forte. Eu chegava a passar dias num quarto fechado, sem comer, tomar banho; não queria ver ninguém.<br />
<br />
Então fui buscar ajuda primeiramente em terapias e, depois, em seitas, religiões, centros espíritas de varias linhas, e nada de saciar minha sede e preencher meu vazio.<br />
<br />
Um dia fui convidada por um grande músico saxofonista norte-americano, o Paquito D’Rivera, para ir à Finlândia com ele e realizar <i>shows </i>em festivais de jazz. Aceitei o convite e foi um sucesso total. Então pensei: “Agora minha vida vai dar certo e adeus tristezas.” Depois fui para Nova York com o Paquito. Ele me convidou para cantar com a banda dele no Carnegie Hall, no maior festival de <i>jazz </i>do mundo. <br />
<br />
<b>Nessa noite, depois da apresentação, você chorou no camarim. Por quê?</b><br />
<br />
Eu achava que tudo iria mudar e que eu finalmente seria feliz. Mas, quando cheguei ao camarim, senti uma solidão enorme, embora houvesse um monte de pessoas querendo conversar comigo. Foi um sentimento dúbio. Depois daquele <i>show</i>, assinei contrato com uma gravadora e fiquei morando nos Estados Unidos. Gravei nove CDs pela Chesky Records. O primeiro teve participação de Tom Jobim e do próprio Paquito. Então comecei a viajar muito. Fui citada nos maiores jornais e revistas do mundo do jazz. Mas minha vida continuava na mesma solidão e o vazio profundo persistia no coração. Em meio a essas viagens, eu continuava buscando com afinco alguma coisa que explicasse esse sentimento. Em cada hotel em que ficava, depois dos <i>shows </i>e entrevistas, eu chorava de solidão e desespero. <br />
<br />
<b>Você também buscou orientação na astrologia e nos conselhos de uma “guru”. Isso ajudou?</b><br />
<br />
Ajudava momentaneamente, porém pouco. O astrólogo sempre falava quase a mesma coisa. Às vezes, me atrapalhava e muito, pois ficava esperando que o que ele dizia iria dar certo. <br />
<br />
<b>Você também experimentou o culto do Daime. Como foi isso?</b><br />
<br />
O culto do Daime foi uma das piores coisas que fiz. Tomei um líquido horrível pensando que iria sair dali com a paz que eu sempre busquei. Acredito que as pessoas que estavam ali comigo também buscavam o mesmo que eu. Saí dali razoavelmente bem, mas dois dias depois a queda foi pior.<br />
<br />
<b>Esse tipo de sentimento é comum no meio artístico?</b> <br />
<br />
As pessoas no meio artístico estão sempre procurando engrandecer o ego. O artista geralmente é egocêntrico. Ele busca a fama custe o que custar e quando a alcança vê que ela não preenche o vazio que ele sente. Então continua suas buscas em relações, bebidas, aventuras. E isso não tem fim.<br />
<br />
<b>O que você pensava a respeito de Deus, de religião e dos religiosos, nessa época?</b><br />
<br />
Acreditava que Deus era uma “força maior”, uma energia. Achava que Deus era bom, mas que, às vezes, castigava. Sempre tive preconceito com relação aos crentes, aos que andavam com a Bíblia embaixo do braço. Pensava que eram pessoas ignorantes, fanáticas e que achavam que tudo que era bom era proibido. Na verdade, eu mal sabia que muitas coisas consideradas boas para o “mundo” são más e nos levam cada vez mais para longe dEle. <br />
<br />
<b>Por que resolveu voltar ao Brasil?</b><br />
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A família e os amigos para mim são preciosos e eu sentia muita falta de todos.<br />
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<b>Como foi seu primeiro contato com a mensagem bíblica?</b> <br />
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Certo dia, um amigo do meu esposo, o Kiko Cardoso, esteve em nossa casa pela primeira vez e senti algo diferente nele. Depois soube que ele era crente. Ele nos convidou para irmos ao estudo bíblico na casa da irmã dele, a Aline. Achei o convite meio esquisito, pois não tinha vontade de ler a Bíblia, por puro preconceito. Mas a Aline foi à nossa casa e no primeiro contato gostamos muito dela. Então aceitamos o convite e fomos ao estudo. Meu esposo, o Marcelo, havia perdido o pai fazia pouco tempo. Ele estava muito triste e o estudo da Bíblia o confortou. Deu-lhe esperança.<br />
<br />
<b>Nessa época, vocês já tinham um filho. A paternidade influenciou de alguma forma essa busca de Deus?</b><br />
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Sim, influenciou também, pois meu esposo e eu não queríamos criar nosso filho num mundo tão cheio de maldade, sem uma religião. <br />
<br />
Depois de começar a estudar a Bíblia, o que mudou em sua vida? Por que a Bíblia, diferentemente de outras “filosofias de vida” que você tentou seguir, fez sentido para você?<br />
<br />
Quando comecei a estudar a Bíblia, conheci a pessoa de Jesus e me encantei com os ensinamentos dEle: o amor verdadeiro e o perdão. Entendi que existe vida eterna e, por conseguinte, a perfeição. Aprendi que Jesus me ama tanto a ponto de dar a vida por mim. Essa é a verdade que encontrei e que me trouxe paz, a paz que tanto busquei por quase trinta anos. Era bom demais saber que o Criador do Universo Se preocupa comigo e me oferece a vida eterna em plena perfeição ao lado dEle! Eu só poderia dizer humildemente: “Obrigada, Senhor!” <br />
<br />
Depois de tudo o que vivi, eu sei e posso dizer que encontrei finalmente a Verdade, porque toda essa vivência que eu tive antes não me trouxe a paz que sinto hoje. Agora posso dizer: “Sou livre em Jesus Cristo! A verdade me trouxe paz e liberdade. Me sinto feliz em ser diferente do mundo e em estar no caminho oposto ao do mundo, e quero contar a todos que Jesus Cristo me salvou!”<br />
<br />
<b>Como seus amigos, colegas de profissão e familiares encararam sua mudança?</b><br />
<br />
No começo, minha família ficava fazendo chacota por causa das mudanças de hábito, principalmente no que diz respeito à alimentação. Quanto aos amigos, a maioria foi se afastando aos poucos. Pouquíssimos estão ainda por perto e manifestam algum interesse. Mantive um grupo de estudos bíblicos em minha casa, em São Paulo, durante quatro anos, e muitos amigos passaram por lá. Foi uma bênção. <br />
<br />
<b>Você foi batizada em 2005. A partir de então, você começou a usar seu talento e conhecimentos para louvar a Deus. Mas o que mudou em sua música?</b><br />
<br />
Mudou a maneira de cantar, pois hoje eu canto o que vivo. Cantar e falar do amor de Deus é o mais sublime sentimento. <br />
<br />
<b>Em sua opinião, qual a música ideal para adorar a Deus?</b><br />
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Penso que a música ideal para adorar a Deus seja aquela calma, mas ao mesmo tempo alegre, pois é uma forma de oração e deve refletir nossa gratidão a Deus por tudo o que Ele é e tem feito por nós. Quando louvamos, nosso coração deve sentir paz; isso quer dizer que o Espírito de Deus está presente. <br />
<br />
<b>Suas canções são caracterizadas pela tranquilidade e simplicidade. Como encara o atual predomínio de instrumentos percussivos e de certos “malabarismos” vocais que mais parecem chamar atenção para o cantor do que para Deus?</b><br />
<br />
Cada cantor tem sua maneira de louvar a Deus. Resta saber se, depois de uma mensagem musical, todos os que estavam ouvindo sentiram a presença do Espírito Santo de Deus e se o próprio cantor saiu repleto de paz. <br />
<br />
<b>Você deixou de lado dinheiro, fama e prestígio. O que lhe traz felicidade atualmente?</b><br />
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Hoje o que mais me deixa feliz é poder, do púlpito, compartilhar o amor do nosso maravilhoso e misericordioso Deus; esse Deus que mudou minha vida. <br />
<br />
<b>Qual sua motivação para cantar e testemunhar?</b> <br />
<br />
É saber que, por meio do canto e do testemunho, Deus pode me usar para ajudar uma pessoa a tomar a decisão ao lado dEle. <br />
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<b>Deixe uma mensagem para o leitor.</b><br />
<br />
Querido irmão de fé, já ouço os passos de Jesus voltando para nos buscar. Por favor, reavivemos nossa vida, nosso coração com muita comunhão. Somente assim poderemos pregar o evangelho por meio de nossas atitudes, afeto e vida, para que as pessoas sintam que, na essência, somos diferentes, porém, felizes. Deus nos abençoe. Amém!Unknownnoreply@blogger.com